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1.
Ciênc. Saúde Colet. (Impr.) ; 28(5): 1525-1538, maio 2023. tab, graf
Artigo em Português | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1439802

RESUMO

Resumo Mato Grosso do Sul é líder nacional em mortes atribuíveis ao excesso de peso. O objetivo foi analisar a organização da gestão das ações da área de alimentação e nutrição dos municípios de MS. Estudo descritivo-exploratório realizado em MS, no qual cada gestor municipal de alimentação e nutrição respondeu sobre seu perfil, atuação, governança e financiamento. A análise de dados valeu-se de frequência, teste qui-quadrado e árvore de decisão. Todos participaram (n=79), a maioria era do sexo feminino (92,4%), raça/cor branca (62%), enfermeiros (45,6%) ou nutricionistas (36,7%). A gestão financeira mostrou-se tão incipiente no estado, que financiamentos específicos da área foram desprezados. A ausência de área técnica no organograma do município foi congruente com o desconhecimento de ações, metas e alocação de recursos; sua presença coincidiu com haver responsáveis técnicos formalmente indicados, política de alimentação e nutrição municipal, metas e elaboração de materiais. A árvore de decisão mostra que ter nutricionista na equipe traz efeitos positivos, como mais participação em processos decisórios. Falhas encontradas esclarecem, em parte, causas da grave situação do estado, e podem apoiar a criação de estratégias de intervenção.


Abstract The aim of the present study was to analyze the management organization of food and nutrition actions in the municipalities of Mato Grosso do Sul. This is a descriptive-exploratory study carried out in Mato Grosso do Sul, in which each municipal food and nutrition manager answered questions about performance, governance and financing profile. Data analysis applied frequency, chi-square test and decision tree tools. All cities were included (n=79). Most of the participants were female (92.4%), white (62%), nurses (45.6%) or nutritionists (36.7%). Financial management proved to be so incipient in the state since specific food and nutrition funding was neglected. The absence of a technical area in the municipality's organizational chart was consistent with the lack of knowledge of actions, goals and resource allocation. Their presence coincided with having formally appointed technical managers, municipal food and nutrition policy, goals and elaboration of specialized materials. The present study also proposed a decision tree pointing that having a nutritionist in the team led to a positive result. The failures found in this study partly clarify the causes of the unsettling situation in the state. Our findings can support the creation of intervention strategies.

2.
Campo Grande; dos Autores; 2023. 175 p. tab, ilus.
Monografia em Português | LILACS, ColecionaSUS, SES-MS | ID: biblio-1551733

RESUMO

Diante das dificuldades em padronizar fichas técnicas de preparações culinárias por parte dos profissionais atuantes na alimentação escolar, o CECANE/UFMS se propôs em realizar a elaboração de um receituário padrão. Tal documento tem o objetivo de auxiliar no planejamento, organização e execução do preparo das refeições nas escolas, de modo que este receituário se constitua como um instrumento de auxílio para melhor execução do PNAE nas escolas indígenas. Acompanhando o cenário nacional, a população indígena de Mato Grosso do Sul vem sofrendo com a insegurança alimentar e nutricional devido à carência de ingestão de proteínas, vitaminas e minerais, ocasionada pela redução do consumo de alimentos in natura e pelo aumento da oferta e acesso a alimentos industrializados com alto teor de açúcares, gorduras e aditivos alimentares. Essa situação é causada pela mudança dos hábitos alimentares ocasionada pela influência da população não-indígena, pela diminuição das terras indígenas, mudanças climáticas e escassez de alimentos (CHAMORRO; COMBÈS, 2015). Nesse contexto, o suporte governamental manifesto por meio da implantação de programas sociais e políticas públicas de alimentação e nutrição são ferramentas de extrema importância para combate à fome, garantia do direito à alimentação adequada e saudável, assim como a manutenção das tradições indígenas (CHAMORRO; COMBÈS, 2015). Dentre as ferramentas governamentais existentes para promover a Segurança Alimentar e Nutricional (SAN) no âmbito escolar, o PNAE desponta como um programa federal bem consolidado que viabiliza recursos financeiros para a alimentação dos estudantes e para ações de Educação Alimentar e Nutricional (EAN) nas comunidades (BRASIL, 2020). Os ditos materiais desenvolvidos pelo CECANE/UFMS visam tratar de temas tais quais o acesso aos alimentos de forma igualitária, bem como apoiar o desenvolvimento sustentável por meio do incentivo à compra de diferentes gêneros alimentícios produzidos pela agricultura familiar e pelos empreendedores familiares rurais, principalmente aqueles das comunidades tradicionais indígenas e quilombolas. Como disposto na legislação em relação aos cardápios escolares, seu planejamento e execução devem ser feitos pelo Responsável Técnico (RT) do PNAE, priorizandose a utilização de alimentos in natura ou minimamente processados, respeitando as necessidades nutricionais das respectivas faixas etárias, os hábitos alimentares locais, e atendendo às especificidades culturais das comunidades tradicionais, além de defender a sustentabilidade, sazonalidade e diversidade agrícola da região (BRASIL, 2020).


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Pré-Escolar , Criança , Adolescente , Indígenas Sul-Americanos/etnologia , Promoção da Saúde Alimentar e Nutricional/métodos , Guias Alimentares , Abastecimento de Alimentos/métodos , Brasil/etnologia , Recomendações Nutricionais/legislação & jurisprudência , Necessidades Nutricionais/fisiologia
3.
Campo Grande; s.n; 2023. 85 p.
Monografia em Português | LILACS, CONASS, SES-MS | ID: biblio-1537918

RESUMO

O Observatório de Condições Crônicas e Alimentação, o OCCA ­ MS, é uma iniciativa sul-mato grossense que conta com o apoio da Secretaria de Estado de Saúde (SES/MS) através da Gerência de Alimentação e Nutrição (GAN) para desenvolvimento de materiais educativos e pesquisa que apoiem a implementação da Política Nacional de Alimentação e Nutrição (PNAN) no estado. A iniciativa está financiada por meio de duas chamadas públicas de pesquisa CNPq/MS/SAS/DEPROS/CGAN que juntas contam com quase 700 mil reais em recursos. A situação da má nutrição no território do estado segue descrita por via de inquéritos nacionais de saúde e de demografia, indicando que a obesidade no Mato Grosso do Sul é grave. Também mediante aos dados de vigilância anuais, como o VIGITEL, há indícios de constante aumento e agravamento dessa condição. Portanto, a ação do Ministério da Saúde, com o financiamento através do Fundo Nacional de Saúde, concretizou a chamada 26/2018 para capacitação e formação de iniciativas estaduais a fim de iniciar no Brasil uma frente de enfrentamento para tal situação. Ademais, no ano de 2020, o grupo OCCA, então Rede de Enfrentamento e Controle da Obesidade no âmbito da Atenção Básica de Mato Grosso do Sul ­ REDE ECO-AB, iniciou a consulta aos gestores municipais envolvidos acerca das ações de alimentação e nutrição para enfrentamento da obesidade e da implantação da Política Nacional de Alimentação e Nutrição (PNAN). Assim, o presente documento cogita demonstrar a situação relatada pelos gestores em relação à alimentação e nutrição no relatório para que o SUS e, principalmente, a Atenção Primária à Saúde do estado do Mato Grosso do Sul possam se organizar no enfrentamento e controle dessa conjuntura. Ao aplicar o questionário sobre a gestão das ações de alimentação e nutrição nos municípios do estado de Mato Grosso do Sul, o OCCA compilou uma série de informações até então inéditas no estado sobre a gestão e qualificação do cuidado no SUS em relação à alimentação e nutrição. O esforço de se entender esse processo dentro da saúde no estado pode nos fazer pensar e apoiar estratégias de manejo e enfrentamento da carga de má nutrição no território e a entendê-la como determinante da saúde e como parte da solução dos desafios diários do SUS. A Política Nacional de Alimentação e Nutrição (PNAN) tem como propósito a melhoria das condições de alimentação, nutrição e saúde da população brasileira, mediante a promoção de práticas alimentares adequadas e saudáveis, a vigilância alimentar e nutricional, a prevenção e o cuidado integral dos agravos relacionados à alimentação e nutrição (BRASIL, 2013). O cenário epidemiológico brasileiro vem apresentando nuances de uma transição epidemiológica e nutricional mista (COUTINHO; GENTIL; TORAL, 2008), no qual ainda há a coexistência do excesso de peso e Doenças Crônicas Não Transmissíveis (DCNT) com desnutrição e carências de nutrientes. Nesse cenário, há aumento significativo do sobrepeso e obesidade: em 2021, o país já apresentava 63% da população adulta com excesso de peso e 28,5% diagnosticados com obesidade. A elevada prevalência de obesidade é fator de risco para o desenvolvimento de Doenças Crônicas Não Transmissíveis (DCNT) e também está associada à perda de qualidade de vida e maiores custos ao sistema de saúde. Portanto, as DCNT são consideradas um dos maiores problemas de saúde pública. No Brasil, o percentual de mortes prematuras por DCNT corresponde a 74% (BRASIL, 2020). Como referência estadual para a PNAN no Mato Grosso do Sul, a Gerência de Alimentação e Nutrição da Secretaria de Estado de Saúde (GAN/CAS/DGAS/SES) busca divulgar, implantar, apoiar e implementar ações de promoção e proteção da alimentação adequada e saudável e prevenção da obesidade e demais agravos aos 79 municípios deste território. As ações partem das visitas in loco; apoio remoto via e-mail, WhatsApp e afins; oficinas e eventos de formação; formação de rede com Instituições de Ensino Superior (IES), a exemplo da Rede ECO-AB; investido na qualificação da força de trabalho; apoiado pesquisas e inovação científica; monitorado os sistemas de informação e ações, programas e estratégias do Ministério da Saúde ao nível local. Entendendo que a questão de saúde é dependente e correlacionada com a situação do estado nutricional da população, parte-se para a consciência de outros achados no relatório. De modo que quando se analisa os processos decisórios e a gestão das ações de alimentação e nutrição, o primeiro dado que precisa ser explorado é a ausência da ATAN nos organogramas das SMS, que apesar de não ser obrigatória por lei, é o ponto focal das ações de alimentação e nutrição no SUS e é quem poderia prestar o auxílio técnico para enfrentamento da situação epidemiológica anteriormente exposta. Ainda chama a atenção dentro da ideia de uma área ou um ponto focal encarregado pelas ações de alimentação e nutrição, outro dado de que apenas 40 dos 79 municípios do estado têm um responsável técnico pelas ações de alimentação e nutrição. Essa conjuntura pode impactar profundamente a gestão para o enfrentamento da carga de má nutrição nos municípios porque sem um RT, não há nenhum tipo de ação coordenada com os demais dados e serviços do município. Assim, o que pode ocorrer é uma sobrecarga sobre alguns profissionais da gestão municipal - como o gerente da APS, o secretário municipal de saúde, e até de outros profissionais que trabalham no atendimento da população - mesmo que vistos como ponto focal "não oficiais" da alimentação e nutrição por não serem os nutricionistas das equipes multiprofissionais, os nutricionistas da atenção especializada e alta complexidade, e o nutricionista da merenda escolar, entre outros.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Atenção Primária à Saúde/organização & administração , Vigilância Alimentar e Nutricional/métodos , Estratégias de Saúde Locais , Promoção da Saúde Alimentar e Nutricional , Desnutrição/prevenção & controle , Obesidade/diagnóstico , Promoção da Saúde Alimentar e Nutricional/métodos , Sobrepeso/diagnóstico
5.
Acta cir. bras ; 36(7): e360702, 2021. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS, VETINDEX | ID: biblio-1284915

RESUMO

ABSTRACT Purpose To develop a model of induction of type-2 diabetes (DM2) by combining low doses of streptozotocin (STZ) and a cafeteria diet. Methods Forty male Wistar rats (200 g) were allocated into four groups: control (non-diabetic, n = 10); STZ 30 mg/kg (diabetic, n = 10); STZ 35 mg/kg (diabetic,n = 10); and STZ 40 mg/kg (diabetic, n = 10). DM2 was induced with a single intraperitoneal injection of STZ after four weeks of cafeteria diet in the three diabetic groups. All animals were evaluated as for anthropometric, and biochemical analyses, as well as liver, kidney and pancreas histological analyses. Results Lower weight gain, higher water intake, higher Lee index, hyperglycemia and modified total protein, urea, alpha-amylase, as well as insulin resistance, hepatic steatosis, pancreas, and kidney injury were observed in animals treated with 35 and 40 mg/kg of STZ. Conclusions The results show that the experimental model using cafeteria diet associated with 35 mg/kg of STZ is a low-cost model and efficient in order to develop DM2, confirmed by the presence of polydipsia, hyperglycemia, altered biochemical tests, insulin resistance and damages to the liver, pancreas and kidney, which is similar to the disease found in humans.


Assuntos
Animais , Masculino , Ratos , Diabetes Mellitus Experimental/complicações , Diabetes Mellitus Tipo 2/etiologia , Ratos Wistar , Estreptozocina , Dieta
7.
Rev. bras. ginecol. obstet ; 40(11): 686-692, Nov. 2018. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-977795

RESUMO

Abstract Objective The aim of the present study was to assess the anthropometric measures, food intake and food cravings during the menstrual cycle of undergraduate students of the faculty of nutrition. Methods A cross-sectional study was performed with 27 students from a public university in the state of Mato Grosso do Sul, Brazil, who had their food intake evaluated through a 24-hour food recall, their nutritional status evaluated based on anthropometric measures, and food cravings evaluated using the Food Desire Questionnaire. Data were collected during an evaluation in the follicular phase (between the 5th and the 9th day of the menstrual cycle) and another in the luteal phase (LP) (between the 20th and the 25th day of the menstrual cycle). For food intake variables, the analysis of variance (ANOVA) test was used, followed by the Tukey test. The Mann-Whitney test was used for the analysis of food cravings, considering a significance level of 5% (p< 0.05). Results The desire for foods rich in sugar, salt, and fat, such as chocolate, pastries, snacks and desserts were higher (p< 0.05) during the premenstrual period, although it did not reflect neither a higher energy intake nor an alteration in the distribution of macronutrients. A higher intake of carbohydrates, proteins, fibers, and calcium was observed during the LP; however, without statistical difference between the groups. There were no differences either in the intake of any food group or in the anthropometric measurements (p> 0.05). Conclusion Food cravings of nutrition students differed between the phases of the menstrual cycle; however, with no difference in food intake and in anthropometric measures.


Resumo Objetivo Verificar alterações de medidas corporais, consumo e desejos alimentares durante o ciclo menstrual de acadêmicas de nutrição. Métodos Estudo transversal com 27 estudantes de uma universidade pública do Mato Grosso do Sul, as quais tiveram seu consumo alimentar avaliado por meio de recordatório alimentar de 24 horas, estado nutricional avaliado com base em medidas antropométricas, e desejos alimentares avaliados utilizando-se o Questionário de Desejo Alimentar. Os dados foram coletados durante uma avaliação na fase folicular (entre o 5° e o 9° dia do ciclo menstrual) e outra na fase lútea (entre o 20° e o 25° dia do ciclo menstrual). Para as variáveis de consumo alimentar, utilizou-se o teste análise de variância (ANOVA, na sigla em inglês), seguido pelo teste de Tukey. Já para a análise dos desejos alimentares, utilizou-se o teste de Mann-Whitney. Foi considerado o nível de significância de 5% (p< 0,05). Resultados Os desejos por alimentos ricos em açúcar, sal e gordura, como chocolates, produtos de pastelaria, lanches e sobremesas foram maiores (p< 0,05) no momento pré-menstrual, apesar de não refletirem em maior consumo energético e tampouco em alteração na distribuição de macronutrientes. Observou-se maior consumo de carboidratos, proteínas, fibras e cálcio na fase lútea; no entanto, sem diferença estatística entre os grupos. Não foram encontradas diferenças no consumo de nenhum grupo alimentar, tampouco nas medidas antropométricas (p> 0,05). Conclusão Os desejos alimentares das acadêmicas de nutrição diferiram entre as fases; no entanto, sem diferença no consumo alimentar e nas medidas corporais.


Assuntos
Humanos , Feminino , Adulto Jovem , Ingestão de Alimentos , Fissura , Ciclo Menstrual/fisiologia , Estado Nutricional , Estudos Transversais
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