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1.
J. pediatr. (Rio J.) ; 93(1): 28-34, Jan.-Feb. 2017. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-841318

RESUMO

Abstract: Objective: To evaluate the prognosis factors of children with sepsis and acute kidney injury. Methods: This was a retrospective study of children with sepsis and acute kidney injury that were admitted to the pediatric intensive care unit (PICU) of a tertiary hospital. A multivariate analysis was performed to compare risk factors for mortality. Results: Seventy-seven children (47 males) were retrospectively studied, median age of 4 months. Mean length of hospital stay was 7.33 ± 0.16 days, 68.9% of patients received mechanical ventilation, 25.9% had oligo-anuria, and peritoneal dialysis was performed in 42.8%. The pRIFLE criteria were: injury (5.2%) and failure (94.8%), and the staging system criteria were: stage 1 (14.3%), stage 2 (29.9%), and stage 3 (55.8%). The mortality rate was 33.7%. In the multivariate analysis, the risk factors for mortality were PICU length of stay (OR = 0.615, SE = 0.1377, 95% CI = 0.469-0.805, p = 0.0004); invasive mechanical ventilation (OR = 14.599, SE = 1.1178, 95% CI = 1.673-133.7564, p = 0.0155); need for dialysis (OR = 9.714, SE = 0.8088, 95% CI = 1.990-47.410, p = 0.0049), and hypoalbuminemia (OR = 10.484, SE = 1.1147, 95% CI = 1.179-93.200, p = 0.035). Conclusions: The risk factors for mortality in children with acute kidney injury were associated with sepsis severity.


Resumo: Objetivo: Avaliar os fatores prognósticos de crianças com sepse e lesão renal aguda. Métodos: Estudo retrospectivo de crianças internadas com sepse e lesão renal aguda em unidade de terapia intensiva pediátrica de serviço terciário. Usou-se a análise multivariada na comparação dos fatores de risco para mortalidade. Resultados: Foram avaliados 77 pacientes (47 masculinos) com mediana de 4 meses de idade. A média do tempo de internação foi de 7,33 ± 0,16 dias, 68,9% de necessitaram ventilação mecânica, 25,9% eram oligoanúricos e 42,8% necessitaram de diálise. A classificação da lesão renal aguda foi pRIFLE (Pediatric Risk, Injury, Failure, Loss, and End-stage Renal Disease) I em 5,2% e F em 94,8%; e estágio 1 (14,3%), estágio 2 (29,9%) e estágio 3 (55,8%). A taxa de mortalidade foi de 33,7%. Na análise multivariada, os fatores de risco foram tempo de internação (OR = 0,615 erro padrão = 0,1377, 95% CI = 0,469-0,805, p = 0,0004), ventilação mecânica (OR = 14.599, erro padrão = 1,1178, 95% CI = 1,673-133,7564, p = 0,0155), necessidade de diálise (OR = 9.714, erro padrão = 0,8088, 95% CI = 1,990-47,410, p = 0,0049) e hipoalbuminemia (OR = 10.484, erro padrão = 1,1147, 95% CI = 1,179-93,200, p = 0,035). No modelo de Cox a sobrevida foi influenciada pela necessidade de diálise (HR = 2.952, erro padrão = 0,44862, 95% CI = 1,225-7,112, p = 0,016) e hipoalbuminemia (HR = 3.326, erro padrão = 0,59474, 95% CI = 1,037-10,670, p = 0,043). Conclusões: Os fatores de risco para mortalidade nas crianças com lesão renal aguda foram associados à gravidade da sepse.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Lactente , Sepse/complicações , Injúria Renal Aguda/etiologia , Injúria Renal Aguda/mortalidade , Prognóstico , Brasil/epidemiologia , Unidades de Terapia Intensiva Pediátrica , Análise de Sobrevida , Análise Multivariada , Estudos Retrospectivos , Fatores de Risco , Tempo de Internação
2.
Rev. bras. saúde matern. infant ; 7(2): 151-157, abr.-jun. 2007.
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-454579

RESUMO

OBJETIVOS: verificar a freqüência de infecção urinária recorrente (ITU) e avaliar os fatores associados à recorrência da ITU em crianças. MÉTODOS: estudo retrospectivo de 95 pacientes com seguimento de um ano (68 meninas e 27 meninos, mediana de idade três anos). As variáveis estudadas foram: sexo, idade, febre, constipação, tipo de bactéria, refluxo vésico-ureteral (RVU), anormalidades na cintilografia renal com ácido dimercaptosuccínico (DMSA). RESULTADOS: infecção urinária recorrente ocorreu em 49,5 por cento crianças (19 com trato urinário normal, 19 com RVU e 9 com estenose da junção pielocalicial). Comparando o grupo com ITU recorrente com o grupo sem ITU recorrente não se encontrou diferença significativa entre sexos, presença de febre, constipação e anormalidades na cintilografia renal com DMSA. A ITU recorrente foi significativamente maior nas crianças com um ano ou menos, naquelas menores de dois anos com RVU, nas com bactéria diferente da Escherichia coli e sem profilaxia antibacteriana. Os fatores de risco significativos para a recorrência ITU foram idade < 2 anos (OR = 3,83) e refluxo vésico-ureteral (OR = 4,95). CONCLUSÕES: por causa da elevada freqüência de ITU recorrente é importante o seguimento regular de grupo de crianças com fatores de risco para ITU recorrente.


OBJECTIVES: to determine the frequency of recurrent urinary tract infection (UTI) and to evaluate the factors associated to UTI recurrence in children. METHODS: retrospective study of 95 patients with one year follow-up (68 girls and 27 boys, median of age three years old). The variables studied were: sex, age, fever, constipation, bacteria specimen, vesico-ureteral reflux (VUR), abnormalities of renal Dimercaptosuccinic acid (DMSA) scintigraphy. RESULTS: Recurrent UTI occurred in 49.5 percent children (19 with normal urinary tract, 19 with VUR and 9 with stenosis of the ureteropelvic junction ). Comparing data of the group with recurrent UTI and the group without recurrent UTI the following was determined: there were no significant differences between sexes, presence of fever, constipation and abnormalities in renal DMSA scintigraphy. Recurrent UTI was significantly higher in symptomatic children < 1 year old, of those with < 2 years old, with VUR, with bacteria other than Escherichia coli and the ones not receiving antibacterial prophylaxis. Risk factors for UTI recurrence were age < 2 years old (Odds ratio = 3.83) and vesicoureteral reflux-(Odds ratio = 4.95). CONCLUSIONS: due to the high recurrent UTI frequency the regular follow-up of children with risk factor for recurrent UTI is essential.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Criança , Escherichia coli , Infecções Urinárias/diagnóstico , Infecções Urinárias/microbiologia , Refluxo Vesicoureteral , Análise Multivariada , Estudos Retrospectivos , Fatores de Risco
3.
Rev. bras. saúde matern. infant ; 4(3): 299-307, jul.-set. 2004. tab, graf
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-388827

RESUMO

OBJETIVOS: avaliar a freqüência do desaparecimento do refluxo vésico-ureteral (RVU) primário de graus I a III em crianças e correlacionar com idade no diagnóstico, sexo, grau e lateralidade. MÉTODOS: estudo retrospectivo de 34 crianças com RVU diagnosticado por uretrocistografia miccional (UCM). Cinco pacientes eram meninos (mediana: um ano e seis meses) e 29 meninas (mediana: três anos) O exame controle pela UCM ou cistografia foi realizado em intervalos de 12 a 24 meses. Na análise das variáveis utilizou-se a curva de sobrevida de Kaplan-Meier. RESULTADOS: o desaparecimento do RVU ocorreu em 52,9 por cento dos pacientes. Comparando faixas etárias não houve diferença estatística. Nos meninos o desaparecimento do RVU ocorreu na mediana de 24 meses e nas meninas, de 60 meses. Houve diferença estatística entre os sexos (p = 0,02). Houve desaparecimento do RVU em 80 por cento dos pacientes com RVU de grau I (mediana: 25,5 meses), 66,6 por cento de grau II (mediana: 48 meses) 40 por cento de grau III (mediana: 60 meses); em 21 por cento no bilateral (mediana: 48 meses) e 75 por cento no unilateral (mediana: 28,5 meses). Houve diferença estatística entre os graus de RVU (0,02) e lateralidade (p = 0,05). CONCLUSÕES: o desaparecimento do RVU ocorreu no sexo masculino, nos graus I ou II e unilateral.


Assuntos
Criança , Refluxo Vesicoureteral
4.
J. bras. nefrol ; 25(4): 199-207, dez. 2003. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-359914

RESUMO

Objetivo :Descrever os aspectos clínicos, laboratoriais e a evolução de crianças com insuficiência renal crônica. Métodos :Estudo descritivo de crianças com insuficiência renal crônica no período entre 1972 e 2000. Resultados :Foram estudados 45 pacientes, dos quais 58,7(por cento) eram do sexo masculino e 53,4(por cento) com idade superior a 7 anos. Observamos alteração do peso e estatura em 37,7(por cento) e 42,2(por cento) dos pacientes, respectivamente. As alterações laboratoriais mais encontradas foram acidose metabólica em 93,8(por cento) dos casos, insuficiência renal moderada a grave em 66,6(por cento) dos casos e IRC terminal em 28,8(por cento) dos casos. As causas principais foram malformação do trato urinário em 48,8(por cento) dos casos e glomerulopatias em 40(por cento) dos casos. Crianças em tratamento conservador ou dialítico apresentaram crescimento insatisfatório. Óbito ocorreu em 6 crianças (15,4(por cento)). Conclusão:O estudo constou do predomínio de crianças do sexo masculino, com idade acima de 7 anos, com anormalidades do trato urinário e alta percentagem de insuficiência renal crônica terminal, cujas alterações clínicas e laboratoriais graves podem ter contribuído para peso e estatura baixos.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Criança , Adolescente , Glomerulonefrite , Insuficiência Renal Crônica/diagnóstico , Insuficiência Renal Crônica/etiologia , Insuficiência Renal Crônica/terapia , Nefropatias , Sistema Urinário/anormalidades
5.
J. pediatr. (Rio J.) ; 79(4): 355-362, jul.-ago. 2003. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-349853

RESUMO

OBJETIVO: verificar a incidência de cicatrizes renais em crianças com refluxo vesicoureteral primário, comparando com sexo, idade no diagnóstico, infecçäo febril, grau do refluxo e tipo de bactéria. MÉTODOS: estudo retrospectivo de 58 crianças, com idade entre dois meses a 11 anos, apresentando refluxo vesicoureteral primário, detectado pela uretrocistografia miccional, após episódio documentado de infecçäo urinária. Diagnóstico de cicatriz renal foi obtido pela cintilografia com DMSA cinco meses, no mínimo, após o tratamento da infecçäo urinária; em 40 crianças, o exame foi repetido após período de seis meses a seis anos. RESULTADOS: 45 crianças (77,6 por cento) eram meninas e 13 (22,4 por cento) eram meninos, 51,7 por cento com idade menor ou igual a 2 anos. A incidência de cicatriz renal foi de 55,2 por cento. Houve maior proporçäo significativa de cicatrizes renais no sexo feminino, na presença do sintoma febre e no refluxo dilatado (III, IV e V). Presença de febre e sexo feminino foram fatores de risco significativos na ocorrência de cicatriz renal (febre - OR= 6,19, e sexo feminino - OR= 4,12). Houve tendência da presença de cicatriz renal em maiores de 2 anos. O intervalo entre início dos sintomas e a primeira consulta foi maior nas crianças com cicatrizes renais. Novas cicatrizes renais foram observadas em 12,5 por cento. CONCLUSÄO: a presença de febre e sexo feminino foram fatores de risco para presença de cicatrizes renais, principalmente no refluxo vesicoureteral dilatado. A alta incidência de cicatrizes renais neste estudo pode estar relacionada ao retardo do diagnóstico do refluxo vesicoureteral.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Lactente , Pré-Escolar , Criança , Cicatriz , Infecções Urinárias , Refluxo Vesicoureteral , Distribuição por Idade , Idade de Início , Brasil , Cicatriz , Incidência , Estudos Retrospectivos , Fatores de Risco , Distribuição por Sexo
6.
Rev. paul. pediatr ; 20(4): 169-178, ago. 2002. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-363160

RESUMO

A infecção urinária é patologia freqüente em crianças e sua importância está na existência do risco de complicações em pacientes com anomalias congênitas e refluxo vesico-ureteral com dilatação, que, associados à repetição da infecção urinária, podem levar ao desenvolvimento de cicatrizes renais, com conseqüente presença de hipertensão arterial e/ou insuficiência renal. Objetivo: Relatar casuística retrospectiva de 155 crianças com infecção urinária. Métodos: Os dados foram obtidos por meio do preenchimento de protocolos de crianças de 1 a 122 meses de idade, média de 45,2 meses, atendidas durante o período de janeiro de 1989 a dezembro de 2000. Resultados: Observamos que 71 por cento foram do sexo feminino e 41,9 por cento com idade inferior a 2 anos. Cento e doze pacientes (72,2 por cento) apresentaram febre, 14,2 por cento disúria e 13,5 por cento dor abdominal. O agente etiológico foi a E. coli em 73,5 por cento dos pacientes. Dilatação da pelvis renal (20,4 por cento) e refluxo vésico-ureteral (38,1 por cento) foram as alterações mais freqüentes observadas nos estudos por imagem. Sessenta e um pacientes (39,4 por cento) apresentaram o trato urinário normal. Sessenta e oito pacientes (43,9 por cento) apresentaram infecção de repetição e o agente foi a E. coli em 47,5 por cento e Proteus em 22,8 por cento. Das 68 crianças com infecção de repetição, 42 (61,7 por cento) apresentaram anormalidades do trato urinário. Conclusão: A infecção urinária foi observada em maior porcentagem em crianças do sexo feminino; na faixa etária até 2 anos; tendo como principal quadro clínico febre, constatando-se anormalidades do trato urinário associadas à presença de recidivas da infecção.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Lactente , Pré-Escolar , Criança , Infecções Urinárias , Protocolos Clínicos
7.
J. pediatr. (Rio J.) ; 78(2): 171-175, mar.-abr. 2002. ilus
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-351952

RESUMO

Objetivo: descrever caso clínico de um lactente com insuficiência renal crônica terminal, causada por hiperoxalúria primária.Método: após revisäo da literatura, verifica-se a raridade da doença; na França, a prevalência é de 1,05/milhäo, com taxa de incidência de 0,12/milhäo/ano. Pesquisa abordando centros especializados mundiais detectou, em 1999, 78 casos em lactentes; destes, em 14 por cento o quadro inicial foi de uremia. A gravidade e a raridade da doença sugerem o relato deste caso.Resultados: criança de sexo feminino, com quadro de vômitos e baixo ganho de peso desde os primeiros meses de vida, desenvolveu insuficiência renal terminal aos 6 meses de idade, sendo mantida em tratamento dialítico desde entäo. Aos 8 meses, foi encaminhada para esclarecimento diagnóstico, apresentando déficit pôndero-estatural grave e os seguintes exames laboratoriais: uréia= 69 mg/dl, creatinina=2,2 mg/dl e clearance de creatinina= 12,5 ml/min/1.73m²SC. O exame de urina foi normal, a ultra-sonografia renal revelou tamanho normal e hiperecogenicidade de ambos os rins. A dosagem de oxalato urinário foi de 9,2mg/kg/dia ou 0,55 mmol/1.73m²SC, e a relaçäo oxalato:creatinina, de 0,42. A biópsia renal diagnosticou presença de grande quantidade de depósitos de cristais de oxalato de cálcio no parênquima renal. A radiografia de ossos longos evidenciou sinais sugestivos de osteopatia oxalótica, e a fundoscopia indireta, sinais de retinopatia por oxalato. A criança foi mantida em diálise peritoneal ambulatorial contínua, tendo sido iniciado tratamento com piridoxina.Conclusöes: a hiperoxalúria primária deve ser considerada como um dos diagnósticos diferenciais de insuficiência renal crônica em lactentes, especialmente na ausência de história sugestiva de outras patologias

8.
J. bras. nefrol ; 24(1): 40-47, mar. 2002. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-318818

RESUMO

As alteraçöes túbulo-intersticiais têm sido consideradas as responsáveis pela progressäo das doenças renais. As principais lesöes encontradas, entre as lesöes túbulo-intersticiais, säo a presença do infiltrado túbulo-intersticial de células mononucleares e a fibrose túbulo-intersticial do parênquima renal. O infiltrado inflamatório túbulo-intersticial de célula mononuclear é evento precoce e está associado à queda de filtraçäo glomerular. Os linfócitos e os monócitos predominam no infiltrado intersticial. Linfócitos T CD4+ associam-se à diminuiçäo da funçäo renal. Os autores descrevem os fatores(proteinúria, secreçäo de fatores quimiotáticos e de fatores de crescimento celular) que determinam o aparecimento do infiltrado túbulo-intersticial de célula mononuclear, principalmente de linfócitos T, e os mecanismos pelos quais o infiltrado inflamatório contribui para a progressäo da lesäo renal e terapêuticas relacionadas à inibiçäo de proliferaçäo de células T.(au)


Assuntos
Humanos , Rim , Nefrite Intersticial , Anticorpos Monoclonais , Imunidade Celular , Monócitos , Linfócitos T
9.
J. pediatr. (Rio J.) ; 77(6): 512-516, nov.-dez. 2001. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-314715

RESUMO

Objetivo: descrever um caso clínico raro na infância, com achados clínicos da síndrome do anticorpo antifosfolípide.Descrição: criança, sexo masculino, com 2 anos e 6 meses de idade, com insuficiência renal, trombose da artéria renal e diagnóstico de síndrome do anticorpo antifosfolípide, foi internada com dor abdominal, palidez, letargia e anúria há 36 horas. Ao exame físico, apresentava-se desnutrida, com hipertensão arterial severa, edema moderado e dor em hipocôndrio. Os achados laboratoriais incluíram: uréia=112mg/dl; creatinina plasmática=4,5 mg/dl; pH sangüíneo=7,47; bicarbonato sangUíneo=12,8 mmol/L; K=7,2 mEq/L. A diálise peritoneal foi iniciada e mantida por 11 dias. Após 7 semanas de evolução, o paciente ainda necessitava de droga anti-hipertensiva e a função renal estava anormal. A biópsia renal revelou infarto renal anêmico; ultra-sonografia renal com doppler, fluxo sangüíneo renal ausente no lado direito, e a arteriografia mostrou oclusão total da artéria renal direita. A pesquisa de doenças do colágeno foi negativa. Foi realizada nefrectomia à direita obtendo-se normalização da pressão arterial. Aos 5 anos e 8 meses, foi novamente hospitalizada com quadro de crises de ausência e dores abdominais e precordiais. A dosagem do anticorpo anticardiolipina foi positiva. Atualmente aos 7 anos, está em seguimento ambulatorial, assintomática e com dosagens negativas do anticorpo anticardiolipina.Comentários: as observações deste caso mostram que crianças com quadro de trombose arterial, mesmo na ausência de doenças do colágeno, devem ser investigadas para uma possível associação com a síndrome do anticorpo antifosfolípide


Assuntos
Humanos , Masculino , Pré-Escolar , Obstrução da Artéria Renal , Síndrome Antifosfolipídica , Trombose , Anticorpos Anticardiolipina
10.
J. bras. nefrol ; 22(1): 10-18, mar. 2000. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-304973

RESUMO

O estudo retrospectivo de 57 crianças com insuficiência renal aguda (IRA), submetidas a diálise peritoneal, constatou o predomínio de crianças menores de 2 anos (80,70 porcento), do sexo masculino (66,6 porcento)e desnutridas (49,12 porcento). A condiçäo clínica mais freqüente associada à IRA foi sepse em 36 (63,16 porcento), seguida por broncopneumonia em 10 (17,55 porcento). A oligúria foi observada em 49,12 porcento. As principais indicaçöes do tratamento dialítico foram elevaçäo do nível sérico de uréia em 82,45 porcento, hipervolemia em 66,6 porcento, acidose metabólica em 40,35 porcento, hipercalemia em 21,05 porcento, hiponatremia em 7,02 porcento. As complicaçöes do métododialítico foram observadas em 23 crianças (40,35 porcento), sendo que as complicaçöes mecânicas (extravasamento do líquido ao redor do cateter, dor, demora da drenagem) variaram de 3,51 porcento a 15,78 porcento e peritonite ocorreu em 8,77 porcento das crianças. Obito ocorreu em 52,63 porcento e recuperaçäo da funçäo em 42,5 porcento. Houve maior porcentagem de óbitos em crianças desnutridas, com sepse, hiponatremia e/ou com mais de três indicaçöes para diálise. Em conclusäo, esta casuística demonstrou predomínio de pacientes com idade inferior a 2 anos, com patologias graves e estado nutricional comprometido. A mortalidade foi alta entre as crianças com IRA. A sepse e a desnutriçäo, provavelmente, foram fatores importantes na mortalidade desses pacientes, sendo relevante a avaliaçäo da funçäo renal, o diagnóstico e o tratamento da IRA m crianças com quadros graves internadas em unidades de terapia intensiva


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Criança , Injúria Renal Aguda , Diálise Peritoneal/métodos , Sepse
12.
J. pediatr. (Rio J.) ; 72(2): 106-8, mar.-abr. 1996. ilus
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-193320

RESUMO

O rim esponja medular é uma patologia rara em crianças, que pode se manifestar com hematúria e litíase. Relatamos o caso de uma criança com rim esponja medular, litíase, hipercalciúria e hiperuricosúria, cujo tratamento prolongado evitou a recidiva da litíase.


Assuntos
Humanos , Criança , Cálculos Renais , Rim em Esponja Medular , Intoxicação por Mercúrio , Alopurinol , Diagnóstico , Hidroclorotiazida , Potássio , Terapêutica
13.
Pediatr. mod ; 29(3): 223-4, 228, 230, passim, jun. 1993. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-126455

RESUMO

Revisäo dos múltiplos aspectos relacionados com a pressäo arterial na infância e adolescência: medida da PA e suas dificuldades; fatores que interferem na confiabilidade da medida; relaçäo entre PA e medidas corpóreas; conceito de normalidade e prevalência da hipertensäo arterial (HA), segundo diferentes estudos epidemiológicos. O estudo de 2.977 crianças sadias de 4 a 14 anos (1.519) meninos e 1.458 meninas), de Botucatu (SP), segundo as normas da Task Force (1987), mostrou que: 1) PAS e PAD aumentam com idade, peso, estatura e superfície corporal (SC), em ambos os sexos; 2) A PA correlacionou-se mais fortemente com a estatura e a SC, que devem ser consideradas na sua avaliaçäo; 3) PAS e PAD säo semelhantes aos da Task Force (1987) no percentil 95, limite crítico da PA; 4) A hipertensäo arterial (HA) foi observada em 7,05// da populaçäo estudada; nas crianças obesas foi constatada em 23,87//, nas longilíneas em 17,58// e nas macrossônicas em 29,50//; 5) A HA sistólica e diastólica (HASD) foi mais prevalente nas crianças com maior SC, estatura mais alta, índices peso/estatura e de massa corporal mais elevados; 6) Entre as crianças "normais", isto é, sem excesso de peso ou estatura elevada (81,96// da casuística), a prevalência de HASD foi de 1,68// (hipertensäo arterial essencial


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Pré-Escolar , Criança , Adolescente , Hipertensão , Hipertensão/classificação , Hipertensão/diagnóstico , Hipertensão/epidemiologia , Peso-Idade , Peso-Estatura
14.
J. pediatr. (Rio J.) ; 69(2): 108-15, mar.-abr. 1993. mapas
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-127660

RESUMO

Objetivando definir os valores da PA em criancas sadias de 4 a 14 anos, de ambos os sexos, do municipios de Botucatu (SP), foram examinadas 2.977 criancas (1.519 meninos e 1.458 meninas). Todas foram submetidas a exame clinico, tomada de peso, estatura, calculo da superficie corporal (SC) e medida da PA, segundo as normas recomendadas pela American Academy of Pediatrics (Task Force, 1977 e 87). Observou-se aumento significante da PA com a idade, peso, estatura, SC, e que as diferencas entre os sexos nao sao relevantes. A PA correlacionou-se mais fortemente com a estatura e SC, em ambos os sexos, e, portanto, estas variaveis devem ser consideradas no conceito de normalidade. Os valores medios da PA e os do percentil-95 idade-especificos foram significativamente diferentes dos estabelecidos por Cavalcante (1976) e Roberti (1989), dois estudos nacionais mais recentes, porem, com relacao aos resultados do grupo Task Force (1987), as diferencas foram irrelevantes


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Criança , Adolescente , Pressão Arterial , Estatura , Sexo , Peso-Idade
15.
Pediatr. mod ; 28(2): 73-80, abr. 1992.
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-113133

RESUMO

Avaliaçäo crítica do conhecimento dos pediatras sobre hipertensäo arterial, por meio de questionário encaminhado a todas as Faculdades de Medicina, do país, aos pediatras nefrologistas, cardiologistas, intensivistas e pediatras gerais das principais cidades do Estado de Säo Paulo. Dos 230 questionários enviados, obtivemos 148 repostas (64,3%), o que proporcionou verdadeiro instantâneo de como os pediatras estäo se conduzindo, neste capítulo da maior importância médica e social. Concluímos que o estudo da hipertensäo arterial precisa ser mais difundido na Pediatria, em todos os níveis, isto é, na Graduaçäo, na Residência, na Especializaçäo, na Pós-graduaçäo, nas Jornadas e Congressos Pediátricos, para afastar definitivamente a idéia de que hipertensäo arterial é doença de adulto e deixar de negligenciá-la na criança


Assuntos
Pré-Escolar , Criança , Humanos , Masculino , Feminino , Equipamentos Descartáveis/normas , Educação Médica Continuada/tendências , Hipertensão/diagnóstico , Cardiologia/educação , Competência Clínica/normas , Determinação da Pressão Arterial/instrumentação , Hipertensão/etiologia , Nefrologia/educação , Pediatria/educação , Inquéritos e Questionários
16.
J. pediatr. (Rio J.) ; 68(3/4): 127-34, mar.-abr. 1992. ilus
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-119139

RESUMO

Revisao dos multiplos aspectos relacionados com a pressaoarterial na infancia e adolescencia: medida da PA e suas dificuldades; fatores que interferem na confiabilidade da medida; relacao entre PA e medidas corporeas;conceito de normalidade e prevalencia da hipertensao arterial (HA), segundo diferentes estudos epidemiologicos. O estudo de 2.977 criancas sadias de 4 a 14 anos(1.519 meninos e 1.458 meninas) de Botucatu (SP), segundo as normas da TASK FORCE (1987), mostrou que: 1) PAS e PAD aumentam com a idade, peso, estatura e superficie corporal (SC), em ambos os sexos; 2) A PA correlacionou-se mais fortementecom a estatura e a SC, que devem ser consideradas na sua avaliacao; 3) PAS e PADsao semelhantes aos da TASK FORCE (1987) no percentil-95, limite critico da PA; 4) A hipertensao arterial (HA) foi observada em 7,05% da populacao estudada; nascriancas obesas foi em 23,87%, nas longilineas foi em 17,58% e nas macrossomicasem 29,50%; 5) A HA sistolica e diastolica (HASD) foi mais prevalente nas criancas com maior SC, estatura mais alta, indice peso/estatura e de massa corporal mais elevados; 6) Entre as criancas "normais", isto e, sem excesso de peso ou estatura elevada (81,96%) da casuistica), a prevalencia de HASD foi de 1,68% (Hipertensao arterial essencial) .


Assuntos
Criança , Adolescente , Pressão Arterial , Peso-Estatura
17.
Rev. paul. pediatr ; 9(35): 138-40, out.-dez. 1991.
Artigo em Português | LILACS, SES-SP | ID: lil-224460

RESUMO

Avaliaçäo crítica do conhecimento dos pediatras sobre hipertensäo arterial, por meio de questionário encaminhado a todas as Faculdades de Medicina do país, aos pediatras nefrologistas, cardiologistas, intensivistas e pediatras gerais das principais cidades do Estado de Säo Paulo. Dos 230 questionários enviados 148 respostas (64,3 por cento), o que proporcionu verdadeiro instantâneo de como os pediatras estäo se conduzindo neste capítulo da maior importância médica e social. Concluímos que o estudo da hipertensäo arterial presica ser mais difundido na Pediatria em todos os níveis, isto é, na Graduaçäo, nas Jornadas e Congressos Pediátricos, para afastar definitivamente a idéia de que hipertensäo arterial é doença de adulto e deixar de negligênciá-la na criança


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Pré-Escolar , Criança , Adolescente , Faculdades de Medicina/estatística & dados numéricos , Hipertensão/diagnóstico , Inquéritos e Questionários , Hipertensão/epidemiologia
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