RESUMO
OBJETIVO: Descrever os achados clínicos, radiológicos e patológicos da síndrome SAPHO e sugerir que, apesar de ser considerada rara, esta síndrome deve estar sendo subdiagnosticada por clínicos e radiologistas, provavelmente em função do desconhecimento das suas características. MATERIAIS E MÉTODOS: Foi realizado estudo retrospectivo de seis casos confirmados desta síndrome, dando-se ênfase aos achados clínicos (idade, sexo e sintomas) e de imagem (cintilografia óssea, radiografia convencional, tomografia computadorizada e ressonância magnética). RESULTADOS: A manifestação clínica inicial de todos os pacientes foi dor na parede torácica ântero-superior há pelo menos quatro meses. Todos apresentavam achados de imagem de processo inflamatório e/ou osteíte e hiperostose nas articulações da parede torácica ântero-superior. As alterações cutâneas da síndrome, tipo pustulose palmoplantar, estiveram presentes em cinco dos seis pacientes. Em nenhum dos seis casos o diagnóstico foi sugerido na consulta clínica inicial ou na primeira interpretação das imagens feita por radiologistas não especialistas em sistema músculo-esquelético. CONCLUSÃO: Os nossos achados estão de acordo com os descritos na literatura, devendo ser considerado este diagnóstico em todo paciente que apresente quadro doloroso de parede torácica acompanhado de manifestações dermatológicas e/ou osteíte.
Assuntos
Humanos , Feminino , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Síndrome de Hiperostose Adquirida , Hiperostose Esternocostoclavicular , Hiperostose Esternocostoclavicular/diagnóstico , Osteíte , Psoríase , Síndrome de Hiperostose Adquirida/diagnóstico , Síndrome de Hiperostose Adquirida/patologia , Diagnóstico Diferencial , Estudos Retrospectivos , Síndrome de Hiperostose Adquirida/etiologiaRESUMO
A osteoartropatia neurotrófica caracteriza-se por uma artropatia crônica destrutiva, não-infecciosa, que se desenvolve em pacientes com alguma forma de perda da propriocepção ou da sensibilidade à dor, sendo o diabetes mellitus a causa mais freqüente no mundo contemporâneo. O quadro radiográfico clássico é o de fragmentação óssea, osteofitose, derrame e instabilidade articular, com densidade óssea preservada. Embora a radiologia convencional seja o método de imagem mais utilizado na avaliação da osteoartropatia neurotrófica, a tomografia computadorizada, a ressonância magnética e a medicina nuclear são importantes no estudo de casos complexos, especialmente quando a possibilidade de infecção for considerada. Neste artigo, as principais etio-logias da osteoartropatia neurotrófica e o papel dos métodos de imagem são abordados sob a forma de um ensaio iconográfico.
Assuntos
Humanos , Artropatia Neurogênica/etiologia , Artropatia Neurogênica/fisiopatologia , Espectroscopia de Ressonância Magnética , Radiologia , Tomografia Computadorizada por Raios XRESUMO
Bem mais raros que as condições neoplásicas metastáticas ou linfoproliferativas da coluna, os tumores vertebrais primários devem ser sempre suspeitados quando uma lesão vertebral solitária for identificada. 0 diagnóstico diferencial, no entanto, depende do conhecimento do modo de apre-sentação de cada tumor nas diversas modalidades de exames de imagem. Os principais achados radiológicos deste grupo de enfermidades são descritos sob a forma de um ensaio iconográfico baseado em casos clínico-radiológicos.