Your browser doesn't support javascript.
loading
Mostrar: 20 | 50 | 100
Resultados 1 - 2 de 2
Filtrar
Adicionar filtros








Intervalo de ano
1.
Rev. Col. Bras. Cir ; 28(6): 404-407, nov.-dez. 2001. ilus
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-496899

RESUMO

OBJETIVOS: A ingestão de álcalis provoca graves lesões no tubo digestório alto. A comercialização de substâncias cáusticas em forma líquida facilita o seu uso com intenções suicidas e torna as afecções por elas provocadas relativamente comuns. Nesse sentido, o objetivo do presente trabalho foi avaliar as conseqüências morfológicas da infusão de substância cáustica no estômago murino. MÉTODO: Foram estudados 20 ratos Wistar adultos, de ambos os sexos. Após jejum alimentar de 12 horas, instilou-se 1ml de hidróxido de sódio (NaOH) a 5 por cento através de cateter orogástrico. Os ratos foram divididos aleatoriamente em quatro grupos (n=5), de acordo com o tempo de acompanhamento: 24 horas, sete dias, 30 dias e 90 dias, respectivamente. Decorrido o tempo de acompanhamento, os ratos foram mortos e seus estômagos foram avaliados macro e microscopicamente. RESULTADOS: Após 24 horas, os estômagos estavam dilatados e com aderências ao fígado, omentos e pâncreas. Suas mucosa e submucosa apresentavam áreas de necrose de coagulação do corpo e do antro entremeada por intensa infiltração bacteriana. Após sete dias, os estômagos permaneciam dilatados e mantendo o mesmo padrão necrótico anterior, porém sem os focos sépticos. Nos grupos de um e três meses, a cavidade abdominal teve aspecto normal. Os estômagos apresentavam consistência endurecida e com proliferação fibrovascular. CONCLUSÃO: Os animais que sobreviveram à necrose e à intensa infiltração bacteriana da primeira semana desenvolveram reparação progressiva de seus estômagos, porém acompanhada de complicações decorrentes da fibrose cicatricial.


BACKGROUND: Alkali ingestion causes severe injuries in the upper gastrointestinal tract. Currently, a large variety of these agents may be found in liquid form, increasing their use in suicide attempts and accidental ingestion. The goal of the present study was to evaluate morphological effects of alkali ingestion in murine stomach. METHOD: Twenty adult rats, of both sexes were submitted to NaOH-5 percent gastric infusion through an orogastric catheter. Rats were randomly divided into four groups (n = 5), and studied after 24 hours, 7 days, 30 days and 90 days, respectively. The animals were killed and their stomach and abdominal cavity were assessed. RESULTS: After 24 hours, mucosa and submucosa presented coagulation necrosis, with a mild acute transmural inflammation with polymorphonuclear infiltration and numerous necrotic focci. After 7 days, the necrotic aspect was the same, but with no necrosis. In the groups of 30 and 90 days the abdominal cavity recovered its normal aspect. Stomachs showed fibrosis, rigidity and fibrovascular proliferation. CONCLUSION: The rats that survived to necrosis and bacterial infiltration during the first weeks, developed progressive healing of their stomachs, maintaining the risk of complications due to intense fibrosis.

2.
Medicina (Ribeiräo Preto) ; 33(4): 515-9, out.-dez. 2000. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-296227

RESUMO

A enxaqueca pode ocorrer em pessoas susceptíveis a vários fatores, incluindo o jejum e o exercício físico. De acordo com a literatura, esses fenômenos poderiam relacionar-se com os níveis de glicemia. Objetivo: Pesquisar a relaçäo entre o diabetes mellitus, a enxaqueca e o exercício físico. Casuística e Método: Foram entrevistados 100 diabéticos (50 do tipo 1 e 50 do tipo 2) e 100 pessoas normais (grupo-controle) sem associaçäo com enxaqueca e exercício físico. Resultados: A enxaqueca ocorreu em 28 por cento no grupo-controle. Ela esteve presente em 32 por cento dos diabéticos tipo 1, sendo que um doente relatou melhora da cefaléia após o início do diabetes; outros 20 por cento passaram a ter enxaqueca após o estabelecimento do diabetes; dois pacientes referiram piora após o início do diabetes. A enxaqueca esteve presente também em 18 por cento dos diabéticos tipo 2. Quanto à relaçäo entre enxaqueca e exercício físico, observou-se que dos 38 pacientes diabéticos que praticavam esportes rotineiramente, apenas 20,5 por cento apresentaram enxaqueca, enquanto que, dos 60 diabéticos que näo faziam exercício físico, 30 por cento relataram esse quadro. No grupo-controle, os achados foram proporcionalmente os mesmos: das 71 pessoas normais com vida sedentária, 31 por cento apresentaram enxaqueca. Entre os 29 indivíduos que praticavam esporte regulamente a taxa de enxaqueca foi de 20,7 por cento. Conclusäo: A prática de exercício físico associou-se a menor freqüência de enxaqueca.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adolescente , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Diabetes Mellitus , Exercício Físico , Transtornos de Enxaqueca , Idoso de 80 Anos ou mais
SELEÇÃO DE REFERÊNCIAS
DETALHE DA PESQUISA