Your browser doesn't support javascript.
loading
Mostrar: 20 | 50 | 100
Resultados 1 - 3 de 3
Filtrar
Adicionar filtros








Intervalo de ano
1.
An. acad. bras. ciênc ; 83(2): 557-566, June 2011. graf, tab
Artigo em Inglês | LILACS | ID: lil-589898

RESUMO

Cariniana rubra Miers (Lecythidaceae), popularly known as "jequitibá-vermelho'', is a large Brazilian tree whose bark is used in infusion and decoction for the treatment of inflammatory conditions. This study aims to assess the anti-inflammatory, antinociceptive, and antipyretic effects of Cariniana rubra methanolic stem bark extract (EM Cr) using experimental animals. Anti-inflammatory activity of EM Cr was tested on carrageenan and dextran-induced rat paw edema, carrageenan-induced pleurisy in rats and acetic acid-increase vascular permeability in mice. Antinociceptive and antipyretic activities were evaluated using acetic acid-induced writhing, formalin and hot-plate tests in mice, as well as brewer's yeast-induced pyrexia in rats. The extract inhibitied carrageenan and dextran-induced edema, reduced exudate volume and leukocyte migration on the carrageenan-induced pleurisy and on the vascular permeability increase induced by acetic acid. The EM Cr inhibited nociception on the acetic acid-induced writhing and in the second phase of formalin test, and decreased rectal temperature. It was, however, inactive against thermal nociception.Phytochemical analysis with EM Cr showed the occurrence of saponins, triterpenes, sterols and phenolic compounds. Phytosterols (β-sitosterol, stigmasterol), pentacyclic triterpenes (α- and β-amyrin as a mixture), arjunolic acid, a phytosterol glycoside (sitosterol 3-O-β-D-glucopyranoside), and triterpenoid saponins (28-β-glucopyranosyl-23-O-acetyl arjunolic acid; 3-O-β-glucopyranosyl arjunolic acid and 28-O-[α-L-Rhamnopyranosyl-(1→2)-β-glucopyranosyl]-23- O-acetyl arjunolic acid) were the main identified compounds. It can be presumed that EM Cr caused their effects by inhibiting the liberation and/or action of different inflammatory mediators. These findings support the traditional use of Cariniana rubra preparations to treat inflammation.


Cariniana rubra Miers (Lecythidaceae), popularmente conhecido como "jequitibá-vermelho'', é uma árvore brasileira de grande porte, cuja casca é utilizada nas formas de infusão e decocção para o tratamento de condições inflamatórias. Os efeitos antiinflamatório, antinociceptivo e antipirético do extrato metanólico da casca do caule de Cariniana rubra (EM Cr) foram avaliados em animais experimentais. A atividade antiinflamatória do EM Cr foi testada nos modelos de edema depata induzido por carragenina e dextrana em ratos, pleurisia induzida por carragenina em ratos e permeabilidade vascular aumentada por ácido acético em ratos. As atividades antinociceptiva e antipirética foram avaliadas utilizando os modelos de nocicepções induzidos por ácido acético e formalina, placa quente em camundongos e de pirexia, pela injeção de levedura de cerveja em ratos. O extrato inibiu o edema induzido porcarragenina e dextrana, reduziu o volume de exsudato e a migração de leucócitos na pleurisia induzida por carragenina eo aumento da permeabilidade vascular induzida por ácidoacético. O EM Cr inibiu a nocicepção nas contorções induzidas por ácido acético e na segunda fase do teste de formalina e diminuiu a temperatura retal. No entanto, foi inefetivo no teste da placa quente. A análise química por via úmida deu resultados positivos para saponinas, triterpenos, esteroides e compostos fenólicos. Fitosteróis e triterpenóides pentacíclicos (β-sitosterol, estigmasterol, α and β-amirinas em mistura e ácido arjunólico) e as saponinas triterpenoidais: 3-O-β-D-glucopiranosideo de sitosterol; ácido arjunólico 28-β-glucopiranosila-23-O-acetila; ácido arjunólico 3-O-β-glucopiranosila e ácido arjunólico 28-O-[α-L-rhamnopiranosil-(1→2)-β-D-glucopiranosila]-23-O-acetila. Pode-se presumir que os efeitos do EM Cr foram causados pela inibição da liberação e/ou ação de diversos mediadores inflamatórios. Estes resultados validam o uso tradicional das preparações caseiras de Cariniana rubra para tratar a inflamação.


Assuntos
Animais , Camundongos , Ratos , Analgésicos/uso terapêutico , Anti-Inflamatórios/uso terapêutico , Antipiréticos/uso terapêutico , Edema/tratamento farmacológico , Lecythidaceae/química , Extratos Vegetais/uso terapêutico , Pleurisia/tratamento farmacológico , Analgésicos/isolamento & purificação , Anti-Inflamatórios/isolamento & purificação , Antipiréticos/isolamento & purificação , Carragenina , Permeabilidade Capilar/efeitos dos fármacos , Edema/induzido quimicamente , Casca de Planta/química , Caules de Planta/química , Pleurisia/induzido quimicamente , Ratos Wistar
2.
An. acad. bras. ciênc ; 82(3): 609-616, Sept. 2010. graf, tab
Artigo em Inglês | LILACS | ID: lil-556796

RESUMO

Bowdichia virgilioides H.B.K stem bark (Fabaceae), locally known as "sucupira-preta", is a reputed folk-remedy to treat some inflammatory disorders. To validate its traditional claim, the ethanolic extract from B. virgilioides was evaluated in several animal models of inflammation and nociception. The extract at oral doses of 100 to 1000 mg/kg body weight caused a significant inhibition of carrageenan-induced hind paw oedema, suppression of exudate volume and leukocyte immigration in rat pleurisy induced by carrageenan, and reduction of granuloma weights in the model of subcutaneous granulomas promoted by cotton pellets. In addition, the plant extract significantly inhibited the vascular permeability increase induced by intraperitoneal acetic acid. It also showed marked antinociceptive effect in acetic acid-induced writhing test and in the second phase of formalin test in mice. These findings evidence the anti-inflammatory potential of Bowdichia virgilioides bark and supports its traditional use in inflammatory conditions.


A casca do caule de Bowdichia virgilioides H.B.K (Fabaceae), conhecida localmente como sucupira-preta, é um remédio popular muito utilizado para tratar inflamações. Com o objetivo de validar sua crença popular, o extrato etanólico de B. virgilioides foi avaliado em vários modelos experimentais de inflamação e nocicepção. O extrato administrado, via oral, em doses de 100 a 1000 mg/kg de peso corporal produziu inibição significativa no edema de pata induzido por carragenina, no aumento na permeabilidade vascular induzido por acido acético, no volume de exudato e na migração leucocitária no teste de pleurisia induzida por carragenina, bem como no peso de granulomas induzidos por pelotas de algodão, em ratos. Em camundongos, o EE Bv reduziu o número de contorções abdominais induzidas por ácido acético e a lambedura da pata na segunda fase do teste da formalina. Esses resultados validam o potencial anti-inflamatório da casca de Bowdichia virgilioides e referendam seu uso tradicional em condições inflamatórias.


Assuntos
Animais , Masculino , Camundongos , Ratos , Analgésicos/uso terapêutico , Anti-Inflamatórios/uso terapêutico , Edema/tratamento farmacológico , Fabaceae/química , Extratos Vegetais/uso terapêutico , Analgésicos/isolamento & purificação , Anti-Inflamatórios/isolamento & purificação , Carragenina , Relação Dose-Resposta a Droga , Edema/induzido quimicamente , Medição da Dor/efeitos dos fármacos
3.
Rev. bras. farmacogn ; 20(3): 422-428, jun.-jul. 2010. ilus, mapas, tab
Artigo em Inglês | LILACS | ID: lil-555925

RESUMO

Stem-bark extracts, fractions and the isolated constituent, ellagic acid of Lafoensia pacari St. Hil. (Lythraceae) were in vitro assayed for antifungal activity against a panel of yeasts, hialohyphomycetes as well as dermatophytes with the microbroth dilution method. The EtOH extract and its fractions and ellagic acid exhibited activity against Candida spp and Saccharomyces cerevisiae with MIC values between 250-1000 µg/mL, but they showed no action against filamentous fungi and dermatophytes (MIC>1000 µg/mL). Active extracts were evaluated in Neurospora crassa hyphal growth inhibition and sorbitol assays and then the effect of ergosterol on the MIC of ellagic acid was studied. The active extracts and its fractions and ellagic acid showed a blotchy zone around the paper disk and induced malformations of the hypha. Besides, MIC of the ellagic acid against the Saccharomyces cerevisiae was raised from 62 to 250 µg/mL in the presence of sorbitol 0.8 M, suggesting that the ellagic acid would probably exert its action on fungal cell wall. These results indicate that ellagic acid might be the main active antifungal compound of Lafoensia pacari and further suggest that the mode of antifungal action of these extracts and ellagic acid could be associated with the inhibition of fungal cell wall.


Os extratos, frações e ácido elágico, isolados da entrecasca de Lafoensia pacari A. St.-Hil., Lythraceae, foram testados in vitro para atividade antifúngica, frente a um painel de leveduras, hialo-hifomicetos e dermatófitos, utilizando o método de microdiluição. O extrato EtOH, frações e ácido elágico exibiram atividade contra Candida spp. e Saccharomyces cerevisiae com valores de CIM entre 250-1000 µg/mL, porιm não mostraram ação contra fungos filamentosos e dermatófitos (CIM>1000 µg/mL). Os extratos ativos foram avaliados nos ensaios de inibição do crescimento das hifas de Neurospora crassa, no teste do sorbitol, e pelo estudo do efeito do ergosterol na CIM do ácido elágico. Os extratos ativos, frações e ácido elágico mostraram zonas manchadas ao redor dos discos de papel e induziram malformações nas hifas. Além disso, a CIM do ácido elágico contra Saccharomyces cerevisiae passou de 62 para 250 µg/mL na presença do sorbitol 0,8 M, sugerindo que o ácido elágico provavelmente poderia exercer ação na parede celular fúngica. Esses resultados indicam que o ácido elágico pode ser o principal composto antifúngico de Lafoensia pacari, sugerindo que o modo de ação antifúngico desses extratos e ácido elágico poderia estar associado à inibição da parede celular fúngica.

SELEÇÃO DE REFERÊNCIAS
DETALHE DA PESQUISA