RESUMO
O estudo de prevalência é um importante instrumento de diagnóstico e prevenção de patologias ou de acidentes ocorridos em uma determinada população. Neste contexto, levantou-se, epidemiologicamente, o quadro clínico de fraturas coronárias em dentes anteriores de 865 escolares de 6 a 18 anos, do município de São José dos Campos, SP, no período de agosto a outubro de 2001. Os dados foram tabulados em relação ao sexo, idade, tipo de fratura coronária, recobrimento labial e ocorrência ou não de tratamento. Os resultados foram analisados estatisticamente (teste Qui-Quadrado), sob nível de significância de 5%. Foram encontrados 90 casos de fraturas entre os sexos, o que representa 10,4% do total da amostra. Não houve diferença estatística na proporção de fraturas entre os sexos, sendo observada maior prevalência na faixa etária de 6 a 9 anos para o sexo feminino e de 7 a 10 anos para o sexo masculino. Os dentes mais acometidos foram os incisivos centrais superiores, isolados ou ambos os dentes. O tipo de fratura coronária mais comum foi o de esmalte e dentina. Verificou-se a importância de ações preventivas aos traumas em crianças pertencentes a específicas faixas etárias e condições clínicas predisponentes