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1.
Conscientiae saúde (Impr.) ; 16(3): 327-334, set. 2017.
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-881568

RESUMO

Introdução: A Artrite Reumatoide (AR) é uma doença autoimune de caráter progressivo e incapacitante, associada a perturbações de humor. Contudo, constata-se pouca atenção aos potenciais efeitos das alterações emocionais. Objetivos: Caracterizar e comparar o estado de humor de pacientes com AR, com base no nível de atividade da doença. Métodos: Foram avaliados 80 indivíduos com AR, com 52,72 ± 15,14 anos. Para avaliação do nível de atividade de doença, foi utilizado o Disease Activity Score-28 (DAS-28). A avaliação do Estado de Humor foi realizada com a Escala de Humor Brasileira (BRAMS). Resultados: Foram observadas alterações de humor nos domínios raiva, tensão e vigor sendo que o grupo classificado em alta atividade da doença apresentou os piores quadros de humor. Conclusão: Estes dados ressaltam a importância de um tratamento multidisciplinar, visando melhora do estado de humor e da qualidade de vida desses indivíduos, conduzindo a uma melhor gestão terapêutica da AR.


Introduction: Rheumatoid arthritis (RA) is a progressive and disabling autoimmune associated with mood disorders. However, little attention is paid to the potential effects on the emotional alterations. Objectives: To characterize and compare the mood state of patients with RA, based on the level of disease activity. Methods: 80 subjects were evaluated with RA, with 52.72 ± 15.14 years. The Disease Activity Score-28 (DAS-28) was used to assess the level of the disease activity. The evaluation of the Mood State was performed with the Brazilian Humor Scale (BRAMS). Results: Mood alterations were observed in the anger, tension and vigor domains, of which the group classified as having a high disease activity had the worst mood pictures. Conclusion: These data highlight the importance of a multidisciplinary treatment aiming to improve the mood and quality of life of these individuals, leading to a better therapeutic management of RA


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Idoso , Artrite Reumatoide/psicologia , Artrite Reumatoide/complicações , Estresse Psicológico , Progressão da Doença , Ira
2.
Rev. bras. reumatol ; 54(5): 397-399, Sep-Oct/2014. graf
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-725695

RESUMO

Os antagonistas do fator de necrose tumoral (anti-TNF) têm sido utilizados com sucesso em várias doenças inflamatórias crônicas, como artrite reumatoide (AR), mas alguns estudos observaram a ocorrência de infecções por patógenos intracelulares em pacientes medicados com anti-TNF. Relatamos um caso de paciente mulher com diagnóstico prévio de AR durante 16 anos e que estava sendo medicada com várias drogas antirreumáticas modificadoras de doença (DARMDs), tendo como resultado o insucesso terapêutico, sendo em seguida tratada com infliximab. Depois de transcorridos 15 dias da segunda dose, a paciente foi acome- tida por dor torácica ventilatório-dependente, tosse seca e dispneia. Foi hospitalizada, e o diagnóstico de pneumonia por Legionella pneumophila foi confirmado pela presença do antí- geno de Legionella na urina. TNF é uma citocina inflamatória que também promove inibição do crescimento bacteriano de patógenos intracelulares, e sua inibição parece aumentar a sensibilidade a essas infecções em alguns pacientes.


The antagonists of tumour necrosis factor (anti-TNF) have been successfully used in several chronic inflammatory diseases such as Rheumatoid Arthritis (RA), but some studies have observed the development of infections by intracellular pathogens in patients using anti-TNF. We report a case of a female patient with previous diagnosis of RA for 16 years that used several disease-modifying anti-rheumatic drugs (DMARDs) that resulted in treatment failure, and then was treated with infliximab. After fifteen days of the second dose, the patient developed ventilatory-dependent chest pain, dry cough and dyspnea. She was hospitalized, and the diagnosis of pneumonia by Legionella pneumophila was confirmed by the presence of Legionella antigen in an urine test. TNF is an inflammatory cytokine that also acts inhibiting the bacterial growth of intracellular pathogens, and its inhibition seems to increase susceptibility to these infections in some patients.


Assuntos
Humanos , Feminino , Doença dos Legionários/induzido quimicamente , Antirreumáticos/efeitos adversos , Infliximab/efeitos adversos , Artrite Reumatoide/tratamento farmacológico , Fator de Necrose Tumoral alfa/antagonistas & inibidores , Antirreumáticos/uso terapêutico , Infliximab/uso terapêutico , Pessoa de Meia-Idade
3.
Rev. bras. reumatol ; 51(3): 244-248, maio-jun. 2011. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-588180

RESUMO

OBJETIVO: As condições musculoesqueléticas possuem um enorme e crescente impacto no mundo. A despeito disso, alguns médicos não estão confiantes em suas próprias habilidades para a realização do exame clínico musculoesquelético. Este estudo teve como objetivo avaliar a prevalência dos sintomas musculoesqueléticos em uma unidade de emergência e a frequência de descrição do exame físico musculoesquelético nesses casos. MÉTODOS: Trata-se de estudo transversal. Foi realizada uma análise sistemática das fichas de atendimento na unidade de emergência do hospital da Universidade Federal de Santa Catarina, Brasil, de 24 a 30 de abril de 2009. RESULTADOS:Foram analisadas 392 fichas de atendimento, onde 41,5 por cento dos pacientes eram do sexo masculino e a idade média de 38,7 ± 17,2 anos. Sessenta e nove dos 392 pacientes (17,6 por cento) apresentaram-se com queixa musculoesquelética. A queixa musculoesquelética mais comum foi lombalgia (33/69). Somente 49,2 por cento dos pacientes que apresentavam distúrbios musculoesqueléticos como queixa principal tiveram exame físico específico descrito nas fichas. Pacientes com queixas musculoesqueléticas tiveram menor frequência de registro de exame abdominal (46 por cento versus 62 por cento, P = 0,01) e sinais vitais (46 por cento versus 66 por cento, P = 0,00), porém maior frequência de registro do exame musculoesquelético (49 por cento versus 0,6 por cento, P = 0,00). CONCLUSÕES:Este estudo confirma outras observações em todo o mundo. Queixas musculoesqueléticas são frequentes em uma unidade de emergência e, apesar disso, sugere-se que os sintomas musculoesqueléticos são insuficientemente avaliados, o que pode estar relacionado a uma educação médica insuficiente. É fundamental que escolas médicas coloquem maior ênfase nessas condições para que jovens médicos estejam mais preparados para lidar com essas doenças comuns.


OBJECTIVE: Musculoskeletal conditions have an enormous and growing impact worldwide. In spite of that, some clinicians are not confident in their own musculoskeletal examination skills. This study aimed to evaluate the prevalence of musculoskeletal symptoms in an emergency room, and the frequency of musculoskeletal physical examination description on those cases. METHODS: This was a cross-sectional study. We performed a systematic analysis of medical files at the emergency room of the University Hospital of the Federal University of Santa Catarina, Brazil, from April 24th to 30th, 2009. RESULTS: We analyzed 392 files, where 41.5 percent of patients were male and mean age was 38.7 ± 17.2 years-old. Sixty nine out of 392 patients (17.6 percent) presented with a musculoskeletal complaint. The most common musculoskeletal complaint was low back pain (33/69). Only 49.2 percent of patients with a musculoskeletal chief complaint had a specific physical examination registered on the files. Patients with musculoskeletal complaints had lower registrations of abdominal examination (46 percent versus 62 percent, P = 0.01) and vital signs (46 percent versus 66 percent, P = 0.002), but a higher frequency of musculoskeletal examination registration (49 percent versus 0.6 percent, P = 0.00). CONCLUSIONS: Our study confirms other observations worldwide. Musculoskeletal complaints are frequent in a emergency room setting and in spite of that it is suggested that musculoskeletal symptoms are poorly evaluated, which is probably related to an insufficient musculoskeletal education. It is essential that medical schools place more emphasis on these conditions so that young physicians will be more prepared to deal with these common diseases.


Assuntos
Adulto , Feminino , Humanos , Masculino , Doenças Musculoesqueléticas/diagnóstico , Doenças Musculoesqueléticas/epidemiologia , Estudos Transversais , Serviço Hospitalar de Emergência , Prevalência
4.
Rev. bras. reumatol ; 51(2): 141-144, mar.-abr. 2011. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-586719

RESUMO

OBJETIVO: De acordo com alguns estudos, a associação de leflunomida (LEF) a pacientes portadores de artrite reumatoide não responsivos a metotrexato (MTX) aumentou a eficácia do tratamento, elevando, porém, o risco de toxicidade hepática. Este estudo objetiva avaliar a incidência de toxicidade hepática no tratamento da artrite reumatoide ativa usando terapia combinada de LEF e MTX em comparação com monoterapia com MTX. MÉTODOS: Entre fevereiro e setembro de 2009, foram arrolados 97 pacientes consecutivos acompanhados pelo Hospital Universitário da Universidade Federal de Santa Catarina, Brasil. Pacientes com artrite reumatoide em uso de MTX somente ou em combinação com LEF tiveram seus prontuários sistematicamente revisados. As enzimas alanino/aspartato aminotransferases foram analisadas retrospectivamente desde o tratamento com MTX ou MTX mais LEF. Hepatotoxicidade foi definida como um aumento das enzimas hepáticas acima de duas vezes o limite superior da normalidade. RESULTADOS: 71 pacientes foram incluídos no estudo: 36,6 por cento usavam 20-25 mg/semana de MTX e 63,4 por cento usavam 20-25 mg/semana de MTX associado a 20 mg/ dia de LEF. Dos pacientes em terapia combinada, 11,1 por cento tinham níveis anormais das enzimas hepáticas versus 11,5 por cento daqueles em monoterapia (P = 1,0). Níveis anormais de aminotransferases têm sido observados em pacientes com artrite reumatoide tanto em monoterapia com MTX quanto com LEF. Em nosso estudo, não encontramos diferença entre as percentagens de elevação das aminotransferases em pacientes tratados somente com MTX ou com terapia combinada. CONCLUSÃO: A combinação de MTX e LEF em pacientes com artrite reumatoide é geralmente segura e bem tolerada.


OBJECTIVE: Some studies have reported that adding leflunomide (LEF) to the treatment of rheumatoid arthritis (RA) in patients who do not respond to methotrexate (MTX) improved efficacy but increased the risk of liver toxicity. This study aimed at assessing the incidence of liver toxicity in patients with active RA using the LEF and MTX combination therapy in comparison with that of patients on MTX monotherapy. METHODS: Between February and September 2009, 97 consecutive patients followed up at the University Hospital of the Universidade Federal de Santa Catarina, Brazil, were enrolled. RA patients on MTX alone or using the LEF and MTX combination had their medical records systematically reviewed. The alanine/aspartate aminotransferase enzymes were retrospectively analyzed since the beginning of treatment with MTX or MTX plus LEF. Hepatotoxicity was defined as an increase of at least two-fold the upper limits of normal of the liver enzymes. RESULTS: 71 RA patients were included in the study: 36.6 percent were using 20-25 mg/week of MTX alone and 63.4 percent were using 20-25 mg/week of MTX plus 20 mg/day of LEF. Of the patients on the combination therapy, 11.1 percent had abnormal levels of liver enzymes versus 11.5 percent of the patients on monotherapy (P = 1.0). Abnormal aminotransferase levels have been seen with both MTX and LEF monotherapies in patients with RA. In our study, no difference was found between the percentages of aminotransferase elevations of patients being treated with MTX alone or in combination with LEF. CONCLUSION: The combination of MTX and LEF in RA patients is generally safe and well tolerated.


Assuntos
Feminino , Humanos , Masculino , Pessoa de Meia-Idade , Antirreumáticos/efeitos adversos , Artrite Reumatoide/tratamento farmacológico , Doença Hepática Induzida por Substâncias e Drogas/epidemiologia , Doença Hepática Induzida por Substâncias e Drogas/etiologia , Isoxazóis/uso terapêutico , Metotrexato/efeitos adversos , Estudos Transversais , Quimioterapia Combinada , Incidência
5.
São Paulo; s.n; 2008. [76] p. tab.
Tese em Português | LILACS | ID: lil-586861

RESUMO

Objetivo: Avaliar a relevância de fatores de risco tradicionais para doença cardiovascular (FRC), fatores relacionados ao lúpus e densidade mineral óssea (DMO) na calcificação prematura de artérias coronárias (CAC) em mulheres jovens com lúpus eritematoso sistêmico (LES). Métodos: Noventa e quatro pacientes lúpicas do sexo feminino com duração de doença 5 anos e idade menor que 45 anos foram selecionadas consecutivamente para este estudo. Os fatores de risco cardiovascular analisados foram: diabetes mellitus, hipertensão arterial sistêmica, dislipoproteinemia, fumo, índice de massa corpórea (IMC), insuficiência ovariana e renal. Fatores de risco relacionados ao LES estudados foram: duração de doença, critérios ACR, SLICC/ACR modificado (excluindo escores relacionados à aterosclerose), SLEDAI, tratamento com glicocorticóide e ciclofosfamida. A densidade mineral óssea de corpo inteiro, coluna lombar e colo do fêmur foram realizadas por densitometria de dupla emissão de fontes de raios-X (DXA). Calcificação de artérias coronárias foi determinada usando tomografia computadorizada com 16 multidetectores. Resultados: Calcificação prematura de artérias coronárias foi identificada em 12 (12,7%) dos pacientes, havendo associação com maior freqüência de pacientes com FRC (p=0,008), maior número de FCR (p=0,003), idade (p=0,025), duração de doença (p=0,011) e SLICC (p=0,011). A análise individual dos FRC demonstrou que a presença de menopausa (p=0,036), dislipidemia (p=0,003) e hipertensão (p=0,006) foram significativamente associados com calcificação coronariana. Análise de regressão logística múltipla usando FRC, idade, duração de doença, SLICC e DMO de corpo inteiro revelou que apenas duração de doença (p=0,042) e DMO de corpo inteiro (p=0,023) permaneceram fatores significantes para calcificação coronariana. Conclusão: Identificamos que duração de doença e DMO reduzida são preditores independentes para calcificação coronariana prematura em mulheres jovens...


Objective: To evaluate the relevance of traditional cardiovascular risk factors (CVR), disease-related risk factors and bone mineral density (BMD) for premature coronary artery calcification (CAC) in young female systemic lupus erythematosus (SLE). Methods: Ninety-four female SLE patients 5 years disease duration and age <45 years were consecutively selected for this study. Cardiovascular risks (CVR) analyzed were: diabetes mellitus, arterial hypertension, dyslipoproteinemia, smoking, body mass index (BMI), ovarian and renal insufficiency. SLE-related risk factors evaluated were: disease duration, ACR criteria, modified SLICC/ACR (excluding atherosclerosis-related scores), SLEDAI, glucocorticoid and cyclophosphamide treatment. Bone mineral density (BMD) in whole body, lumbar spine and femoral neck was assessed by dual X ray absorptiometry (DXA). Coronary artery calcification was determined using the 16-slice multidetector computed tomography. Results: Premature coronary artery calcification was identified in 12 (12.7%) patients and was associated with a higher frequency of patients with CVR (p=0.008), a higher mean number of CVR (p=0.003), mean age (p= 0.025), mean disease duration (p=0.011) and mean SLICC (p=0.011). Individual analysis of CVR demonstrated that the presence of menopause (p= 0.036), dyslipidemia (p= 0.003) and hypertension (p=0.006) were significantly associated with coronary calcification. Additionally, premature calcification was associated with a lower whole body BMD (p=0.013). Multiple logistic regression analysis using CVR, age, disease duration, SLICC and whole body BMD revealed that only disease duration (p=0.042) and whole body BMD (p=0.023) remained significant factors for coronary calcification. Conclusion: We have identified that disease duration and decreased BMD are independent predictors for premature coronary calcification in young women with SLE, suggesting a common underlying mechanism.


Assuntos
Humanos , Feminino , Adulto , Aterosclerose , Densidade Óssea , Anomalias dos Vasos Coronários , Lúpus Eritematoso Sistêmico , Fatores de Risco , Tomografia Computadorizada por Raios X
6.
ACM arq. catarin. med ; 26(1/4): 77-9, jan.-dez. 1997.
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-249031

RESUMO

Carcinoma de ducto tireogloso é um achado raro, menos de 200 casos tem sido relatado na literatura mundial. Na maioria dos casos, o diagnóstico é estabelecido após a ressecção cirúrgica do cisto, através da anatomia patol[ogica. A etiologia destes tumores, e consequentemente a terapêutica, é motivo de controvérsia, questiona-se se este se origina primariamente no cisto tireoglosso ou se nada mais é do que uma metástase de um carcinoma primário de tiróide.


Assuntos
Humanos , Feminino , Adulto , Carcinoma Papilar/cirurgia , Neoplasias da Glândula Tireoide/patologia , Tireoidectomia
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