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Rev. Inst. Med. Trop. Säo Paulo ; 47(5): 287-293, Sept.-Oct. 2005.
Artigo em Inglês | LILACS | ID: lil-417088

RESUMO

De junho de 1997 a junho de 1999, pesquisou-se a infecção por rotavírus entre crianças até 2 anos de idade internadas com quadro diarréico agudo em São Luís, nordeste do Brasil. Coletaram-se 128 espécimes fecais oriundos de pacientes diarréicos. Paralelamente, obtiveram-se 122 amostras de um contingente caracterizado como controle, comparável ao anterior no tocante às idades e distribuição temporal. As freqüências de positividade para rotavírus alcançaram 32,0 por cento (41/128) e 9,8 por cento (12/122), respectivamente (p < 0,001). Procedeu-se à determinação dos sorotipos e eletroferotipos dos rotavírus em 42 (79,2 por cento) das 53 amostras reativas para rotavírus. Identificaram-se eletroferotipos longo e curto em freqüências similares - 38,1 por cento e 40,5 por cento, respectivamente. De um modo geral, caracterizou-se o sorotipo G em 35 (83,3 por cento) das amostras positivas, a maioria, revelando especificidade para o tipo G1. Considerando o conjunto dos eletroferotipos e sorotipos, rotavírus classificados como G1 exibiram padrões eletroforéticos longo e curto nas freqüências de 30,9 por cento e 19 por cento, respectivamente. Todos os rotavírus do tipo G2 apresentaram eletroferotipo de configuração curta. No tocante ao perfil temporal, observou-se que as gastroenterites por rotavírus naquela região ocorrem ao longo de todo o ano, denotando-se tendência quanto à mais expressiva concentração no segundo semestre de vida das crianças, se comparado ao primeiro; em síntese, 45,2 por cento e 26,1 por cento (p = 0,13), respectivamente. As infecções por rotavírus configuraram picos quanto à distribuição durante o segundo semestre de vida, com freqüências de 30,1 por cento e 13,5 por cento, respectivamente. Aqueles do tipo G2 circularam durante todo o período de estudo, enquanto o sorotipo G1 (n = 27) emergiu a partir de junho de 1998. Aliás, detectaram-se 20 (74,1 por cento) das amostras virais com essa última especificidade ao longo de 1998. Os dados acima sustentam a importância dos rotavírus na etiologia das gastroenterites graves no nordeste brasileiro e consubstanciam o conceito de que uma futura vacina contra esses enteropatógenos necessariamente deve conferir proteção frente aos múltiplos sorotipos circulantes.


Assuntos
Pré-Escolar , Humanos , Lactente , Recém-Nascido , Diarreia Infantil/virologia , Infecções por Rotavirus/virologia , Rotavirus/genética , Doença Aguda , Distribuição por Idade , Brasil/epidemiologia , Estudos de Casos e Controles , Diarreia Infantil/epidemiologia , Fezes/virologia , Incidência , Infecções por Rotavirus/epidemiologia , Rotavirus/imunologia , Rotavirus/isolamento & purificação
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