Your browser doesn't support javascript.
loading
Mostrar: 20 | 50 | 100
Resultados 1 - 3 de 3
Filtrar
1.
Rev. bras. educ. méd ; 45(3): e164, 2021. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-1288303

RESUMO

Abstract: Introduction: In a scenario of a great information availability, the production of scientific knowledge in medicine has been increasingly accelerated. The way the medical professional perceives and directs their acquisition of knowledge still lacks national studies, particularly in times of easily accessible internet. Objective: To analyze the social representations of physicians working in Primary Health Care (PHC) teams about self-directed learning. Method: This is a qualitative-quantitative study based on Moscovici's Social Representations Theory, with a structural approach to Abric's Central Core Theory, conducted in three municipalities of the state of Minas Gerais, Brazil. Semi-structured interviews were conducted on the subject, which were recorded and transcribed. The freely evoked words that emerged from the inducing term "medical self-learning" were analyzed with the aid of EVOC® software through the four-quadrant chart and CHIC® software analyzed the similarity. Content analysis was performed for the participants' speeches. Results: Fifty interviews were carried out and the freely evoked words that possibly constitute the core of the representations were "knowledge", "dedication", "study", "reading", "need", contrasting "research" and "book". Conclusion: The results showed that the learners' characteristics, practice as a learning locus as opposed to theory, associated with the time barrier, define the core content of the social representation of the participating physicians. In this assessed context, PHC reinforces its importance as a scenario for medical self-learning.


Resumo: Introdução: Em um cenário de grande disponibilidade de informações, a produção de conhecimento científico em medicina tem sido cada dia mais acelerada. A forma como o profissional médico percebe e dirige sua aquisição de conhecimento ainda carece de estudos nacionais, particularmente em tempos de internet de fácil acesso. Objetivo: Este estudo teve como objetivo analisar as representações sociais de médicos atuantes em equipes da atenção primária à saúde (APS) sobre aprendizagem autodirigida. Método: Trata-se de um estudo quali-quantitativo fundamentado na Teoria das Representações Sociais de Moscovici com abordagem estrutural da Teoria do Núcleo Central de Abric, realizado em três municípios de Minas Gerais, no Brasil. Realizaram-se entrevistas semiestruturadas sobre o tema que foram gravadas e transcritas. As palavras evocadas livremente que surgiram do indutor "autoaprendizagem médica" foram analisadas com auxílio do software EVOC® por meio do quadro das quatro casas; e o software CHIC® analisou a similaridade. Para as falas dos participantes, realizou-se a análise de conteúdo. Resultado: Efetuaram-se 50 entrevistas, e as palavras evocadas livremente, que possivelmente compõem o núcleo central das representações, foram "conhecimento", "dedicação", "estudo", "leitura", "necessidade", tendo como contraste "pesquisa" e "livro". Conclusão: Os resultados demonstraram que as características do aprendiz e a prática como lócus de aprendizagem em contraposição à teoria, o qual está associado à barreira do tempo, definem o conteúdo central da representação social dos médicos participantes. Nesse contexto estudado, a APS reforça sua importância como cenário da autoaprendizagem médica.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Adulto Jovem , Atenção Primária à Saúde , Educação Médica Continuada/métodos , Autoaprendizagem como Assunto , Entrevistas como Assunto
2.
Rev. Bras. Med. Fam. Comunidade (Online) ; 15(42): 2484-2484, 20200210. ilus, graf
Artigo em Português | LILACS, ColecionaSUS | ID: biblio-1117130

RESUMO

Rev Bras Med Fam Comunidade. Rio de Janeiro, 2020 Jan-Dez; 15(42):24841Telemedicina rural e COVID-19: ampliando o acesso onde a distância já era regraFábio Araujo Gomes de Castro1, Álisson Oliveira dos Santos2, Gustavo Valadares Labanca Reis1, Luara Brandão Viveiros1, Mariel Hespanhol Torres1, Pedro Paulo de Oliveira Junior1Rural telemedicine and COVID-19: expanding access where distance was already the ruleIntrodução: Diante da pandemia causada pelo novo coronavírus (SARS-CoV-2), evitar aglomerações e garantir o acesso aos serviços de saúde para aqueles que necessitam tem sido uma grande preocupação de profissionais e gestores. Na zona rural, as barreiras de acesso são ainda maiores. Métodos: Trata-se de relato de experiência da implantação de telemedicina via aplicativo de mensagens e chamadas por preceptor e residentes do Programa de Residência em Medicina de Família e Comunidade de Ouro Preto, em uma Unidade Básica de Saúde rural. Após três semanas da introdução da ferramenta, foi gerado manualmente um banco de dados por meio do programa Microsoft Excel® 2016, com posterior análise estatística descritiva. Resultados:No período analisado houve 329 interações por meio do WhatsApp, uma média de 25,3 pessoas por dia. Todas as demandas foram atendidas no prazo máximo de 24 horas. As teleconsultas foram realizadas nos formatos de mensagem escrita, áudios e videochamadas. A demanda para renovação de prescrições de medicamentos de uso continuado correspondeu a 20% dos atendimentos e a solicitação para análise de resultados de exames 9%. Dúvidas administrativas representaram 22% dos contatos realizados. Setenta e quatro por cento das teleconsultas foram resolvidas virtualmente e em 26% dos casos foi necessária avaliação presencial. Houve uma percepção positiva em relação à satisfação dos pacientes atendidos virtualmente, de acordo com os relatos dos Agentes Comunitários de Saúde e por meio de mensagens recebidas diretamente pela equipe médica pelo aplicativo. Conclusão: O uso de aplicativo de mensagens e chamadas, como ferramenta de telemedicina, mostrou ser uma estratégia viável durante a pandemia de SARS-CoV-2, especialmente importante no meio rural. Outros estudos serão necessários para investigar seus impactos no sistema de saúde e nos desfechos relevantes para a população


Introduction: Faced with the pandemic caused by the new coronavirus (SARS-CoV-2), avoiding crowds and guaranteeing access to health services for those in need has been a major concern for professionals and managers. In rural areas, access barriers are even greater. Methods: This is an experience report of the implementation of telemedicine via an app of messages and calls by a preceptor and residents of the Residency Program in Family Medicine and Community of Ouro Preto, in a rural Basic Health Unit. Three weeks after the introduction of the tool, a database was manually generated using the Microsoft Excel® 2016 program, with subsequent descriptive statistical analysis. Results: In the analyzed period, there were 329 interactions through WhatsApp, an average of 25.3 people per day. All demands were met within a maximum of 24 hours. Teleconsultations were conducted in the form of written messages, audios and video calls. The demand for renewing prescriptions for medications for continued use corresponded to 20% of the consultations and the request for appraisal of test results was 9%. Administrative questions represented 22% of the contacts made. Seventy-four percent of the teleconsultations were resolved virtually and in 26% of the cases, face-to-face evaluation was required. There was a positive perception in reaction to the satisfaction of patients seen virtually, according to the reports of the Community Health Workers and through messages received directly by the medical team through the app. Conclusions: The use of a messaging and calling app as a Telemedicine tool proved to be a viable strategy during the SARS-CoV-2 pandemic, especially important in rural areas. Further studies are needed to investigate its impacts on the health system and on the relevant outcomes for the population.


Introducción: Ante la pandemia causada por el nuevo coronavirus (SARS-CoV-2), evitar a las multitudes y garantizar el acceso a los servicios de salud para los necesitados ha sido una gran preocupación para los profesionales y gerentes. En las zonas rurales, las barreras de acceso son aún mayores. Método: Este es un informe de experiencia de la implementación de Telemedicina a través de la aplicación de mensajes y llamadas por parte de un preceptor y residentes del Programa de Residencia en Medicina Familiar y Comunidad de Ouro Preto, en una Unidad Básica de Salud rural. Tres semanas después de la introducción de la herramienta, se generó manualmente una base de datos utilizando el programa Microsoft Excel® 2016, con posterior análisis estadístico descriptivo. Resultados: En el período analizado, hubo 329 interacciones a través de WhatsApp, un promedio de 25.3 personas por día. Todas las demandas se cumplieron en un máximo de 24 horas. Las teleconsultas se realizaron en forma de mensajes escritos, audios y videollamadas. La demanda de renovar las recetas de medicamentos para uso continuo correspondió al 20% de las consultas y la solicitud de análisis de los resultados de las pruebas al 9%. Los asuntos administrativos representaron el 22% de los contactos realizados. El setenta y cuatro por ciento de las teleconsultas se resolvieron virtualmente y en el 26% de los casos, se requirió una evaluación cara a cara. Hubo una percepción positiva en reacción a la satisfacción de los pacientes vistos virtualmente, según los informes de los Agentes de Salud Comunitarios y a través de mensajes recibidos directamente por el equipo médico a través de la aplicación. Conclusión: El uso de una aplicación de mensajería y llamadas como herramienta de telemedicina demostró ser una estrategia viable durante la pandemia del SARS-CoV-2, especialmente importante en las zonas rurales. Se necesitan más estudios para investigar sus impactos en el sistema de salud y en los resultados relevantes para la población.


Assuntos
Humanos , Atenção Primária à Saúde , Saúde da População Rural , Telemedicina , Infecções por Coronavirus , Medicina de Família e Comunidade
3.
Rev. Bras. Med. Fam. Comunidade (Online) ; 15(42): 2611-2611, 20200210. ilus
Artigo em Português | LILACS, ColecionaSUS | ID: biblio-1147119

RESUMO

A pandemia da COVID-19 trouxe como uma de suas consequências a necessidade de reorganização dos sistemas de saúde. A Atenção Domiciliar (AD) se apresenta como opção para: interromper a transmissão; identificação precoce e cuidado de pacientes infectados; possibilidade de alta precoce e continuidade do cuidado fora do hospital; além da orientação aos familiares. Este artigo apresenta as possibilidades de cuidados no domicílio pelas equipes de Atenção Primária à Saúde (APS) e de AD e os cuidados necessários que estas equipes devem ter ao realizar seu trabalho. É necessário manter pessoas seguras em casa, evitar a exposição ao risco, manter o papel de vigilância e cuidado das que dependem da AD, e as equipes devem reorganizar o processo de trabalho para um cuidado domiciliar efetivo. Na APS o cuidado remoto parece ser uma alternativa viável pelos agentes de saúde para o monitoramento, orientação e seguimento dos pacientes, deixando a visita domiciliar com a equipe para aqueles casos indicados. AD na suspeita ou confirmação da COVID-19 é possível, desde que a equipe esteja treinada, disponha de todos os Equipamentos de Proteção Individuais (EPI) necessários e o ambiente domiciliar compatível. Deve-se garantir continuidade do cuidado para pessoas com doenças crônicas durante a pandemia necessitam, sendo possível equacionar ferramentas da telemedicina e cuidado presencial caso a caso. Para os pacientes que foram hospitalizados e evoluíram satisfatoriamente é possível avaliar a continuidade do cuidado no domicílio sob acompanhamento da APS e AD. Devem ser instituídas medidas de precauções para a equipe e pacientes, garantindo que todos os profissionais sejam capacitados para uso de EPI, além de orientações para prevenção da transmissão de agentes infecciosos no domicílio. AD é essencial para acesso a pessoas com condições agudas, descompensação de doenças crônicas, tendo o desafio da organização do serviço utilizando a telessaúde e cuidados domiciliares de forma racional.


One of the consequences of the covid-19 pandemic was the necessity to reorganize health systems. Home care (HC) may be an option to interrupt transmission; early identification and care of infected patients; possibilities of early discharge and continuity of care outside the hospital; and family members guidance. This article aims to present possibilities of care at home by the Primary Health Care (PHC) and HC teams and the necessary care that these teams must have when carrying out their work. It is necessary to keep people safe at home, avoid risk exposure, maintain surveillance and care for those who depend on HC, and teams must reorganize the work process to an effective home care. In PHC, remote care seems to be a viable alternative for health personal to monitor, guide and follow up patients, leaving home visits with the team for those cases indicated. AD in the suspicion or confirmation of COVID-19 is possible, as long as the team is trained, has all the necessary Personal Protection Equipment (PPE) and the compatible home environment. Continuity of care should be ensured for people with chronic diseases during the pandemic, making it possible to consider telemedicine tools and face-to-face care on a case-by-case basis. For patients who have been hospitalized and progressed satisfactorily, it is possible to assess the continuity of care at home by PHC and HC monitoring. Precautionary measures must be put in place for staff and patients, ensuring that all professionals are trained in the PPE uses, in addition to guidelines for preventing infectious agent's transmission at home. HC is essential for access to people with acute conditions, decompensation of chronic diseases, with the challenge of organizing the service using telehealth and HC in a rational way.


Recomendações Atenção Domiciliar e COVID-19Rev Bras Med Fam Comunidade. Rio de Janeiro, 2020 Jan-Dez; 15(42):26112IntroduçãoDevido ao estado de emergência em Saúde Pública internacional desencadeado pela pandemia de COVID-19, com 5.934.936 casos e 367.166 óbitos ao final de maio de 2020, impõe-se um esforço internacional para a mitigação da transmissão e atendimento adequado aos infectado.1 A organização dos sistemas de saúde mundiais visa respostas imediatas e coordenadas dos diversos pontos das Redes de Atenção à Saúde (RAS), a qual o mais responsiva será quanto mais o acesso for universalizado e mais organizada e articulada estiver esta rede.2,3,4,5A medida preconizada pela OMS e adotada pela quase totalidade dos países, baseada nas melhores evidências disponíveis, foi o distanciamento social,6 que modificou radicalmente a forma de organização dos Sistemas de Saúde.4 Houve fechamento de serviços de atendimento a condições crônicas ambulatoriais, modificação das portas de entrada de Unidades Básicas de Saúde e de Pronto Atendimento, e indução da população a permanecer em casa, evitando uso de serviços para condições agudas leves, e para controle de condições crônicas, sem a definição de fluxos alternativos na RAS.2,3,7Una de las consecuencias de la pandemia de Covid-19 fue la necesidad de reorganizar los sistemas de salud. La atención domiciliaria (HC) puede ser una opción para interrumpir la transmisión; identificación temprana y cuidado de pacientes infectados; posibilidad de alta temprana y continuidad del cuidado fuera del hospital; además de orientación de los miembros de la familia. Este artículo presenta las posibilidades de cuidado en el hogar por parte de los equipos de Atención Primaria de Salud (APS) y AD y los cuidados necesarios que estos equipos deben tener al realizar su trabajo. Es necesario mantener a las personas seguras en casa, evitar la exposición al riesgo, mantener la vigilancia y cuidado de quienes dependen de AD, y los equipos deben reorganizar el proceso de trabajo para una atención domiciliaria efectiva. En la APS, el cuidado remoto parece ser una alternativa viable para el personal de salud para monitorear, orientar y dar seguimiento a los pacientes, dejando las visitas domiciliarias con el equipo para los casos indicados. AD en la sospecha o confirmación de Covid-19 es posible, siempre y cuando el equipo esté capacitado, tenga todo los Equipos de Protección Individual (EPI) necesario y el entorno doméstico compatible. Se debe garantizar la continuidad de la atención que las personas con enfermedades crónicas necesitan durante la pandemia, lo que permite considerar las herramientas de telemedicina y el cuidado presencial caso por caso. Para los pacientes que han sido hospitalizados y han progresado satisfactoriamente, es posible evaluar la continuidad de la atención en el hogar mediante el monitoreo de APS y AD. Se deben tomar medidas de precaución para el personal y los pacientes, asegurando que todos los profesionales estén capacitados en el uso de EPI, además de orientaciones para prevenir la transmisión de agentes infecciosos en el hogar. La AD es esencial para el acceso a personas con afecciones agudas, descompensación de enfermedades crónicas, con el desafío de organizar el servicio utilizando la telesalud y los cuidados domiciliarios de manera racional.


Assuntos
Atenção Primária à Saúde , Infecções por Coronavirus , Serviços de Assistência Domiciliar , Equipamento de Proteção Individual
SELEÇÃO DE REFERÊNCIAS
DETALHE DA PESQUISA