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1.
Rev. Inst. Med. Trop. Säo Paulo ; 53(5): 283-289, Sept.-Oct. 2011. ilus, tab
Artigo em Inglês | LILACS | ID: lil-602365

RESUMO

Indirect immunofluorescence is the method recommended for the diagnosis of visceral leishmanisis in dogs, however, the accuracy of this technique is low and its use on a large scale is limited. Since ELISA does not present these limitations, this technique might be an option for the detection of IgG or specific IgG1 and IgG2 subclasses. Canine ehrlichiosis is an important differential diagnosis of American Visceral Leishmaniasis (AVL). The present study compared ELISA using Leishmania chagasi and Leishmania braziliensis antigen for the detection of anti-Leishmania IgG and subclasses in serum samples from 37 dogs naturally infected with L. chagasi (AVL) and in samples from four dogs co-infected with L. braziliensis and L. chagasi (CI). The occurrence of cross-reactivity was investigated in control serum samples of 17 healthy dogs (HC) and 35 infected with Ehrlichia canis (EC). The mean optical density obtained for the detection of IgG was significantly higher when L. chagasi antigen was used, and was also higher in subgroup VLs (symptomatic) compared to subgroup Vla (asymptomatic). The correlation between IgG and IgG1 was low. The present results suggest that IgG ELISA using homologous antigen yields the best results, permitting the diagnosis of asymptomatic L. chagasi infection and the discrimination between cases of AVL and ehrlichiosis in dogs.


A imunofluorescência indireta é o método recomendado para o diagnóstico de leishmaniose visceral em cães, entretanto, a acurácia dessa técnica é baixa e seu uso em grande escala é limitado. Uma vez que o ELISA não apresenta essas limitações, essa técnica poderia ser uma opção para a detecção de IgG ou subclasses IgG1 e IgG2 específicas. A ehrlichiose canina é um importante diagnóstico diferencial de Leishmaniose Visceral Americana (LVA). O presente estudo comparou o ELISA usando antígenos de Leishmania chagasi e Leishmania braziliensis para a detecção de IgG e subclasses anti-Leishmania em amostras de soro de 37 cães naturalmente infectados com L. chagasi (LVA) e em amostras de quatro cães co-infectados (CI). A ocorrência de reatividade cruzada foi investigada em amostras de soro controle de 17 animais saudáveis (HC) e 35 de infectados por Ehrlichia canis (EC). A média de densidade óptica obtida para a detecção de IgG foi significantemente maior quando o antígeno de L. chagasi foi usado e também mais elevada no subgrupo LVs (sintomático) quando comparado ao subgrupo LVa (assintomático). A correlação entre IgG e IgG1 foi baixa. O presente resultado sugere que ELISA IgG empregando antígeno homólogo, produz os melhores resultados, permitindo o diagnóstico de infecção assintomática por L. chagasi e a discriminação entre casos de LVA e ehrlichiose em cães.


Assuntos
Animais , Cães , Anticorpos Antiprotozoários/sangue , Antígenos de Protozoários/imunologia , Doenças do Cão/diagnóstico , Imunoglobulina G/imunologia , Leishmaniose Visceral/veterinária , Anticorpos Antiprotozoários/imunologia , Estudos de Casos e Controles , Doenças do Cão/imunologia , Ensaio de Imunoadsorção Enzimática , Técnica Indireta de Fluorescência para Anticorpo , Imunoglobulina G/sangue , Leishmaniose Visceral/diagnóstico , Leishmaniose Visceral/imunologia , Valor Preditivo dos Testes , Sensibilidade e Especificidade
2.
Rio de Janeiro; s.n; 2009. 76 p. tab, ilus, graf.
Tese em Português | LILACS | ID: lil-736527

RESUMO

As leishmanioses são enfermidades infecciosas de importância em Saúde Pública. A identificação e retirada de cães infectados é uma medida de controle controversa. A reação de imunofluorescência, utilizada na rotina de diagnóstico, apresenta limitações quanto à sensibilidade e especificidade. Tais limitações podem implicar na manutenção de animais infectados nas áreas endêmicas ou na indicação de eutanásias desnecessárias. Por apresentarem elevadas sensibilidade e especificidade, as técnicas de ELISA e “immunoblotting” deveriam ser melhor avaliadas. A utilização de antígeno homólogo e a detecção de subclasses de IgG têm sido relatadas como alternativas para a obtenção de melhores resultados no diagnóstico sorológico. Este estudo teve como objetivo avaliar os parâmetros de acurácia de ELISA IgG e subclasses em soros de cães infectados por Leishmania (Viannia) braziliensis e Leishmania (Leishmania) chagasi (sintomáticos e assintomáticos) e identificar e caracterizar, por “immunoblotting”, bandas de L. (V.) braziliensis e de L. (L.) chagasimais freqüentemente reconhecidas por IgG e subclasses nesses soros. Foram estudadas 162 amostras de soro, sendo 34 de cães com leishmaniose tegumentar americana (LTA), 37 com leishmaniose visceral americana (LVA) (sintomáticos e assintomáticos), 4 com infecção mista (Leishmania (Viannia) braziliensis e Leishmania (Leishmania) chagasi) e 87 amostras de soros controle de cães residentes fora de área endêmica de leishmanioses, sendo 17 cães saudáveis e 70 com doenças que necessitam diagnóstico diferencial com LTA (esporotricose 35) ou com LVA (ehrlichiose 35). As médias de densidade ótica (D.O.) obtidas para detecção de IgG nos soros de cães com LTA ou com LVA foram estatisticamente mais elevadas com os respectivos antígenos homólogos, havendo um equilíbrio da resposta humoral nos animais com infecção mista...


Entretanto, a técnica não permitiu discriminar entre um caso individual de LTA e de LVA. A média de D.O. nos cães com LVA sintomáticos foi mais elevada que nos assintomáticos. IgG1 não revelou resultados promissores, com baixas médias de D.O. e reduzido reconhecimento antigênico nos cães infectados por Leishmania sp., independente da presença de sinais clínicos. As freqüências de detecção de IgG e IgG2, tanto por ELISA quanto por “immunoblotting” foram semelhantes. Não foi observada reatividade cruzada com L. (L.) chagasi no “immunoblotting”. Esses resultados sugerem que a utilização de antígenos homólogos para a detecção de IgG por ELISA elevaram a acurácia do teste e que em áreas com sobreposição de transmissão de L. (V.) braziliensis e de L. (L.) chagasi, seria indicado empregar o ELISA com ambos os antígenos. Além disso, o emprego do antígeno de L. (L.) chagasi elevou a especificidade dos testes de ELISA e de “immunoblotting”, permitindo a discriminação entre casos de leishmaniose e controles...


Assuntos
Humanos , Cães , Ensaio de Imunoadsorção Enzimática , Immunoblotting , Imunoglobulina G , Leishmania braziliensis , Leishmaniose , Leishmaniose Visceral
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