RESUMO
A remoção do cabelo para realização de craniotomia utilizada rotineiramente na maioria dos serviços de neurocirurgia para procedimentos cranianos diversos questionada em sua necessidade a partir da avaliação retrospectiva de 640 pacientes submetidos a cirurgias cranianas, em que foi observada uma porcentagem de infecção de ferida cirúrgica de 1,09 por cento, não superior àquelas com tricotomia revisadas na literatura. Nos 7 casos com infecção, 3 pacientes foram submetidos a derivações liquóricas, 3 pacientes eram vítimas de traumatismo crânio-encefálico e uma paciente substituida a craniotomia para tratamento de tumor cerebral. A técnica para preservação e manuseio do cabelo, suas vantagens e desvantagens são descritas e discutidas.
Assuntos
Pessoa de Meia-Idade , Recém-Nascido , Lactente , Pré-Escolar , Criança , Adolescente , Adulto , Humanos , Masculino , Feminino , Craniotomia , Remoção de Cabelo , Estudos Retrospectivos , Infecção da Ferida CirúrgicaRESUMO
O autor relata 44 casos de tumores da fossa posterior na infância que säo analisados retrospectivamente com um período médio de seguimento de 4 anos onde procuram abordar os principais síndromes clínicos, a evoluçäo dos meios diagnósticos, principalmente após a intoduçäo da tomografia axial computadorizada. Os principais aspectos da terapêutica clínica e cirúrgia säo revistos