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1.
São Paulo med. j ; 125(5): 270-274, Sept. 2007. tab
Artigo em Inglês | LILACS | ID: lil-470623

RESUMO

CONTEXT AND OBJECTIVE: Chronic use of benzodiazepines is frequent in general practice. The aim of this study was to describe the usage pattern and profile of chronic users of diazepam who had been consuming this drug for a minimum of thirty-six months continuously. DESIGN AND SETTING: This was a descriptive study (survey and clinical assessment) at five primary healthcare centers in Campinas, Brazil. METHODS: Psychotropic drug control books revealed 48 eligible patients. Among these, 41 were assessed by means of the Schedule for Clinical Assessment in Neuropsychiatry (SCAN), the Hospital Anxiety and Depression scale (HAD) and a questionnaire on usage pattern. RESULTS: Most patients were women (85.4 percent). The patients' mean age was 57.6 years, and they were from the social strata C (39 percent), D (54 percent) and E (7 percent). The mean length of diazepam consumption was 10 years. The patients presented a lack of prescription compliance and had made frustrated attempts to stop using the drug. 55.5 percent said their doctor had never given any guidance on the effects of the drug. According to SCAN, 25 patients (61 percent) suffered from depressive disorders; only 12 cases of benzodiazepine dependence were detected by this instrument. CONCLUSION: There is a need to improve the detection and treatment of mental disorders, as well as to prevent inappropriate prescription and use of benzodiazepines. Diazepam dependence has distinctive characteristics that make it undetected by SCAN.


CONTEXTO E OBJETIVO: O uso crônico de benzodiazepínicos é freqüente. O objetivo deste estudo foi descrever o padrão de uso e o perfil dos usuários crônicos de diazepam (uso contínuo por no mínimo 36 meses) atendidos em unidades básicas de saúde. TIPO DE ESTUDO E LOCAL: Estudo descritivo, com inquérito e avaliação clínica padronizada, realizado em cinco unidades básicas de saúde de Campinas, São Paulo. MÉTODO: Os livros de controle de dispensa de psicofármacos revelaram 48 pacientes elegíveis, 41 dos quais foram avaliados por meio do Schedule for Clinical Assessment in Neuropsychiatry (SCAN), pela escala Hospital Anxiety and Depression (HAD) e de um questionário sobre padrão de uso. RESULTADOS: A maioria dos usuários era de mulheres (85,4 por cento), com média de idade de 57,6 anos, pertencentes aos estratos socioeconômicos C (39 por cento), D (54 por cento) e E (7 por cento). O tempo médio de uso de diazepam foi de 10 anos. Havia inobservância em relação à forma aconselhada de se utilizar o diazepam, bem como tentativas frustradas de parar a medicação. 55.5 por cento afirmaram que não receberam orientações de seus médicos sobre os efeitos do medicamento. De acordo com o SCAN, 25 pacientes (61 por cento) sofriam de depressão; apenas 12 casos de dependência a benzodiazepinas foram detectados por tal instrumento. CONCLUSÃO: São necessárias medidas que possam aprimorar a detecção e tratamento de transtornos mentais, assim como prevenir a prescrição e uso inadequado de benzodiazepinas. A dependência de bezodiazepínicos tem características que a difereciam de outras dependências químicas e não é detectada pelo SCAN.


Assuntos
Feminino , Humanos , Masculino , Pessoa de Meia-Idade , Ansiolíticos/uso terapêutico , Transtornos de Ansiedade/tratamento farmacológico , Transtorno Depressivo/tratamento farmacológico , Diazepam/uso terapêutico , Atenção Primária à Saúde , Transtornos de Ansiedade/diagnóstico , Transtorno Depressivo/diagnóstico , Uso de Medicamentos , Pacientes Desistentes do Tratamento , Relações Médico-Paciente , Prática Profissional , Inquéritos e Questionários , Transtornos Relacionados ao Uso de Substâncias/diagnóstico
2.
Arch. Clin. Psychiatry (Impr.) ; 33(2): 92-102, 2006. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-435532

RESUMO

Diversas questões ainda estão em aberto no que se refere a um tema tão amplo quanto a saúde mental das mulheres em período de gestação e puerpério. Por mais contraditório que possa parecer, muitas pacientes apresentam tristeza ou ansiedade em vez de alegria nessas fases de suas vidas. Os limites entre o fisiológico e o patológico podem ser estreitos, o que pode gerar dúvidas em obstetras, clínicos ou psiquiatras. Muitas pacientes também sentem-se culpadas, prejudicando a aderência ao tratamento e a aceitação de uma patologia em uma fase que, em tese, deveria ser de alegria. Nas últimas décadas, estudos têm investigado um pouco mais sobre o tema, mas algumas questões ainda estão em debate: os transtornos puerperais poderiam ser uma manifestação de um transtorno prévio não adequadamente tratado? Seriam a gestação ou o puerpério fatores protetores ou de risco para o desencadeamento de transtornos psiquiátricos? As alterações hormonais que ocorrem nesse período poderiam estar envolvidas na sua etiologia? Quais seriam os principais fatores de risco? Em quais situações seria adequado usar psicofármacos como medida de tratamento? Neste artigo, serão abordadas algumas dessas questões, sobre um tema que ainda precisa ser muito investigado para que tenhamos conclusões mais precisas.


Several questions regarding mental health during the period of pregnancy and puerperium are still open. Even this seems contradictory, many patient present sadness or anxiety instead of joy in these phases of life. The limits between physiological and the pathological one can be narrow, what it may generate doubts in obstetricians, physicians or psychiatrists. Many patients also feel guilty, harming the treatment and the acceptance of her pathology in a phase that theoretically would have to be of joy. Few decades ago till today, there are studies that investigate deeper on this topic, but some questions still are in discussion: the puerperal diseases could be a manifestation of a previous disease not adequately treated? Would be the pregnancy or the puerperium protective factors or risk factors for the psychiatric diseases development? Could be involved in the etiology the hormonal alterations that occur in this period? Which would be the main factors of risk? In which situations it would be adjusted to use medications as treatment? This article has the proposal to discuss some of these questions that are immersed on a topic that is still opening to investigation to let us with more accuracy conclusions.


Assuntos
Humanos , Feminino , Complicações na Gravidez/psicologia , Depressão/psicologia , Transtornos Puerperais/terapia , Complicações na Gravidez/diagnóstico , Complicações na Gravidez/epidemiologia , Depressão/diagnóstico , Fatores de Risco , Transtornos Puerperais/classificação , Transtornos Puerperais/diagnóstico , Transtornos Puerperais/epidemiologia , Transtornos Puerperais/etiologia
3.
J. bras. psiquiatr ; 45(6): 351-356, jun. 1996. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-306923

RESUMO

Trata-se de um estudo preliminar cujo objetivo é constatar a ocorrência de ansiedade nos psiquiatras de um hospital geral universitário através de uma escala internacional e saber se eles sentem angústia, segundo respostas a um questionário organizado por nós. Tendo em mente o fato de o psiquiatra entrevistado dispor de conhecimentos profissionais suficientes para avaliar se percebe ou não sentimentos de angústia em si próprio, comparamos sua opinião acerca da angústia que diz sentir, registrada no questionário elaborado por nós, com os resultados da escala específica para ansiedade que ele também respondeu. Constatamos que, apesar de 89 por cento dos entrevistados referir sentir angústia no questionário elaborado por nós, a maioria das respostas da escala específica, 78 por cento, não apontou alguma ansiedade e a minoria (22 por cento) acusou ansiedade apenas leve. Por causa disso consideramos a possibilidade da percepção pessoal acerca da angústia, notadamente percebida por pessoas profissionalmente aptas a identificá-la, não corresponder ao grau detectado em escala específica para ansiedade. A maioria dos entrevistados relacionou sua angústia às questões associadas ao trabalho e à satisfação profissional. Consideramos a possibilidade desses fatores serem considerados estímulos adversos para fomentar a ansiedade. Concluímos com a concordância de nossos resultados com outros trabalhos congêneres acerca da presença da ansiedade, estresse e angústia em profissionais médicos, estudantes de medicina, residentes e pessoal de enfermagem. Outros autores também constatam esses sentimentos nas mais diversas condições de trabalho


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adulto , Ansiedade , Inventário de Personalidade , Médicos , Psiquiatria , Autoimagem , Condições de Trabalho , Entrevista Psicológica
4.
Rev. psiquiatr. clín. (São Paulo) ; 21(3): 95-8, set. 1994. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-154294

RESUMO

Relato de um caso de rabdomiolise diagnosticada em paciente internado na enfermaria de alcoolismo da U.P.U. (Unidade Psiquiatrica de Urgencias - H.M.C.P. - PUCCAMP). O paciente deu entrada no nosso servico com quadro delirante, confuso, agitacao psicomotora. Clinicamente apresentava estado nutricional bastante comprometido, fraqueza muscular generalizada e marcha abasica . Solicitada avaliacao laboratorial, foram detectados niveis de creatinina que se elevaram progressivamente de 2,3 a 13,4 mg por cento. Encaminhado para avaliacao pela especialidade da nefrologia, foi formulada a hipotese de I.R.A. por rabdomiolise alcoolica, confirmada em funcao de niveis de CPK serico que atingiram 12.000 U/1. Paciente foi submetido a tratamento dialitico com normalizacao da funcao renal...


Assuntos
Humanos , Masculino , Pessoa de Meia-Idade , Delirium por Abstinência Alcoólica/etiologia , Injúria Renal Aguda/terapia , Rabdomiólise/diagnóstico , Técnicas de Laboratório Clínico , Alcoolismo/psicologia , Diálise Peritoneal
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