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1.
Rev. bras. ter. intensiva ; 34(2): 247-254, abr.-jun. 2022. tab, graf
Artigo em Português | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1394912

RESUMO

RESUMO Objetivo: Investigar a relação entre dispositivos de ventilação não invasiva e incidência de lesão do septo nasal em recém-nascidos pré-termo. Métodos: Este estudo de coorte retrospectivo e unicêntrico incluiu prematuros em uso de ventilação não invasiva. A incidência de lesão nasal foi comparada entre três grupos, de acordo com o dispositivo de ventilação não invasiva (G1 para máscara nasal; G2 para prongas binasais e G3 para alternância entre máscaras e prongas nasais). As lesões nasais foram classificadas de acordo com o National Pressure Ulcer Advisory Panel como estágios 1 - 4. Foram realizadas análises de regressão multivariada para estimar os riscos relativos, a fim de identificar possíveis preditores associados a lesões relacionadas a dispositivos médicos. Resultados: Entre os 300 lactentes incluídos no estudo, a incidência de lesões relacionadas a dispositivos médicos no grupo em uso alternado foi significativamente menor do que a nos grupos de máscara ou prongas de uso contínuo (n = 68; 40,48%; valor de p < 0,01). O grupo de prongas nasais apresentou mais lesões de estágio 2 (n = 15; 55,56%; p < 0,01). A permanência ≥ 7 dias em ventilação não invasiva foi associada a maior incidência de lesões relacionadas a dispositivos médicos, independentemente do dispositivo (63,81%; p < 0,01). Os incrementos diários na ventilação não invasiva aumentaram o risco de lesões nasais em 4% (IC95% 1,02 - 1,06; p < 0,01). Um maior peso ao nascer indicou proteção contra lesões relacionadas a dispositivos médicos. Cada grama extra representou diminuição de 1% no risco de desenvolver lesão do septo nasal (RR: 0,99; IC95% 0,99 - 0,99; p < 0,04). Conclusão: A alternância entre máscaras e prongas nasais reduz a incidência de lesão nasal moderada a grave em comparação com dispositivos únicos. O incremento de dias em uso de ventilação não invasiva parece contribuir para lesões relacionadas a dispositivos médicos, e um maior peso ao nascer é um fator de proteção.


ABSTRACT Objective: To investigate the association between noninvasive ventilation delivery devices and the incidence of nasal septum injury in preterm infants. Methods: This retrospective singlecenter cohort study included preterm infants supported by noninvasive ventilation. The incidence of nasal injury was compared among three groups according to the noninvasive ventilation delivery device (G1 - nasal mask; G2 - binasal prongs; and G3, rotation of nasal mask with prongs). Nasal injury was classified according to the National Pressure Ulcer Advisory Panel as stages 1 - 4. Multivariate regression analyses were performed to estimate relative risks to identify possible predictors associated with medical device-related injuries. Results: Among the 300 infants included in the study, the incidence of medical device-related injuries in the rotating group was significantly lower than that in the continuous mask or prong groups (n = 68; 40.48%; p value < 0.01). The basal prong group presented more stage 2 injuries (n = 15; 55.56%; p < 0.01). Staying ≥ 7 days in noninvasive ventilation was associated with a higher frequency of medical device-related injuries, regardless of device (63.81%; p < 0.01). Daily increments in noninvasive ventilation increased the risk for nasal injury by 4% (95%CI 1.02 - 1.06; p < 0.01). Higher birth weight indicated protection against medical device-related injuries. Each gained gram represented a decrease of 1% in the risk of developing nasal septum injury (RR: 0.99; 95%CI 0.99 - 0.99; p < 0.04). Conclusion: Rotating nasal masks with nasal prongs reduces the incidence of moderate to severe nasal injury in comparison with single devices. The addition of days using noninvasive ventilation seems to contribute to medical device-related injuries, and higher birth weight is a protective factor.

2.
Fisioter. pesqui ; 18(1): 84-91, jan.-mar. 2011. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-601443

RESUMO

Para analisar as repercussões da cardiomegalia sobre a função pulmonar em indivíduos adultos com insuficiência cardíaca (IC) crônica, foram revisados artigos nas bases PUBMED, BIREME, ISI Web of Knowledge e COCHRANE, publicados na última década, estudos observacionais e sem restrição de idioma. Utilizados os descritores “cardiomegaly” e “Respiratory Function Tests”, e negada a palavra “exercise”. Foram incluídos artigos com IC crônica, de ambos os sexos, entre 19 e 64 anos, incluindo IC congestiva e cardiomiopatia dilatada e excluídos com IC aguda, com avaliações pós-intervenção clínica ou por exercício. Para avaliar a qualidade dos artigos foi utilizada a escala da Agency for Healthcare Research and Quality (AHRQ) e aceitos aqueles com escore>50 pontos (0-100). Foram selecionados cinco artigos do total de 1093 e agrupados por parâmetros relacionados aos fluxos e volumes pulmonares, padrão ventilatório e desempenho muscular. Na AHRQ, dois estudos ficaram na faixa de 50-75% e os demais >75%. Eles apontam para redução da capacidade vital inspiratória (CVI), volume expiratório forçado no 1o segundo (VEF1) e pressão inspiratória máxima (PImáx) em função da cardiomegalia, com discreta redução na relação VEF1/CVI e na capacidade de difusão para monóxido de carbono (DLCO). Portanto, segundo os estudos, a cardiomegalia leva a um padrão respiratório restritivo, com redução do volume alveolar que interfere na DLCO. As correlações mais fortes envolvem a redução da PImáx, CVI e VEF1.


To analyze the repercussions of the cardiomegaly on lung function in adults with chronic heart failure (CHF), the databases PUBMED, BIREME, ISI Web of Knowledge and COCHRANE were considered to review observational studies published in the last decade without language restriction. It was used the descriptors "cardiomegaly" and "respiratory function tests", and denied "exercise". It was included papers with CHF, of both sexes between 19 and 64 years accepting samples with congestive HF and dilated cardiomyopathy and excluding with acute heart failure, post-intervention assessment clinic or by exercise. The quality of papers was evaluated by using the scale of Agency for Healthcare Research and Quality (AHRQ) and accepted papers with score >50 points (0-100). We selected 5 studies from total of 1093 and grouped by parameters related to flows and lung volumes, respiratory pattern and muscle performance. At AHRQ, two studies were in the range of 50-75% and the others >75%. These studies showed lower inspiratory vital capacity (IVC), forced expiratory volume in 1st second (FEV1) and maximal inspiratory pressure (PImáx) as a function of cardiomegaly, with a slight reduction in the ratio VEF1/IVC and diffusion capacity for carbon monoxide (DLCO). Therefore, the studies suggest that the cardiomegaly leads to a restrictive lung pattern, with reduction in alveolar volume that interferes with DLCO. The strongest correlations involve the reduction of PImáx, IVC and FEV1 in this population.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Cardiomegalia , Insuficiência Cardíaca , Hemodinâmica , Testes de Função Respiratória
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