RESUMO
Ao considerarmos várias formas de ser velho, defendemos a de um modelo, homogêneo, como se todos os velhos fossem iguais. Nossos exercícios interdisciplinares, de reflexão permanente, implicam uma reforma de pensamento, a qual tem se concretizado nas pesquisas que consideram os sujeitos investigados tão sujeitos quanto nós, os pesquisadores. A percepção da singularidade, da importância do diálogo entre saberes e do exercício interdisciplinar vem se expressando nas mais de 80 pesquisas concluídas, nas análises de situações singulares sobre o envelhecimento, comprovando que a velhice é uma experiência heterogênea; divulgando diferentes formas de aprendizagem e novas possibilidades de autoconhecimento; apresentando modelos inovadores de intervenção dos profissionais da gerontologia, contribuindo para a formulação de políticas públicas urbanas; e indicando tendências de investigação gerontológica em São Paulo e no país, tomando como base a contrageneralização.