RESUMO
We reported two cases of patients with coinfection by human immunodeficiency virus (HIV) type 1 and human T-cell lymphotropic virus (HTLV) type I who developed opportunistic infections despite of relatively high CD4+ cells count. These cases showed clinical evidence to consider an earlier antiretroviral treatment for coinfected patientes regardless CD4+ cells counts.
Assuntos
Adulto , Feminino , Humanos , Pessoa de Meia-Idade , Infecções Oportunistas Relacionadas com a AIDS/complicações , Infecções por HTLV-I/complicações , Infecções Oportunistas Relacionadas com a AIDS/diagnóstico , Infecções Oportunistas Relacionadas com a AIDS/tratamento farmacológico , Infecções Oportunistas Relacionadas com a AIDS/virologia , Fármacos Anti-HIV/uso terapêutico , HIV-1 , Infecções por HTLV-I/diagnóstico , Infecções por HTLV-I/tratamento farmacológico , Infecções por HTLV-I/virologia , Carga ViralRESUMO
O câncer na infância é um evento raro, que representa cerca de 1 por cento das neoplasias diagnosticadas nos países em desenvolvimento. O planejamento de medidas preventivas requer estudos epidemiológicos em diferentes áreas geográficas, os quais ainda são insuficientes para a definição de ocorrência, distribuição e fatores de risco da doença. Este trabalho descreve o perfil epidemiológico do câncer infantil em uma unidade de oncologia pediátrica de Salvador. Foram tomados para o estudo os prontuários dos pacientes admitidos na instituição no período de 1995 a 2003. Dos 465 pacientes estudados, 57,8 por cento eram do sexo masculino, 50,8 por cento eram pardos e 40,1 por cento eram naturais da Região Metropolitana de Salvador. Os tipos de câncer mais freqüentes foram as leucemiùs, seguidas pelos linfomas e osteossarcomas, 39,5 po cento, 18,9 por cento e 9,9 por cento respectivamente. Como principais causas de óbito, destacaram-se, em ordem decrescente: leucemias, osteossarcomas, linfomas e neuroblastoma. A sobrevida global livre de doença no período representou 51 por cento da população estudada, o número de óbitos 38,3 por cento e o número de abandonos de tratamento, 2,4 por cento. Em 21 por cento dos casos, havia relatos de outros casos de câncer na família e em 4 por cento foi registrada exposição anterior a algum tipo de agente reconhecidamente tóxico. No entanto, a análise de possíveis fatores de risco associados ao desenvolvimento de neoplasias foi prejudicada emvirtude da falta de registro desses aspectos na maioria dos prontuários analisados. São necessários novos estudos sobre o tema, que possam contribuir para a epidemiologia do câncer infantil e associar possíveis fatores de risco em áreas geográficas específicas.