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1.
Biosci. j ; 22(2): 133-137, May-Aug. 2006. ilus
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-561909

RESUMO

O objetivo deste trabalho é a descrição da anatomia macroscópica da artéria coronária direitaquanto à sua origem, ramos ventriculares, trajeto e território de distribuição em 25 macacos da espécie Cebus apella (macaco prego) por meio de injeção de neoprene látex 601 A (Du Pont do Brasil S/A) e posterior dissecação. A artéria coronária direita originou-se do seio coronariano direito da aorta, percorrendo o sulco coronário e dirigindo se à direita em todos os casos. Seu primeiro ramo, o infundibular, teve origem a partir de um tronco comum com o ramo circunflexo direito em 64% dos casos, sendo que nos demais surgiu diretamente da aorta ascendente. Em 28% das peças, proximalmente à margem aguda do coração, emitiu uma artéria que seguiu um trajeto oblíquo em relação à face lateral do ventrículo direito e que se destinou à parede caudal desta câmara. Em 16% dos casos tal ramo preencheu o sulco interventricular subsinuoso como artéria interventricular subsinuosa. Ao atingir este sulco a artéria se dirigiu ao ápice, sendo que em 48% dos casos ocupou somente seu 1/3 proximal. Nos demais, atingiu a região do ápice anastomosando-se com a artéria interventricular paraconal da artéria coronária esquerda.


This report is concerned with a description of the origins, ventricular branches and distributionof the right coronary artery. Twenty-five hearts were used, taken from Cebus apella (Capuchin monkey) of varyingages. The coronary artery was filled with an injection of neoprene látex 601 A (Du Pont do Brasil S/A) colored bya specific pigment through the right femoral artery. The right coronary artery emerged from de ascendent aorta at the level of the free edge of the right semilunar cusp in all cases. In 36% of the cases, its first branch, the infundibular branch, emerged from the right coronary aortic sinus. It entered in the sulcus coronarius as the right circumflex artery. Then it arounded the acute margo (lateral border of the right ventricle) at which point one large branch was observed. Proximaly to the acute edge it gave off one branch that rounded this edge and supplied the caudal wall of right ventricle (28% of the cases). In 5 cases the right marginal vessel emerged from it. Posteriorly the right circumflex branch remained in the sulcus coronarius for variable distances. Then it turned abruptly to run in the subsinuosal interventricular sulcus as the subsinuosal interventricular branch. In 48% of the cases, this vessel occupied 1/3 of the sulcus. In remain cases, it extended as far as the apex where it anastomosed with the paraconal interventricular branch from the left coronary artery.


Assuntos
Animais , Masculino , Feminino , Adulto , Cebus , Circulação Coronária , Vasos Coronários , Vasos Coronários/anatomia & histologia
2.
Rev. bras. cir. cardiovasc ; 7(4): 250-5, out.-dez. 1992. ilus
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-164374

RESUMO

Uma das causas mais freqüentes de prolapso valvar mitral, com conseqüente regurgitaçao, é a rotura de cordas tendíneas. Várias técnicas têm sido empregadas em tal situaçao. Entretanto, a substituiçao valvar mitral tem sido o procedimento mais utilizado. É apresentada uma nova técnica cirúrgica empregada em 4 pacientes com insuficiência valvar mitral severa devido a rotura de cordas tendíneas da cúspide anterior da valva mitral. Um autotransplante de cordas da vliva tricúspide para a valva mitral é realizado. Em 2 casos, um retalho é retirado da cúspide anterior da valva tricúspide com cordas tendíneas e parte do músculo papilar correspondente. Nos outros 2 casos a cúspide posterior da valva tricúspide foi retirada, inteiramente, com cordas e músculo papilar. Na primeira variante técnica, a cúspide anterior da valva tricúspide foi reparada e, na segunda, através, da plicatura do anel, a valva tricúspide foi transformada em bicúspide. A peça retirada é transplantada para a valva mitral, sendo suturada a cúspide doadora com a cúspide anterior da valva mitral e o músculo papilar doador com o topo do músculo papilar posterior da valva mitral em 3 casos e com o músculo papilar anterior e l caso. Os 4 pacientes foram reestudados clínica e laboratorialmente aos 15, ll, 2 e l mês de pós-operatório, respectivamente, com execelente evoluçao. Apesar da limitada experiência, acreditamos ser esta nova técnica uma boa alternativa para o tratamento cirúrgico da insuficiência mitral por rotura de cordas tendíneas da cúspide anterior.


Assuntos
Feminino , Humanos , Idoso , Adulto , Cordas Tendinosas/transplante , Prolapso da Valva Mitral/cirurgia , Transplante Autólogo , Insuficiência da Valva Mitral/cirurgia , Retalhos Cirúrgicos
3.
Rev. bras. cir. cardiovasc ; 7(1): 14-21, jan.-mar. 1992. tab, graf
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-164345

RESUMO

A técnica de correçao cirúrgica da persistência do canal arterial (PCA) com ligadura tripla por via extrapleural é apresentada. Após anestesia geral, a criança é posicionada em decúbito lateral direito tendendo a decúbito ventral. Por uma pequena incisao acompanhando a borda inferior da escápuia, o canal arterial é dissecado e ligado duplamente com fios Poliester 2/0 e um ponto transfixante de Polipropileno 4/0. Essa técnica dispensa drenagem torácica. De setembro de 1988 a agosto de 1990, foram operados 47 pacientes portadores de PCA. Destes, 40 foram submetidos à técnica. A idade variou de quatro meses a ll anos com média de 3,1 ñ 3,0 anos (Tabela 1). Vinte e quatro crianças eram do sexo feminino e 16 do masculino. Vinte crianças (5O por cento) tinham idade menor que um ano. Nao foi registrada nenhuma intercorrência intra ou pás-operatória. Todas as crianças foram seguidas no pós-operatório tardio com avaliaçao clínica, exame radiológico do tórax e ecodopplercardiografia. Nenhuma delas apresentou recanalizaçao ou lesao de nervo recorrente, num seguimento que variou desetea 3O meses, com média de l5,3 meses. Em nossa experiência, a ligadura do canal arterial mostrou-se benigna quanto ao intra e ao pós-operatório, nao apresentando mortalidade imediata ou tardia. Essa técnica deve ser utilizada como de escolha na correçao da PCA, principalmente com crianças de baixa idade e peso.


Assuntos
Criança , Pré-Escolar , Humanos , Lactente , Permeabilidade do Canal Arterial/cirurgia , Procedimentos Cirúrgicos Operatórios/métodos , Seguimentos , Estudos Retrospectivos
4.
Rev. bras. cir. cardiovasc ; 5(1): 16-25, abr. 1990. ilus
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-164289

RESUMO

Doenças congênitas, como a atresia pulmonar e a tétrade de Fallot, entre outras, têm sido corrigidas com o uso de condutos extracardíacos. Existe uma variedade de condutos, valvulados ou nao, que possibilita o acesso do fluxo sangüíneo do ventrículo direito à circulaçao pulmonar. Contudo, os tubos plásticos com válvulas biológicas ou metálicas apresentam problemas de degeneraçao e obstruçao da prótese e peeling do tubo, além do alto custo. A experiência adquirida com o pericárdio bovino tratado, mostrando-se impermeável e de fácil sutura, possibilitou a confecçao de tubos valvulados que, neste estudo, foram avaliados quanto a obstruçao, calcificaçao e dilataçao. A utilizaçao de um modelo experimental animal permitiu a avaliaçao periódica detalhada por ecodopplercardiografia e cateterismo durante um, três e seis meses de evoluçao. As peças recuperadas foram estudadas por microscopia óptica e raios X, com a análise de diversas regioes da bioprótese. O exame macroscópico mostrou o pericárdio dos tubos preservados com sinais de pseudo-endotelizaçao, e a maioria das válvulas com calcificaçao moderada, mas ainda com boa funçao. Sao apresentados e discutidos a técnica operatória empregada sem circulaçao extracorpórea e os resultados com o seguimento de cinco animais (carneiros), durante seis meses. Os autores concluem que o enxerto tubular valvulado de pericárdio bovino mostrou bons resultados na via de saída do ventrículo direito, permitindo prever um resultado satisfatório quando empregado em seres humanos, pela conhecida relaçao de degeneraçao acelerada das próteses biológicas no modelo experimental estudado, muitas vezes maior que no homem.


Assuntos
Animais , Feminino , Gravidez , Atresia Pulmonar/cirurgia , Tetralogia de Fallot/cirurgia , Angiografia , Bioprótese , Ecocardiografia Doppler , Estudo de Avaliação , Próteses Valvulares Cardíacas , Pericárdio , Ovinos
5.
Rev. bras. cir. cardiovasc ; 3(3): 141-58, dez.1988. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-95128

RESUMO

Foram estudados 1222 pacientes, submetidos a troca valvar simples, sendo 652 mitrais (Mi) e 570 aórticas (Ao). os paciente foram classificados por sexo, idade e etiologia. No grupo Mi. receberam 126 próteses mecânicas, como segue: 49 Björk-Shiley (B-S); 71 Liliehei-Kaster (L-K); 6 Hall-Kaster (H-K) e 526 próteses de pericárdio bovino IMC (PBIMC). O seguimento pós-operatório foi de 95% a 100%. A mortalidade hospitalar foi de 21% para a L-K e 9,5% para a PBIMC. A incidência de trombose e tromboembolismos em eventos por 100% pacientes-ano foi de 7,7; 5,6; 6,7 e 1,0 para: B-S, L-K, H-K e PBIMC, respectivamente. A incidência de calcificaçäo e roturas foi de 1,8 por 100 pacientes-ano para a PBIMC, e näo ocorreu nas próteses mecânicas. Solamente os pacientes com próteses mecânicas foram anticoagulados. O grupo Ao totalizou 336 próteses mecânicas (92B-S, 111L-K, 133H-K) e 234 PBIMC. O seguimento pós-operatório foi de 97% a 100%. A mortalidade hospitalar foi de 5,5% para o grupo das mecânicas e 2,6% para o das biológicas. A incidência de trombose e tromboembolismo em eventos por 100 pacientes-ano foi de 3,0 para B-S, 2-3 para L-K, 2,5 para H-K e 0,3 para PBIMC. Calcificaçäo, roturas e falhas mecânicas foram de 0,54 eventos por 100 pacientes-ano para PBIMC e de 0,38 eventos por 100 pacientes-ano para H-K. No grupo mecânico, os pacientes receberam aspirina e dipiridamol e 30% recebveram anticoagulante oral. Os autores concluíram que a sobrevida, de um modo geral, näo está relacionada ao tipo de prótese empregada. A incidência de trombose e tromboembolismo é mais elevada com válvulas mecânicas, e a taxa de complicaçöes é mias baixa com válvulas biológicas. a anticoagulaçäo oral é obrigatória para as próteses mecânicas na posiçäo Mi, mas näo és essencial nao posiçäo Ao. As biopróteses näo necessitam de anticoagulantes. Por estes motivos, os autores empregam, de rotina, próteses mecânicas para a posiçäo Ao, a menos que existam contra-indicaçöes, e biopróteses para a posiçäo Mi


Assuntos
Humanos , Criança , Adolescente , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Masculino , Feminino , Próteses Valvulares Cardíacas , Valva Aórtica/cirurgia , Valva Mitral/cirurgia , Bioprótese , Cuidados Pós-Operatórios , Estudos Retrospectivos
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