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1.
Arq. bras. cardiol ; 117(6): 1073-1078, dez. 2021. tab, graf
Artigo em Português | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1350051

RESUMO

Resumo Fundamento De acordo com a Organização Mundial da Saúde, países emergentes terão um crescimento considerável no número de ataques cardíacos e mortes relacionadas. Um dos principais problemas médicos no Brasil é a mortalidade causada por infarto agudo do miocárdio com supra de ST (IAMCSST). A Sociedade de Cardiologia do Estado de São Paulo nunca treinou não-cardiologistas para atendimentos de emergência. Os pacientes normalmente buscam ajuda em prontos-socorros, em vez de chamar a ambulância. Objetivo Nosso objetivo foi reduzir as taxas de mortalidade hospitalar causada por infarto agudo do miocárdio ao treinar profissionais da emergência na cidade de São Paulo. Métodos Utilizamos um programa de treinamento para as equipes de cinco hospitais com > 100 pacientes internados com IAMCSST por ano, e pelo menos 15% de mortes hospitalares relacionadas ao IAMCSST. Realizamos treinamentos online, organizamos de dois a quatro eventos para até 400 participantes, fizemos folders e panfletos informativos. A análise estatística utilizou o teste para comparação de duas proporções, com p <0,05. Resultados Quase 200 médicos e 350 enfermeiros participaram de pelo menos um treinamento de maio de 2010 até dezembro de 2013. Inicialmente, muitos médicos da emergência não reconheciam um infarto agudo do miocárdio no eletrocardiograma, mas a tele-ecocardiografia é usada em alguns departamentos da emergência para determinar o diagnóstico. A taxa de mortalidade nos cinco hospitais caiu de 25,6%, em 2009, para 18,2%, em 2010 (p=0,005). Depois da conclusão do período de treinamento, as mortes relacionadas ao IAMCSST em todos os hospitais públicos de São Paulo diminuíram de 14,31%, em 2009, para 11,25%, em 2014 (p<0,0001). Conclusão Mesmo programas simplificados de treinamento de pessoal da emergência pode reduzir muito as taxas de morte por infarto agudo do miocárdio em países em desenvolvimento.


Abstract Background According to the World Health Organization, emerging countries will have an enormous growth in the number of heart attacks and related deaths. The main medical issue in Brazil is mortality caused by acute ST elevation myocardial infarction (STEMI). The Society of Cardiology in the State of São Paulo has never trained non-cardiologists as emergency personnel. Patients usually seek help from emergency departments instead of calling for an ambulance. Objectives We aimed at reducing in-hospital death rates from acute myocardial infarction by training emergency personnel in the city of Sao Paulo. Methods We used a training program for the personnel of five hospitals with >100 patients admitted with STEMI per year, and at least 15% in-hospital STEMI-associated mortality rate. We performed internet training, biannual-quarterly symposia for up to 400 participants, informative folders and handouts. Statistical analysis used the two proportion comparison test with p <0.05. Results Nearly 200 physicians and 350 nurses attended at least one training from May 2010 to December 2013. Initially, many emergency physicians could not recognize an acute myocardial infarction on the electrocardiogram, but tele-electrocardiography is used in some emergency departments to determine the diagnosis. The death rate in the five hospitals decreased from 25.6%, in 2009, to 18.2%, in 2010 (p=0.005). After the entire period of training, the STEMI-associated death rate in all public hospitals of São Paulo decreased from 14.31%, in 2009, to 11.25%, in 2014 (p<0.0001). Conclusion Even simple training programs for emergency personnel can greatly reduce acute myocardial infarction death rates in undeveloped countries.

3.
Arq. bras. cardiol ; 103(2): 107-117, 08/2014. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS, SES-SP | ID: lil-720818

RESUMO

Background: The classification or index of heart failure severity in patients with acute myocardial infarction (AMI) was proposed by Killip and Kimball aiming at assessing the risk of in-hospital death and the potential benefit of specific management of care provided in Coronary Care Units (CCU) during the decade of 60. Objective: To validate the risk stratification of Killip classification in the long-term mortality and compare the prognostic value in patients with non-ST-segment elevation MI (NSTEMI) relative to patients with ST-segment elevation MI (STEMI), in the era of reperfusion and modern antithrombotic therapies. Methods: We evaluated 1906 patients with documented AMI and admitted to the CCU, from 1995 to 2011, with a mean follow-up of 05 years to assess total mortality. Kaplan-Meier (KM) curves were developed for comparison between survival distributions according to Killip class and NSTEMI versus STEMI. Cox proportional regression models were developed to determine the independent association between Killip class and mortality, with sensitivity analyses based on type of AMI. Results: The proportions of deaths and the KM survival distributions were significantly different across Killip class >1 (p <0.001) and with a similar pattern between patients with NSTEMI and STEMI. Cox models identified the Killip classification as a significant, sustained, consistent predictor and independent of relevant covariables (Wald χ2 16.5 [p = 0.001], NSTEMI) and (Wald χ2 11.9 [p = 0.008], STEMI). Conclusion: The Killip and Kimball classification performs relevant prognostic role in mortality at mean follow-up of 05 years post-AMI, with a similar pattern between NSTEMI and STEMI patients. .


Fundamento: A classificação ou índice de gravidade de insuficiência cardíaca em pacientes com infarto agudo do miocárdio (IAM) foi proposta por Killip e Kimball com o objetivo de avaliar o risco de mortalidade hospitalar e o potencial benefício do tratamento especializado em unidades coronárias (UCO) na década de 1960. Objetivos: Validar a classificação de Killip para mortalidade total em longo prazo e comparar o valor prognóstico em pacientes com IAM sem elevação do segmento ST (IAMSEST) em relação àqueles com elevação do segmento ST (IAMCEST), na era pós-reperfusão e de terapia antitrombótica moderna. Métodos: Foram avaliados 1906 pacientes com IAM confirmado, admitidos em UCO entre 1995 e 2011, com seguimento médio de cinco anos, para avaliação da mortalidade total. Curvas de Kaplan-Meier foram construídas para comparação da sobrevida por classe Killip e IAMSEST versus IAMCEST. Modelos de regressão de risco proporcional de Cox foram construídos para determinar a associação independente entre a classe Killip e a mortalidade, com análises de sensibilidade por tipo de IAM. Resultados: As proporções de óbitos e as distribuições das curvas de sobrevida foram diferentes conforme a classe Killip >1 (p <0,001) e similares entre IAMSEST e IAMCEST. Os modelos de risco identificaram a classificação de Killip como preditor significante, sustentado, consistente e independente de covariáveis relevantes (Wald χ2 16,5 [p = 0,001], IAMSEST) e (Wald χ2 11,9 [p = 0,008], IAMCEST). Conclusão: A classificação de Killip e Kimball desempenha papel prognóstico relevante na mortalidade em seguimento médio de cinco anos pós-IAM e, de modo similar, entre pacientes com IAMSEST e IAMCEST. .


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Idoso , Idoso de 80 Anos ou mais , Adulto Jovem , Infarto do Miocárdio/mortalidade , Medição de Risco/métodos , Seguimentos , Frequência Cardíaca/fisiologia , Mortalidade Hospitalar , Infarto do Miocárdio/terapia , Valor Preditivo dos Testes , Prognóstico , Estudos Prospectivos , Reprodutibilidade dos Testes , Fatores de Risco , Índice de Gravidade de Doença , Análise de Sobrevida , Fatores de Tempo
4.
Rev. bras. cir. cardiovasc ; 28(4): 449-454, out.-dez. 2013. tab
Artigo em Inglês | LILACS | ID: lil-703111

RESUMO

INTRODUCTION: Biochemical markers of myocardial injury are frequently altered after cardiac surgery. So far there is no evidence whether oral beta-blockers may reduce myocardial injury after coronary artery bypass grafting. OBJECTIVE: To determine if oral administration of prophylactic metoprolol reduces the release of cardiac troponin I in isolated coronary artery bypass grafting, not complicated by new Q waves. METHODS: A prospective randomized study, including 68 patients, divided in 2 groups: Group A (n=33, control) and B (n=35, beta-blockers). In group B, metoprolol tartrate was administered 200 mg/day. The myocardial injury was assessed by troponin I with 1 hour and 12 hours after coronary artery bypass grafting. RESULTS: No significant difference between groups regarding pre-surgical, surgical, complication in intensive care (15% versus 14%, P=0.92) and the total number of hospital events (21% versus 14%, P=0.45) was observed. The median value of troponin I with 12 hours in the study population was 3.3 ng/ml and was lower in group B than in group A (2.5 ng/ml versus 3.7 ng/ml, P<0,05). In the multivariate analysis, the variables that have shown to be independent predictors of troponin I release after 12 hours were: no beta-blockers administration and number of vessels treated. CONCLUSION: The results of this study in uncomplicated coronary artery bypass grafting, comparing the postoperative release of troponin I at 12 hours between the control group and who used oral prophylactic metoprolol for at least 72 hours, allow to conclude that there was less myocardial injury in the betablocker group, giving some degree of myocardial protection.


INTRODUÇÃO: Os marcadores bioquímicos de lesão miocárdica estão frequentemente alterados após cirurgia cardíaca. Até o momento não existem evidências de que o betabloqueador oral possa reduzir a lesão miocárdica após cirurgia de revascularização miocárdica. OBJETIVO: Determinar se a administração oral profilática de metoprolol reduz a liberação de troponina cardíaca I na cirurgia de revascularização miocárdica isolada não complicada por novas ondas Q. MÉTODOS: Estudo prospectivo, randomizado, incluindo 68 pacientes divididos em 2 grupos: Grupo A (n=33, controle) e B (n=35, betabloqueador). No grupo B, o tartarato de metoprolol foi administrado na dose de 200 mg/dia. A lesão miocárdica foi avaliada pela troponina I com 1 hora e 12 horas após a cirurgia de revascularização miocárdica. RESULTADOS: Não foi observada diferença significativa entre os grupos quanto às variáveis pré-cirúrgicas, cirúrgicas, incidência de complicações na terapia intensiva (15% versus 14%; P=0,92) e o número total de eventos hospitalares (21% versus 14%; P=0,45). O valor da mediana da troponina I com 12 horas na população estudada foi de 3,3 ng/ml e foi menor no grupo B do que no grupo A (2,5 ng/ml versus 3,7 ng/ml; P<0,05). Na análise multivariada, as variáveis que demonstraram serem preditoras independentes da liberação de troponina cardíaca I com 12 horas foram: não uso de betabloqueadores e número de vasos tratados. CONCLUSÃO: Os resultados desta investigação na cirurgia de revascularização miocárdica isolada, não complicada, comparando a liberação pós-operatória de troponina cardíaca I com 12 horas entre os grupos controle e o que usou metoprolol oral profilático por pelo menos 72 horas, permitem concluir que houve menor lesão miocárdica no grupo betabloqueador, conferindo algum grau de proteção miocárdica.


Assuntos
Idoso , Feminino , Humanos , Masculino , Pessoa de Meia-Idade , Antagonistas de Receptores Adrenérgicos beta 1/administração & dosagem , Cardiotônicos/administração & dosagem , Ponte de Artéria Coronária/métodos , Coração/efeitos dos fármacos , Metoprolol/administração & dosagem , Troponina I/sangue , Administração Oral , Biomarcadores/sangue , Ponte de Artéria Coronária/efeitos adversos , Unidades de Terapia Intensiva , Período Pós-Operatório , Prognóstico , Estudos Prospectivos , Valores de Referência , Fatores de Tempo , Resultado do Tratamento
5.
Rev. bras. ter. intensiva ; 24(3): 284-293, jul.-set. 2012. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-655010

RESUMO

O desenvolvimento das terapias antiplaquetárias e antitrombóticas, bem como de uma estratégia intervencionista, resultou em grande melhora da evolução dos pacientes com síndrome coronariana aguda sem supradesnivelamento de segmento ST. Paralelamente ao avanço terapêutico, o sangramento, que pode ser induzido durante o manejo, aumenta o risco de isquemia recorrente, infarto e morte. Nesta revisão, descrevem-se o benefício e o risco de sangramento que cada medicamento ou estratégia de intervenção apresenta e sugerem-se condutas para o manejo desses pacientes.


The development of antiplatelet and antithrombotic therapies, in addition to interventionist strategy, has resulted in great improvements in the outcomes of patients with non-ST-segment elevation acute coronary syndrome. Parallel to therapeutic advances, bleeding, which can be induced during management, increases the risk of recurrent ischemia, myocardial infarction and death. The present literature review describes the benefits and bleeding risks of each medication or intervention strategy and suggests guidelines for managing these patients.

6.
Rev. Soc. Cardiol. Estado de Säo Paulo ; 20(2): 176-181, abr.-jun. 2010. tab
Artigo em Português | LILACS, SES-SP | ID: lil-570204

RESUMO

A troponina é um complexo composto por três polipeptídeos de filamentos finos do sarcômero nos músculos estriados e está enbolvida na regulação da contração, Ao contrário da troponina C (TnCc), a troponina T (TnTc) e a troponina I (TnIc) apresentam isoformas no músculo esquelético diferentes da isoformas do músculo cardíaco e, por isso, são marcadores específicos para o diagnóstico de lesão miocárdica. Mas é preciso lembrar que a elevação do nível sérico da troponina indica a presença de lesão miocárdica, não o mecanismo envolvido em sua liberação. A lesão do miocárdio pode ocorrer por uma variedade de anormalidades patológicas além das síndromes coronárias agudas, ressaltando-se que para diversas entidades clínicas não-coronárias e até mesmo não-cardíacas a elevação dos níveis de troponina tem sido objeto de estudo para análise de seu real significado, tanto diagnóstico como prognóstico. Embora a troponina seja um marcador específico para o diagnóstico de lesão miocárdica, existe grande variação na sensibilidade e na especificidade dos diferentes testes disponíveis no mercado. Atualmente discute-se qual seria o valor normal desses marcadores: indivíduos com níveis indetectáveis de troponina...


The troponin complex consists of 3 thin filament polypeptides of the striated muscle sarcomere and is involved in the regulation of contraction. Unlike Troponin C (TnCc), troponin T (TnTc) and troponin I (TnIc) skeletal muscle isoforms are different from the cardiac muscle isoform and therefore, are specific markers for the diagnosis of myocardial injury. However, one should keep in mind that increased troponin serum levels indicate the presence of myocardial injury and not the mechanism involved in its release. Myocardial injury may result from several pathological abnormalities in addition to acute coronary syndromes and increased troponin levels have been evaluated to analyze their significance both in terms of diagnosis and prognosis in several non-coronary and even non-cardiac clinical disorders. Although troponin is a specific marker for the diagnosis of myocardial injury, there is great variation in the sensitivity and specificity of the different assays commercially available. The normal range of these markers is currently undefined: individuals with undetectable troponin levels might be normal, whereas those with detectable levels, within the normal range, may have underlying undiagnosed comorbidities. The diagnostic and prognostic relevance of troponins in acute coronary syndrome has been clearly demonstrated and proven. The most recent and highly sensitive troponin assays will be able to detect concentrations below the current 99th percentile, with greater analytical ability and susceptibility. Unstable angina will be diagnosed less frequently. Despite all of the improvements and the potential use of highly sensitive troponin assays, they must be further analyzed, since the number of patients with positive results might be very frequent.


Assuntos
Humanos , Infarto do Miocárdio/complicações , Infarto do Miocárdio/diagnóstico , Biomarcadores/análise , Síndrome Coronariana Aguda/complicações , Síndrome Coronariana Aguda/diagnóstico , Troponina/análise , Fatores de Risco
8.
São Paulo; IDPC; 2009. 71 p.
Monografia em Português | LILACS, SES-SP, SESSP-IDPCPROD, SES-SP | ID: biblio-1076356

RESUMO

A troponina é uma proteína muscular que pode ser detectada no plasma quando ocorre lesão do miócito. Pelo fato de existirem isoformas específicas de suas subunidades no músculo cardíaco, as mesmas têm um importante papel na detecção de necrose miocárdica em virtude da alta especificidade e sensibilidade em relação a outros biomarcadores. Diversos estudos confirmaram também o grande poder prognóstico proporcionado pelas troponinas T e I mostrando correlação direta com incidência de eventos adversos e atrelando seus níveis elevados a piores desfechos...


Assuntos
Síndrome Coronariana Aguda , Troponina
9.
In. Sousa, Amanda GMR; Piegas, Leopoldo S; Sousa, J Eduardo MR. Nova Série Monografias Dante Pazzanese Fundação Adib Jatene 2009. Rio de Janeiro, Elsevier, 2009. p.355-476. (Nova Série Monografias Dante Pazzanese Fundação Adib Jatene).
Monografia em Português | LILACS, SES-SP, SESSP-IDPCPROD, SES-SP | ID: biblio-1072991

RESUMO

A disfunção renal crônica cursa com importantes alterações metabólicas e endoteliais, que culminam em aceleração do processo de aterogênese. Dessa forma, não nos surpreende a alta prevalência de doença arterial coronariana nessa população. Além disso, as duas doenças compartilham fatores de risco, o que contribui para a elevada mortalidade de origem cardiovascular nos indivíduos com doença renal crônica. A síndrome coronariana aguda em renais crônicos representa um grande desafio na prática clínica atual. O risco elevado desses pacientes exige condutas individualizadas e maior cuidado na sua condução , por apresentarem comportamento especial tanto do ponto de vista diagnóstico como terapêutico. Grandes avanços tem sido obtidos acerca da terapêutica da síndrome coronariana aguda nessa população. Entretanto, a pesquisa cintífica ainda deve caminhar em muitas direções. Apesar da alta complexidade desses pacientes, dispõe-se de poucas evidências científicas no que tange a seu manuseio clínico. Esta monografia tem o intuito de reunir informações presentes no momento científico atual e de incitar a busca de maiores conhecimentos a respeito dessa crescente população.


Assuntos
Cardiologia , Doença das Coronárias , Insuficiência Renal
10.
In. Serrano Jr, Carlos V; Timeramn, Ari; Stefanini, Edson. Tratado de Cardiologia SOCESP. São Paulo, Manole, 2 ed; 2009. p.893-908.
Monografia em Português | LILACS, SES-SP, SESSP-HMLMBACERVO, SESSP-IDPCPROD, SES-SP | ID: biblio-1070405

RESUMO

O diagnóstico precoce do infarto agudo do miocárdio com supradesnivelamento de ST é fator de suma importância para utilização da melhor terapêutica. Uma anamnese adequada inclui a caracterização da dor torácica e a pesquisa de fatores de risco para a doença aterosclerótica coronária. O exame físico contribui fundamentalmente para a avaliação da repercussão clínica do infarto e para seu diagnóstico diferencial. O eletrocardiograma se contitui em ferramenta essencial, pois, realizado nos primeiros minutos de atendimento , permite o diagnóstico de infarto com supradesnivelamento de ST, direcionando a conduta para a terapêutica de reperfusão. Co os dados clínicos e eletrocardiográficos, tem-se a condição de avaliar o prognóstico do infarto já no início...


Assuntos
Eletrocardiografia , Infarto do Miocárdio
11.
Rev. Soc. Cardiol. Estado de Säo Paulo ; 17(3): 289-292, jul.-set. 2007.
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-481334

RESUMO

A incidência e o risco de infarto agudo do miocárdio com supradesnivelamento do segmento ST têm diminuído nos últimos 25 anos, mas a incidência de síndrome isquêmica aguda tem-se eelvado, com risco comprarável ao do infarto agudo do miocárdio com supradesnivelamento do segmento ST. A utilização das Diretrizes, pelos cardiologistas, diminui a...


Assuntos
Humanos , Doença das Coronárias/fisiopatologia , Isquemia Miocárdica , Anticoagulantes/sangue
12.
In. Bertolami, Marcelo; Nicolau, José Carlos. Como tratar: dislipidemias, coronariopatias, terapia intensiva em cardiologia, emergências. Barueri, SP, Manole, 2007. p.288-306, ilus.
Monografia em Português | LILACS, SES-SP, SESSP-IDPCPROD, SES-SP | ID: biblio-1069999
13.
In. Thom, Anneliese Fischer; Smanio, Paola. Medicina nuclear em cardiologia da Metodologia à Clinica. São Paulo, Atheneu, 2007. p.169-174.
Monografia em Português | LILACS, SES-SP, SESSP-IDPCPROD, SES-SP | ID: biblio-1070987
14.
Arq. bras. cardiol ; 87(5): 597-602, nov. 2006. ilus, tab
Artigo em Português, Inglês | LILACS, SES-SP | ID: lil-439703

RESUMO

OBJETIVO: Descrever as características de pacientes (P) com suspeita clínica de síndrome coronariana aguda (SCA), identificando-se o tratamento médico e a mortalidade hospitalar. MÉTODOS: Avaliamos 860 pacientes com SCA de janeiro a dezembro de 2003. Analisamos características basais, modalidade de apresentação da SCA, medicamentos durante a internação, indicação de tratamento clínico ou de revascularização miocárdica (RM) e mortalidade hospitalar. RESULTADOS: Foram 503 (58,3 por cento) pacientes do sexo masculino, com média de idade de 62,6 anos (±11,9). O diagnóstico na alta hospitalar foi de infarto agudo do miocárdio (IAM) com supradesnivelamento do segmento ST (SST) em 78 (9,1 por cento), IAM sem SST em 238 (27,7 por cento), angina instável (AI) em 516 (60 por cento), manifestação atípica da SCA (síncope ou dispnéia) em dois (0,2 por cento) e dor torácica não cardíaca em 26 (3 por cento). Foram medicados com betabloqueador em 87,9 por cento, AAS em 95,9 por cento, anti-trombínico em 89,9 por cento, nitroglicerina EV em 86,2 por cento, inibidor do receptor de glicoproteína (IGP) IIb/IIIa em 6,4 por cento, clopidogrel em 35,9 por cento, inibidor da enzima conversora da angiotensina (IECA) em 77,9 por cento e estatina em 70,9 por cento. A cinecoronariografia foi realizada em 72 pacientes (92,3 por cento) com IAM com SST e em 452 (59,8 por cento) com SCA sem SST (p<0,0001). Indicação de cirurgia de RM ocorreu em 12,9 por cento e intervenção coronariana percutânea em 26,6 por cento. A mortalidade hospitalar foi de 4,8 por cento, sem diferença entre a proporção de óbitos em pacientes com IAM com SST e SCA sem SST (6,4 por cento versus 4,8 por cento; p=0,578). CONCLUSÃO: Por meio deste registro apresentamos uma descrição de pacientes com SCA, avaliando características demográficas, tratamento médico e mortalidade hospitalar. O conhecimento da nossa realidade deve auxiliar para a maior aderência da classe médica às condutas recomendadas.


OBJECTIVE: Describe clinical characteristics of patients (P) admitted to hospital with suspected acute coronary syndrome (ACS), identifying medical treatment and in-hospital mortality. METHODS: Evaluated were 860 patients with ACS from January through December, 2003. We evaluated baseline characteristics, ACS mode of presentation, medication during hospital stay, indication for clinical treatment or myocardial revascularization (MR) and in-hospital mortality. RESULTS: Five hundred and three (58.3 percent) were male, mean age 62.6 years (± 11.9). Seventy-eight (9.1 percent) were discharged with the diagnosis of acute ST-elevation myocardial infarction (STEMI), 238 (27.7 percent) with non-ST-elevation myocardial infarction (non-STEMI), 516 (60 percent) with unstable angina (UA), two (0.2 percent) with atypical manifestations of ACS and 26 (3 percent) with non-cardiac chest pain. During hospitalization, 87.9 percent of patients were given a beta-blocker, 95.9 percent acetylsalicylic acid, 89.9 percent anti-thrombin therapy, 86.2 percent intravenous nitroglycerin, 6.4 percent glycoprotein (GP) IIb/IIIa receptor inhibitor, 35.9 percent clopidogrel, 77.9 percent angiotensin-converting enzyme inhibitor, and 70,9 percent statin drugs. Coronary arteriography was performed in 72 patients (92.3 percent) with STEMI, and in 452 (59.8 percent) with non-STEMI ACS (p< 0.0001). Myocardial revascularization (MR) surgery was indicated for 12.9 percent and percutaneous coronary intervention for 26.6 percent. In-hospital mortality was 4.8 percent, and no difference was recorded between the proportion of deaths among patients with STEMI and non-STEMI ACS (6.4 percent versus 4.8 percent; p = 0.578). CONCLUSION: In this registry, we provide a description of ACS patient, which allows the evaluation of the demographic characteristics, medical treatment prescribed, and in-hospital mortality. A greater awareness of our reality may help the medical community to adhere more strictly to...


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Idoso de 80 Anos ou mais , Angina Instável , Serviço Hospitalar de Emergência/estatística & dados numéricos , Mortalidade Hospitalar , Infarto do Miocárdio , Doença Aguda , Angina Instável/diagnóstico , Angina Instável/mortalidade , Angina Instável/terapia , Angiografia Coronária , Infarto do Miocárdio/diagnóstico , Infarto do Miocárdio/mortalidade , Infarto do Miocárdio/terapia , Revascularização Miocárdica , Fatores de Risco , Índice de Gravidade de Doença , Análise de Sobrevida , Síndrome
15.
Arq. bras. cardiol ; 86(3): 170-174, mar. 2006. tab
Artigo em Português | LILACS, SES-SP | ID: lil-424258

RESUMO

OBJETIVO: Analisar o papel da disfunção renal na internação ou durante a evolução nos pacientes com infarto agudo do miocárdio (IAM). MÉTODOS: Foram avaliados 274 pacientes com IAM, entre janeiro de 2000 e dezembro de 2001. A função renal foi monitorada com a dosagem de creatinina (Cr) na internação e o valor pico durante a hospitalização. O clearance de creatinina (ClCr) foi calculado pela fórmula de Cockcroft & Gault. Foi avaliada a morbidade e mortalidade intra-hospitalar e após um ano do evento. RESULTADOS: A média de idade foi 62,2 ± 13,5 anos e 73 por cento eram do sexo masculino. A função renal esteve mais reduzida nos homens, em pacientes com hipertensão arterial sistêmica e cirurgia de revascularização prévia. A análise multivariada revelou aumento da mortalidade intra-hospitalar relacionada com a elevação nos níveis pico de Cr (OR:1,18 95 por cento IC:1,18-2,77 p = 0,006), com o decréscimo no ClCr inicial (OR:0,96 95 por cento IC:0,93-0,99 p = 0,025) e no ClCr pico (OR:0,96 95 por cento IC:0,92-0,99 p = 0,023). A diferença percentual entre o ClCr inicial e o menor ClCr atingido também indicou maior mortalidade (OR:1,04 95 por cento IC:1,00-1,07 p = 0,033). A piora da função renal não alterou a morbidade e mortalidade em um ano. CONCLUSÃO: Disfunção renal na internação, e sua deterioração durante a hospitalização, mostrou ser um importante marcador prognóstico de pior evolução imediata.


Assuntos
Idoso , Feminino , Humanos , Masculino , Pessoa de Meia-Idade , Hospitalização , Rim/fisiopatologia , Infarto do Miocárdio/fisiopatologia , Insuficiência Renal/fisiopatologia , Distribuição por Idade , Creatinina/sangue , Métodos Epidemiológicos , Hospitalização/estatística & dados numéricos , Infarto do Miocárdio/metabolismo , Infarto do Miocárdio/mortalidade , Prognóstico , Insuficiência Renal/metabolismo , Insuficiência Renal/mortalidade , Distribuição por Sexo
16.
Arq. bras. cardiol ; 85(4): 254-261, out. 2005. tab
Artigo em Português | LILACS, SES-SP | ID: lil-416340

RESUMO

OBJETIVO: Análise estratificada de risco em Cirurgia de Revascularização Miocárdica (CRVM). MÉTODOS: Estudou-se, de forma prospectiva, 814 pacientes, aplicando-se dois índices prognósticos (IP): Parsonnet e Higgins Modificado. O IP Higgins foi Modificado por substituição da variável "valor do índice cardíaco" por "síndrome de baixo débito cardíaco", na admissão à Unidade de Terapia Intensiva (UTI). A capacidade discriminatória para morbimortalidade de ambos foi analisada através de curva ROC (receiver operating characteristic). Identificou-se, através de regressão logística, os fatores associados, de forma independente aos eventos. RESULTADOS: A taxa de mortalidade foi de 5,9 por cento e a de morbidade, 35,5 por cento. O IP Higgins Modificado, que analisa variáveis pré, intra-operatórias e variáveis fisiológicas na admissão à UTI, demonstrou áreas sob a curva ROC de 77 por cento para mortalidade e de 67 por cento, para morbidade. Por sua vez, o IP Parsonnet, que analisa somente variáveis pré-operatórias, demonstrou áreas de 62,2 por cento e 62,4 por cento, respectivamente. Doze variáveis caracterizaram-se como fatores prognósticos independentes: idade, diabete melito, baixa superfície corpórea, creatinina (>1,5 mg/dl), hipoalbuminemia, cirurgia não-eletiva, tempo prolongado de circulação extracorpórea (CEC), necessidade de balão intra-aórtico pós-CEC, síndrome de baixo débito cardíaco na admissão do paciente à UTI, freqüência cardíaca elevada, queda do bicarbonato sérico e alargamento do gradiente alvéolo-arterial de oxigênio nesse período. CONCLUSÃO: O IP Higgins Modificado mostrou-se superior ao IP Parsonnet na estratificação de risco cirúrgico, salientando a importância da análise de eventos intra-operatórios e variáveis fisiológicas na admissão do paciente à UTI, quando da definição prognóstica.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Idoso de 80 Anos ou mais , Revascularização Miocárdica/mortalidade , Brasil/epidemiologia , Métodos Epidemiológicos
17.
Rev. Soc. Cardiol. Estado de Säo Paulo ; 14(6): 997-1004, nov.-dez. 2004. ilus, tab
Artigo em Português | LILACS, SES-SP | ID: lil-413914

RESUMO

O choque cardiogênico é a complicação mais grave do infarto agudo do miocárdio e está associado a elevada mortalidade a curto e a longo prazos. Sua incidência tem se mantido constante em cerca de 71 por cento dos pacientes com infarto agudo do miocárdio na última década. A prevenção do choque é a estratégia mais efetiva no seu manuseio. A possibilidade de prevenção é substancial, pois somente a minoria (10 por cento a 15 por cento dos pacientes) é admitida no hospital em choque após infarto agudo do miocárdio.O reconhecimento dos pacientes com alto risco para o desenvolvimento de choque pode facilitar sua transferência antes da instalação da instabilidade hemodinâmica. Existem várias causas de choque após infarto, como falência ventricular esquerda, disfunção ventricular direita e complicações mecânicas. Os vasoconstritores devem ser utilizados nesses pacientes dependendo do grau de hipotensão. A oxigenação com máscara de pressão positiva contínua ou com respirador artificial deve ser utilizada quando houver indicação. A terapia fibrinolítica deve ser utilizada na indisponibilidade de intervenção coronária percutânea e a inserção do balão intra-aórtico aumenta a pressão de perfusão, facilitando a reperfusão nesses pacientes.A definição da anatomia coronária é primordial no manuseio de pacientes com falência ventricular esquerda isquêmica. A intervenção coronária percutânea é ométodo de escolha para seu tratamento. A cirurgia de revascularização miocárdica, que é subutilizada nesses casos, deve ser sempre indicada na impossibilidade derealização da intervenção percutânea.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Balão Intra-Aórtico , Choque Cardiogênico/complicações , Choque Cardiogênico/diagnóstico , Choque Cardiogênico/mortalidade , Infarto do Miocárdio/complicações , Infarto do Miocárdio/diagnóstico , Infarto do Miocárdio/mortalidade , Terapia Trombolítica , Revascularização Miocárdica
18.
Arq. bras. cardiol ; 83(supl.4): 1-86, set. 2004. ilus, tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-389546
19.
In. Sousa, Amanda GMR; Piegas, Leopoldo S; Sousa, J Eduardo MR. Série monografias Dante Pazzanese. Rio de Janeiro, Revinter, 2004. p.1-49, ilus, ilus.
Não convencional em Português | LILACS, SES-SP, SESSP-IDPCPROD, SES-SP | ID: biblio-1069429

RESUMO

A doença arterial coronária é a maior causa de morte no mundo, e a aterosclerose é o principal fator em seu desenvolvimento. Após grandes avanços no esclarecimento da sua fisiopatologia, mecanismos inflamatórios surgem como fator de importância incontestável nesta doença. Em vista destas descobertas, marcadores de inflamação têm sido estudados exaustivamente nas síndromes coronárias, avaliando sua correlação com o risco, o prognóstico e a efetividade do tratamento. Entre eles, a proteína C-reativa (PCR) tem-se mostrado promissora. Diversos estudos epidemiológicos demonstraram associação positiva e independente entre níveis de proteína C-reativa e eventos cardiovasculares, podendo predizer o infarto do miocárdio, acidente vascular encefálico, doença arterial periférica e morte súbita cardíaca...


Assuntos
Humanos , Biomarcadores , Doença da Artéria Coronariana/fisiopatologia , Proteína C-Reativa/administração & dosagem , Reação de Fase Aguda
20.
In. Chagas, Antonio Carlos Palandri; Ferreira, João Fernando Monteiro. Pronto-Socorro Cardiológico. São Paulo, Atheneu, 2004. p.193-205, ilus.
Monografia em Português | LILACS, SES-SP, SESSP-IDPCPROD, SES-SP | ID: biblio-1069548
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