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1.
RBM rev. bras. med ; 72(N Esp G3)nov. 2015.
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-786401

RESUMO

Introdução: Durante a primeira metade do século XX, o pênfigo foliáceo endêmico (fogo selvagem) teve importante impacto social, econômico e político no Brasil. Após mais de um século desde seus primeiros relatos essa doença ainda guarda interrogações sobre o envolvimento de fatores ambientais desencadeantes e sua característica autoimune e endêmica. O objetivo do trabalho é revisar trabalhos publicados por mais de um século, destacando os aspectos epidemiológicos da doença (das diferentes formas endêmicas pelo mundo) e avanços no estudo da sua etiologia. Material e Métodos: Utilizaram-se de trabalhos no PubMed, LILACS, CAPES, Google Acadêmico, Anais Brasileiros de Dermatologia. Resultados: O fogo selvagem sofreu grande redução do número de casos, principalmente a partir da década de 80 do século XX. O número de estudos sobre a doença vem diminuindo a cada década, várias informações sobre seus aspectos etiológicos e epidemiológicos permanecem há mais de um século sem comprovação precisa. Conclusões: Concluímos que o reduzido número de trabalhos atuais sobre o fogo selvagem se deve a redução considerável da sua incidência após mudanças ecológicas, avanços tecnológicos e melhoria das condições de vida da população das áreas endêmicas. As autoridades deveriam torná-la de notificação compulsória, facilitando a identificação de novos casos e de possíveis áreas endêmicas nos dias atuais. Mais estudos na área contribuiriam também ao estudo das doenças autoimunes em geral e dos fatores relacionados com o aumento da incidência de pênfigo vulgar em áreas endêmicas para fogo selvagem.

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