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Intervalo de ano
1.
Artigo em Português | LILACS, ECOS | ID: biblio-1292136

RESUMO

Realizou-se, no dia 29 de agosto de 2020, um encontro virtual com gestores, representantes de associações de pacientes e médicos prescritores envolvidos no tratamento da asma, com o objetivo de discutir a necessidade e a viabilidade da incorporação de novas tecnologias para o tratamento dessa patologia. A asma é uma enfermidade caracterizada pela inflamação crônica das vias aéreas. É a principal causa de absenteísmo escolar e laboral e estima-se que seja responsável por até cinco mortes diárias em nosso país. Em pesquisa efetuada em operadora de autogestão, com vidas espalhadas por todo o país, observou-se que essa patologia (associada à doença pulmonar obstrutiva crônica ­ DPOC) acomete quase 7% dos seus segurados e que a utilização do plano foi, nesse grupo, 1,9x maior para consultas, 1,6x maior para exames, 2,5x maior para terapias e 2,9x maior para internações, resultando em um aumento de 25,5% nos gastos assistenciais. Observou-se que é de elevada importância que o gestor tenha um profundo conhecimento de sua carteira e que priorize toda a linha de cuidado do paciente. Dessa maneira, atuando diretamente no controle da severidade da patologia, terão os melhores resultados de qualidade de vida e restringirão os doentes que necessitarão de medicações mais modernas e, também, mais caras, com resultado óbvio no controle de custos. A asma ainda não tem, em geral, para os gestores de operadoras de saúde privadas, no Brasil, uma importância tão grande na sinistralidade das suas carteiras. Os novos imunobiológicos são úteis e efetivos e alguma contrapartida por parte do fabricante, como, por exemplo, o compartilhamento de riscos, pode ser necessária para uma incorporação desse arsenal no Rol de produtos que serão disponibilizados para os pacientes que deles necessitarem


On August 29 (2020), a virtual meeting was held with managers, representatives of patient associations and physicians involved in the treatment of asthma, in order to discuss the need and the feasibility of incorporating new technologies for the treatment of this disease. Asthma is a condition characterized by chronic inflammation of the airways. It is the main cause of school and work absenteeism and it is estimated that it is the cause of up to 5 daily deaths in our country, annually. In a survey carried out at a Health Care Plan, with patients spread across the country, it was observed that this pathology (associated with COPD) affects almost 7% of its insured persons and that the use of the plan was, in this group, 1.9x higher for consultations, 1.6x higher for exams, 2.5x higher for therapies and 2.9x higher for hospitalizations, resulting in a 25.5% increase in the global health care expenses. It was observed that it is highly important that managers have a deep knowledge of his portfolio and that they prioritize the entire process of patient care. In this way, acting directly in the control of the severity of the pathology, they will have the best quality of life results and will restrict the number of patients who will need more modern and also more expensive medications, with obvious impact on costs. Asthma still does not have, for the manager of a Private Health Operator, in Brazil, such importance in the expenses of his portfolio. The new immunobiologicals are useful, effective and some counterpart on the part of the manufacturer, such as, for example, the risk-share agreements, may be necessary for the incorporation of this into the arsenal of products that will be made available to patients that need them


Assuntos
Asma , Participação no Risco Financeiro , Gestor de Saúde
2.
J. bras. econ. saúde (Impr.) ; 12(3): 255-263, Dezembro/2020.
Artigo em Português | ECOS, LILACS | ID: biblio-1141354

RESUMO

Objetivo: Avaliar, com dados de mundo real, hospitalizações por influenza e potencialmente relacionadas à influenza e seus custos associados em uma autogestão do Sistema de Saúde Suplementar do Brasil. Métodos: Estudo retrospectivo na base de dados de uma autogestão, de setembro/2016 a agosto/2019, para avaliar o perfil de hospitalizações por três grupos de doença: influenza/pneumonia, outras doenças respiratórias e doenças cardiovasculares. Foram extraídos números absolutos de hospitalizações para cada grupo, assim como taxas de hospitalização, de re-hospitalização, custos totais e custo médio por paciente. Resultados: Foram registradas 1.047 hospitalizações por influenza/pneumonia, 148 por outras doenças respiratórias e 1.773 por doenças cardiovasculares. A maior taxa de hospitalização ocorreu para doenças cardiovasculares, seguida por influenza/pneumonia. Foram gastos R$ 54,5 milhões, R$ 32,4 milhões e R$ 4,1 milhões com hospitalizações relacionadas a doenças cardiovasculares, influenza/pneumonia e outras doenças respiratórias, respectivamente. O maior custo médio por hospitalização, por paciente, foi observado para influenza/pneumonia (R$ 30.952), seguido por doenças cardiovasculares (R$ 30.740) e outras doenças respiratórias (R$ 27.661). Houve um maior número de hospitalizações no grupo com 65 anos ou mais, assim como maiores custos, representando 81,6% a 92,0% do custo total de hospitalizações para todas as faixas etárias. Conclusões: Influenza e doenças potencialmente relacionadas a ela, que incluem doenças respiratórias e cardiovasculares, são responsáveis por impactos clínicos e econômicos relevantes, com maiores custos associados às faixas etárias mais altas. Intervenções para minimizar o impacto da influenza, como vacinação, são de extrema relevância para a redução dos custos associados e devem ser consideradas pelos gestores.


Objective: To evaluate, through real-world data, hospitalizations attributed to influenza or potentially attributed to influenza and their costs in a health insurance from the Brazilian Private Healthcare System. Methods: Retrospective study conducted between September 2016 and August 2019 in a health insurance database to assess the hospitalization profile for three disease groups: influenza/pneumonia, other respiratory diseases and cardiovascular diseases. Absolute numbers of hospitalizations for each group were extracted, as well as hospitalization rate, rehospitalization rate, total costs and average cost per patient. Results: There were 1,047 hospitalizations for influenza/ pneumonia, 148 for other respiratory diseases and 1,773 for cardiovascular diseases. Higher hospitalization rates occurred for cardiovascular disease, followed by influenza/pneumonia. R$ 54.5 million, R$ 32.4 million, and R$ 4.1 million were spent on hospitalizations attributed to cardiovascular disease, influenza/pneumonia and other respiratory diseases, respectively. The highest average cost per hospitalization, per patient, was observed for influenza/pneumonia (R$ 30,952), followed by cardiovascular disease (R$ 30,740) and other respiratory diseases (R$ 27,661). A higher number of hospitalizations at older ages was observed, as well as higher costs, representing 81.6% to 92.0% of the total hospitalization costs for all age groups. Conclusions: Influenza and diseases potentially attributed to influenza, including respiratory and cardiovascular diseases, are responsible for relevant clinical and economic impacts. Higher hospitalization costs were associated with older age groups. Interventions to minimize the impact of influenza such as vaccination are very relevant to promote a cost reduction and should be considered by health managers.


Assuntos
Doenças Respiratórias , Doenças Cardiovasculares , Custos e Análise de Custo , Saúde Suplementar , Influenza Humana , Hospitalização
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