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Intervalo de ano
1.
Rev. bras. genét ; 9(1): 75-85, mar. 1986. tab, ilus
Artigo em Inglês | LILACS | ID: lil-37374

RESUMO

O fator IX (FIX) é uma glicoproteina plasmática que participa no processo de coagulaçäo sangüínea. A deficiência congênita de FIX causa a doença de Christmas, uma condiçäo genética devida à presença de um gene recessivo ligado ao cromossomo X. Os níveis de atividade coagulante de FIX (FIXc) e de atividade antigênica (FIXAg) foram medidos pela técnica de dois estágios e por imunoeletroforese respectivamente, em 26 mulheres saudáveis e em 61 portadoras certas de doença de Christmas. Os resultados dessas medidas foram utilizados para análise discriminante e uma fórmula foi obtida para calcular a probabilidade de heterozigose de 59 portadoras prováveis. Tanto os níveis de atividade coagulante, como os níveis de atividade antigênica, idade e dados genealógicos se revelaram importantes na detecçäo de portadoras. Na amostra de portadoras prováveis contendo filhas de portadoras certas, 24% das mulheres testadas mostraram uma probabilidade de heterozigose maior que 50%. Isto se deve, provavelmente, em parte ao acaso e em parte à inativaçäo de mais de 50% dos cromossomos X contendo o alelo para doença de Christmas em algumas portadoras. Observou-se uma freqüência alta (71%) de portadoras entre as mäes de casos isoladas de doença de Christmas e isso corrobora a afirmaçäo de Simpson e Biggs (1962) de que o suprimento de genes para doença de Christmas numa dada geraçäo ase origina mais frequentemente dos ancestrais do que por mutaçäo


Assuntos
Hemofilia B/genética , Triagem de Portadores Genéticos , Fator IX/imunologia
2.
Rev. bras. genét ; 9(1): 87-99, mar. 1986. ilus
Artigo em Inglês | LILACS | ID: lil-37377

RESUMO

Hemofilia B ou doença de Christmas é uma anomalia genética causada pela deficiência congênita de fator IX (FIX) e apresenta padräo de herança recessivo ligado ao cromossomo X. O risco de recorrência para a mäe ou irmä de um caso isolado de hemofilia B depende da incidência de heterozigotas na populaçäo em geral, a qual pode ser obtida se a taxa de mutaçäo (u) do gene para hemofilia B e o valor reprodutivo dos afetados forem conhecidos. O método indireto de Haldane foi utilizado para o cálculo de u, com a fórmula: u = 1/3 (1-f) p, sendo f o valor reprodutivo dos homens afetados e p a proporçäo de homens afetados na populaçäo. A fertilidade encontrada para esses indivíduos, em comparaçäo com aquela da populaçäo normal da Inglaterra foi de 0,53. A proporçäo de hemofílicos B (p) foi calculada dividindo-se o número de pacientes com níveis de FIX < 10%, cadastrados em todos os centros de hemofilia da Inglaterra e vivos em 1982; pelo número de homens normais daquela populaçäo. O número obtido foi 2 x 10**-5. A taxa de mutaçäo por cromossomo, por geraçäo, calculada para o gene de Hemofilia B foi de 0,31 x 10**-5. A incidência de portadoras de Hemofilia B na populaçäo foi calculada em 3,4 x 10**-5, através da fórmula: h = 4u + 2 pf. Utilizando essas informaçöes, a probabilidade de heterozigose para mäes de casos isolados de Hemofilia B foi calculada em 0,83, e para irmäs de casos isolados em 0,41. Esses resultados estäo de acordo com a afirmaçäo de Simpson e Biggs (1962) de que os genes para Hemofilia B aparecem numa geraçäo mais frequentemente através da transmissäo pelos ancestrais do que através de mutaçäo


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Hemofilia B/genética , Triagem de Portadores Genéticos , Risco
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