Radioiodoterapia em pacientes com doença de Basedow-Graves / Radioiodine therapy in patients with Graves' disease

Foram estudados, retrospectivamente, 104 pacientes com doença de Basedow-Graves submetidos a radioiodoterapia entre 1983 e 1993. As atividades administradas variaram entre 2,0 mCi e 9,0 mCi (74 MBq e 333 MBq). Os pacientes responderam a questionário em 1994 e em 1998 e foram considerados em hipotireoidismo quando em terapia hormonal substitutiva. Discutiu-se a importância da radioiodoterapia, suas indicaçöes e as diversas maneiras de se calcular a atividade administrada. Os resultados foram comparados aos da literatura. Ao final da avaliaçäo, 62,4 por cento dos pacientes estavam em hipotireoidismo e 37,6 por cento em eutireoidismo. Näo foi encontrada diferença significativa na evoluçäo para hipotireoidismo em relaçäo ao sexo, número de tratamentos realizados, atividades total (em mCi) administrada, atividade em µCi por grama de tecido e uso de medicaçäo antitireoidiana. Concluiu-se que o tempo pós-radioiodoterapia foi o fator de maior importância na análise dos resultados, capaz de interferir na evoluçäo para o hipotireoidismo.

Síndrome do choque tóxico por Streptococcus Beta Hemolítico do grupo A (S. pyogenes) complicaçäo de varicela / Streptococcal toxic shock syndrome (group A), compication of varicele

Os autores relatam a evoluçäo de um lactente que apresentou a síndrome do choque tóxico por Sterptococcus beta hemolítico do grupo A. Essa síndrome caracteriza-se por falência de múltiplos órgäos, instabilidade hemodinâmica e rápida deterioraçäo do estado geral, podendo levar o paciente a morte. Neste caso, havia uma varicela concomitante. A cepa isolada d S. pyogenes foi enviada ao CDC (Centers for Disease Control), nos EUA, para sorotipagem, tendo sido caracterizada como MITI

Fisioterapia aplicada aos pacientes submetidos a revascularizaçao do miocárdio (ponte de safena) / Physical therapy applied to patients submit to myocardium revascularization (saphena bypass)

A preocupaçao com os transtornos da funçao respiratória, de pacientes submetidos a toracotomia iniciou-se juntamente com a cirurgia torácica, tendo aumentado com o advento da cirurgia do coraçao e grandes vasos. Podemos dizer que o temor da insuficiência respiratória e do tromboembolismo pulmonar foi fator limitante de indicaçoes cirúrgicas mais amplas. As equipes cirúrgicas estimulavam exercícios respiratórios com material improvisado, sob orientaçao do cirurgiao responsável. O trabalho era feito mais no pós-operatório, e só casos com doença pulmonar prévia recebiam cuidados pré-operatórios. Em 1973, o serviço de Cirurgia Cardíaca da Santa Casa de Misericórdia de Curitiba começou a contar com a colaboraçao de um profissional especializado para a fisioterapia pré e pós-operatória de rotina. Desta atitude pioneira, em termos nacionais, originou-se o Serviço que hoje conta com seis profissionais e uma equipe de estagiários. Esta publicaçao é baseada na experiência de atendimento dos pacientes portadores de insuficiência coronariana nos últimos cinco anos, e apresenta delineamento da nossa rotina de trabalho