Your browser doesn't support javascript.
loading
Mostrar: 20 | 50 | 100
Resultados 1 - 2 de 2
Filtrar
1.
Cad. saúde pública ; 31(6): 1131-1140, 06/2015. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-752142

RESUMO

Abordamos o discurso médico sobre o uso dos esteroides anabolizantes androgênicos (EAA), drogas sintéticas cujo abuso vem sendo caracterizado como problema de saúde pública, sendo operado na contraposição entre usos “médicos” e “não-médicos”. Com base em abordagem qualitativa, realizamos análise de enunciações presentes em 76 artigos da área biomédica entre 2002 e 2012. Nesse discurso, permanece o banimento, entre jovens, de usos de EAA não regulados pela medicina, ao passo em que as fronteiras do emprego clinicamente qualificado parecem se expandir para pessoas idosas, mesmo frente a contradições que tensionam o argumento de prevenção dos riscos à saúde. Percebem-se marcações biopolíticas moralizantes, seja via distinções de gênero, seja sob o signo da criminalização do uso de drogas.


The article addresses the use of anabolic androgenic steroids (AAS), synthetic drugs whose abuse has been characterized as a public health problem, operated in the opposition between “medical” and “non-medical” uses. A qualitative approach was used to analyze the text in 76 biomedical articles published from 2002 to 2012. The discourse shows a persistent ban on non-medically regulated use of AAS by young people, while the limits on clinically qualified use appear to expand among older people, even given the contradictions straining the argument on the prevention of health risks. Moralizing biopolitical stances appear, based on gender distinctions or under the aegis of criminalizing drug use.


Nos acercamos al discurso médico sobre el uso de esteroides anabólicos androgénicos (EAA), drogas sintéticas, cuyo abuso se ha caracterizado como un problema de salud pública, que ha operado bajo una oposición entre sus usos “médico” y “no-médico”. Desde un enfoque cualitativo, se realizó un análisis de los enunciados en 76 artículos biomédicos, entre 2002 y 2012. Por un lado, y entre los jóvenes, prevalece un discurso basado en la prohibición de usos “no médicos” de EAA; y por otro lado, dirigiéndose a las personas de edad, las fronteras de usos clínicos tienden a expandirse, independientemente de las contradicciones que desestabilizan argumentos de prevención de riesgos para la salud. Percibimos marcas moralizantes biopolíticas, ya sea a través de las distinciones de género, ya sea bajo el signo de la criminalización del consumo de drogas.


Assuntos
Idoso , Feminino , Humanos , Masculino , Adulto Jovem , Envelhecimento , Anabolizantes/administração & dosagem , Androgênios/administração & dosagem , Transtornos Relacionados ao Uso de Substâncias , Levantamento de Peso , Fatores Etários , Atitude Frente a Saúde , Brasil , Medicamentos sem Prescrição , Medicamentos sob Prescrição , Fatores de Risco
2.
Rio de Janeiro; s.n; 2009. 199 p. ilus, graf, tab.
Tese em Português | LILACS | ID: lil-616527

RESUMO

Nas comunidades, a transmissão se dá via oral. No samba não é diferente. Desde a fundação das escolas de samba, crianças e adolescentes participam ativamente, junto com as suas famílias, das atividades dessas escolas, inclusive do desfile carnavalesco. Essas crianças e adolescentes têm, há décadas, espaços próprios nas escolas de samba: a ala das crianças e mais recentemente escolinhas de mestre-sala e porta-bandeira, e participação em baterias mirins, trazendo perspectiva de profissionalização e de renovação nas próprias escolas e por fim, a criação, a partir de 1980, das escolas de samba mirins, que atualmente abrem o carnaval do Rio de Janeiro. Hoje há 16 escolas, agregadas em uma associação específica, majoritariamente derivadas das escolas mães, que trazem nos desfiles mais de vinte e cinco mil crianças e adolescentes na sexta-feira que antecede o Carnaval. As Escolas de Samba Mirins tentam inserir-se nas políticas sociais para a juventude, principalmente a pobre, para a promoção da cidadania e a revitalização do sentido de comunidade. Fundadas nas áreas mais antigas do Rio de Janeiro, principalmente a área de planejamento três – os subúrbios – onde se concentram, estas escolas de samba mirins mantém estreito laço com sua vizinhança, estimulando a sociabilidade, as relações intergeracionais e a construção da confiança, fundamental para o surgimento da eficácia coletiva e do desenvolvimento do capital social nestes espaços. Além disso, suprem a ausência de áreas de lazer e equipamentos culturais destes espaços, fortalecendo os laços com os vizinhos e amigos e evitando, de alguma maneira, que o tráfico de drogas violento fragmente ainda mais a vida social e cultural da região...


Assuntos
Humanos , Adolescente , Criança , Características Culturais , Grupos Populacionais , Projetos de Investimento Social , Organização Social , Brasil
SELEÇÃO DE REFERÊNCIAS
DETALHE DA PESQUISA