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1.
São Paulo med. j ; São Paulo med. j;130(2): 115-118, 2012.
Artigo em Inglês | LILACS | ID: lil-625339

RESUMO

CONTEXT AND OBJECTIVE: Over recent years, the terms race and ethnicity have been used to ascertain inequities in public health. However, this use depends on the quality of the data available. This study aimed to investigate the description of color/race in Brazilian scientific journals within the field of biomedicine. DESIGN AND SETTING: Descriptive study with systematic search for scientific articles in the SciELO Brazil database. METHODS: A wide-ranging systematic search for original articles involving humans, published in 32 Brazilian biomedical scientific journals in the SciELO Brazil database between January and December 2008, was performed. Articles in which the race/ethnicity of the participants was identified were analyzed. RESULTS: In total, 1,180 articles were analyzed. The terms for describing race or ethnicity were often ambiguous and vague. Descriptions of race or ethnicity occurred in 159 articles (13.4%), but only in 42 (26.4%) was there a description of how individuals were identified. In these, race and ethnicity were used almost interchangeably and definition was according to skin color (71.4%), ancestry (19.0%) and self-definition (9.6%). Twenty-two races or ethnicities were cited, and the most common were white (37.3%), black (19.7%), mixed (12.9%), nonwhite (8.1%) and yellow (8.1%). CONCLUSION: The absence of descriptions of parameters for defining race, as well as the use of vague and ambiguous terms, may hamper and even prevent comparisons between human groups and the use of these data to ascertain inequities in healthcare.


CONTEXTO E OBJETIVO: Nos últimos anos os termos raça e etnia têm sido usados para verificar iniquidades em saúde pública. Entretanto, o uso dos termos depende da qualidade dos dados disponíveis. O presente estudo teve como objetivo verificar a descrição de cor/raça em revistas científicas brasileiras da área biomédica. TIPO DE ESTUDO E LOCAL: Estudo descritivo com busca sistemática de artigos científicos da base de dados SciELO Brasil. MÉTODOS: Foi realizada uma ampla busca sistemática de artigos originais envolvendo seres humanos, publicados em 32 revistas científicas biomédicas brasileiras da base de dados SciELO Brasil, publicados no período de janeiro a dezembro de 2008. Foram analisados artigos em que as raças/etnias dos participantes da pesquisa foram identificadas. RESULTADOS: Ao todo foram analisados 1.180 artigos. Os termos para descrever a raça ou etnia foram frequentemente ambíguos e vagos. A descrição da raça ou etnia ocorreu em 159 (13,4%) artigos, mas somente em 42 (26,4%) havia a descrição de como os indivíduos foram identificados. Nestes, raça e etnia foram usados praticamente como sinônimos e a definição ocorreu pela cor da pele (71,4%), ancestralidade (19,0%) e autodefinição (9,6%). Foram citadas 22 raças/etnias, sendo as mais comuns a branca (37,3%), a negra (19,7%), a parda (12,9%), a não-branca (8,1%) e a amarela (8,1%). CONCLUSÃO: A ausência de descrição de parâmetros para definir raça, bem como termos vagos e ambíguos, pode dificultar e mesmo inviabilizar a comparação de grupos humanos e a utilização desses dados para verificar iniquidades em saúde.


Assuntos
Feminino , Humanos , Masculino , Pesquisa Biomédica/normas , Grupos Raciais/classificação , Publicações/estatística & dados numéricos , Terminologia como Assunto , Pesquisa Biomédica/métodos , Pesquisa Biomédica/estatística & dados numéricos , Brasil/etnologia , Estudos Transversais , Disparidades em Assistência à Saúde/etnologia
2.
Bioética ; 10(2): 179-192, 2002.
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-327467

RESUMO

A questäo das patentes constitui, um tema que desafia a reflexäo da bioética. De fato, a justa proteçäo da propriedade intelectual esbarra em outras questöes éticas que tornam o assunto polêrmico. Existem necessidades que emergem de riscos circunstanciais à saúde pública e nascem da vulnerabilidade persistente de populaçöes em determinados contextos. Elas mostram, assim, que a proteçäo às patentes näo pode eticamente ser ilimitada nem incondicional (MF)


Assuntos
Bioética , Patente/legislação & jurisprudência
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