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1.
Rev. Flum. Odontol. (Online) ; 1(57): 83-95, jan.-abr. 2022. ilus
Artigo em Português | LILACS, BBO | ID: biblio-1391376

RESUMO

O carcinoma de células escamosas (OSCC) é uma neoplasia maligna que atinge a cavidade oral, lábios e orofaringe com uma das maiores taxa de mortalidade em todo o mundo, quando em comparação com outros carcinomas, o que o torna um problema de saúde pública (MORO, 2018). Devido à sua grande prevalência, os pesquisadores buscam por mecanismos para aprimorar o diagnóstico da doença em sua fase inicial, no intuito de possibilitar melhor qualidade de vida e sobrevida a esses pacientes (CHENG et al., 2014). Tem-se desenvolvido estudos através da expressão de proteínas, envolvendo o mecanismo biomolecular da carcinogênese oral na busca de identificação de biomarcadores que tenham potencial preditivo e um bom prognóstico para OSCC (CARVALHO; OLIVEIRA, 2015; LOUSADA-FERNANDEZ et at., 2018). Em uma revisão sobre o genoma salivar do câncer oral, este destacou-se justamente pelo fato de suas proteínas estarem localmente expressas (SHAH et at., 2011), tornando seus biomarcadores salivares de fácil e rápida coleta, já que a proliferação desordenada de células malignas deixa derivados de DNA, RNA, vesiculas (exossomos) e marcadores proteicos nos fluidos creviculares, podendo demostrar de forma preventiva o câncer. Com isso, esses biomarcadores podem ser identificados na fase inicial da doença, ao contrário do exame clínico, já que as manifestações clínicas são tardias, o que gera um prognóstico ruim (LOUSADA-FERNANDEZ et al., 2018). Diante desse quadro, o objetivo deste trabalho foi fazer uma revisão de literatura acerca do papel dos biomarcadores tumorais e discutir sobre a atual situação do câncer bucal, justificando o uso de biomarcadores salivares e entendendo seu papel no diagnóstico precoce. Para isso foi feita uma busca detalhada nas bases de dados Pubmed-Medline, Biblioteca Virtual em Saúde, Lilacs e Scielo, para identificar os mais recentes biomarcadores citados nas literaturas ultilizando as palavras-chaves: carcinoma, biomarcadores, saliva. Também foram incluídos dados coletados da Organização Mundial da Saúde e do Instituto Nacional do Câncer.


Assuntos
Saliva , Neoplasias Bucais , Carcinoma de Células Escamosas , Biomarcadores Tumorais
2.
Rev. Fac. Odontol. Porto Alegre ; 61(1): 111-117, jan-jun. 2020.
Artigo em Português | LILACS, BBO | ID: biblio-1417860

RESUMO

O hemangioma é uma lesão vascular, podendo represen-tar-se como uma neoplasia benigna dos vasos sanguíneos, relativamente rara na cavidade oral, podendo causar prejuízo estético e funcional a depender da sua região. Sua localiza-ção mais frequente é o lábio superior, mas pode ocorrer em outras regiões, como língua, mucosa jugal e palato. O seu tratamento depende, principalmente, do correto diagnóstico da lesão, bem como da localização anatômica da mesma e pode ser realizado com esclerose química, crioterapia, la-serterapia, excisão cirúrgica convencional, embolia arterial ou eletrocautério. O objetivo desse trabalho é apresentar um caso clínico, de um paciente do gênero masculino, 63 anos de idade, apresentando hemangioma desde os 16 anos de idade, com recidiva há dez anos em lábio superior. Ao exame físico intrabucal observou-se uma lesão tumoral, de coloração arroxeada, base séssil, assintomática, com limites bem definidos, medindo aproximadamente 4 cm em seu maior diâmetro, localizada na mucosa labial superior. Foi realizada manobra de vitropressão que apresentou um esmaecimento da coloração arroxeada, permitindo diag-nóstico clínico de hemangioma. O tratamento proposto foi a esclerose terapêutica com cinco aplicações de oleato de monoetanolamina 5%, considerando as características clínicas e os métodos de diagnóstico desta lesão. Por meio de um diagnóstico preciso e uma conduta terapêutica ade-quada, o caso apresenta-se com um acompanhamento de dois meses com significativa redução até o momento, e com um resultado estético funcional satisfatório. Conclui-se que a eficácia da escleroterapia realizada com o uso do oleato de monoetanolamina 5% é uma alternativa terapêutica segura.


Hemangioma is a vascular lesion, and may represent a benign neoplasm of blood vessels, relatively rare in the oral cavity, and may cause aesthetic and functional impairment depending on its region. Its most frequent location is the upper lip, but may occur in other regions, such as tongue, jugal mucosa and palate. Its treatment depends mainly on the correct diagnosis of the lesion, as well as its anatomical location and can be performed with chemical sclerosis, cryotherapy, laser therapy, conventional surgical excision, arterial embolism or electrocautery. The aim of this paper is to present a case report of a 63-year-old male patient with hemangioma since he was 16 years old, with a recurrence of the upper lip for 10 years. Physical examination revealed an asymptomatic purplish-colored, lesion-shaped tumor with well-defined limits, measuring approximately 4 cm in its largest diameter, located in the upper lip mucosa. A vitropression maneuver was performed that showed a faint purplish coloration, allowing a clinical diagnosis of hemangioma. The proposed treatment was therapeutic sclerosis with five applications of 5% mono-ethanolamine oleate, considering the clinical characteristics and diagnostic methods of this lesion. Through an accurate diagnosis and an appropriate therapeutic approach, the case presents a two-month follow-up with significant reduction so far, and a satisfactory functional aesthetic result. It is concluded that the effectiveness of sclerotherapy perfor-med with the use of 5% monoethanolamine oleate is a safe therapeutic alternative.


Assuntos
Humanos , Masculino , Pessoa de Meia-Idade , Escleroterapia , Hemangioma , Mucosa Bucal
3.
Rev. bras. otorrinolaringol ; 75(1): 30-34, jan.-fev. 2009. ilus, tab
Artigo em Inglês, Português | LILACS | ID: lil-514830

RESUMO

As tonsilites recorrentes têm sido objeto de muitos estudos. Eventos considerados na predisposição e causa incluem a utilização errônea de antibióticos em crises agudas, alterações da microflora, mudanças estruturais nas criptas epiteliais tonsilares e infecções virais. A infecção pelo vírus Epstein-Barr (EBV) ocorre freqüentemente na infância persistindo em linfócitos de tonsilas, podendo causar tonsilites recorrentes. Pouco se conhece sobre a persistência e reativação do EBV em pacientes imunocompetentes. Alguns métodos como a hibridização in situ, a reação em cadeia da polimerase (PCR) e a imuno-histoquímica têm sido utilizados no estudo da patogenia do vírus. OBJETIVO: Para caracterizar a associação do vírus Epstein-Barr com tonsilites recorrentes examinamos a presença do EBV pela PCR e por imuno-histoquímica usando como alvo a proteína viral LMP-1. FORMA DE ESTUDO: Estudo transversal com análise de prevalência amostral. MATERIAL E MÉTODOS: Foram selecionados 24 blocos parafinados de tonsilas, provenientes do Serviço de Anatomia Patológica, removidas de crianças de 2 a 12 anos com diagnóstico de tonsilite recorrente. Resultados: O genoma do EBV foi detectado em 13 (54,1%) e a LMP-1 em 9 (37,5%) dos casos. CONCLUSÃO: As tonsilas das crianças podem ser colonizadas pelo EBV e este pode estar associado à patogenia das tonsilites recorrentes.


Recurrent tonsillitis has been the subject of frequent investigation. Misuse of antibiotic therapy in acute tonsillitis, changes to the tonsillar microflora, structural changes to the tonsillar crypts, and viral infections have been listed as predisposing or causal factors for recurrent tonsillitis. Epstein-Barr virus (EBV) infection usually occurs in early childhood and may persist in tonsillar lymphocytes, thus leading to the onset of recurrent tonsillitis. Little is known about the persistence and reactivation of EBV strains in immunocompetent patients. Methods such as in situ hybridization, polymerase chain reaction (PCR), and immunochemistry have been used to study the pathogenesis of the EBV. AIM: this study aims to characterize the association between EBV and recurrent tonsillitis by investigating the presence of EBV through PCR and immunohistochemistry, using viral protein LMP-1 as a target. STUDY DESIGN: this is a cross-sectional study with analysis of sample prevalence. MATERIALS AND METHOD: twenty-four paraffin-embedded tonsil specimens from the Pathology Service were selected. The specimens were removed from children aged between 2 and 12 years diagnosed with recurrent tonsillitis. RESULTS: EBV genome was detected in 13 (54.1%) specimens, whereas viral protein LMP-1 was found in 9 (37.5%) specimens. CONCLUSION: children's tonsils can be colonized by EBV and such colonies may be associated with the pathogenesis of recurrent tonsillitis.


Assuntos
Criança , Pré-Escolar , Feminino , Humanos , Masculino , DNA Viral/análise , Infecções por Vírus Epstein-Barr/diagnóstico , /isolamento & purificação , Tonsilite/virologia , Proteínas da Matriz Viral/análise , Estudos Transversais , /genética , Imuno-Histoquímica , Reação em Cadeia da Polimerase , Recidiva , Tonsilite/cirurgia
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