RESUMO
Introdução: A necessidade de tratamento de aneurismas intracranianos não rotos em idosos e a técnica a ser utilizada encontrasecontroverso na literatura. O objetivo deste estudo é relatar a experiência e o seguimento do tratamento endovascular deaneurismas intracranianos não rotos em idosos em um centro especializado de Curitiba PR. Método: Foram avaliados retrospectivamente pacientes com 60 anos ou mais com diagnóstico de aneurisma intracraniano não roto tratados pela técnica endovascular entre 2007 e 2012 no INC. Foram excluídos pacientes com aneurisma fusiforme, micótico ou traumático. Foramcoletados dados demográficos, características do aneurisma, técnica utilizada, resultados finais e complicações. Resultados:27 pacientes e 30 aneurismas. A média de idade foi de 71 anos, sendo 70% do sexo feminino. Metade dos aneurismas tinha entre 5 e 15mm e 50% tinha colo largo (>4mm), enquanto na outra metade o colo era estreito. A técnica mais utilizada foi a de Remodeling. Obteve-se 74% de oclusão completa, 13% oclusão parcial e o procedimento não foi concluído em 13%. Houve 6% de complicações com morbi/mortalidade. Conclusões: O tratamento endovascular de aneurismas intracranianos não rotos em idosos mostrou-se seguro para 87% dos casos com complicações aceitáveis e específicas à faixa etária e próximas à população geral.