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1.
Arq. ciências saúde UNIPAR ; 27(7): 3364-3384, 2023.
Artigo em Português | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1442923

RESUMO

Introdução: o cuidado de si pode ser entendido como o conjunto de atitudes relacionais consigo, com o outro e com o mundo, possibilitando a realização de ações que resultem na autotransformação. Alinhado a isto, insere-se a Literacia para Saúde (LS), que é definida como a capacidade do indivíduo em acessar, processar, interpretar e aplicar informações de saúde nas suas práticas cotidianas. Objetivo: apreender as percepções de agentes comunitários de saúde (ACS) sobre os efeitos de um curso de promoção ao cuidado de si, com ênfase na LS e adoção de comportamentos saudáveis. Método: estudo com abordagem mista, do tipo pesquisa-intervenção, com 55 ACS de um município do sul cearense. O curso teve como temática a promoção da alimentação saudável e atividade corporal, sendo realizado durante o mês de abril de 2022, em encontros semanais com duração de quatro horas cada, perfazendo um total de 16 horas, nos quais os participantes exercitaram a simulação de pratos saudáveis e praticaram Lian Gong em 18 terapias (LG18T). Para a coleta de dados, foi utilizado o questionário europeu European Health Literacy Survey (HLS-EU-Br) e realizadas entrevistas semiestruturadas, que ocorreram antes e após a intervenção, cujos relatos foram analisados com auxílio do software IRaMuTeQ pela Análise de Similitude e discutidos à luz do referencial teórico do Cuidado de Si. Resultados: Os resultados ilustraram melhoria significativa dos níveis de Literacia para a Saúde e de mudanças positivas no cuidado de si após a intervenção. Foi possível identificar nos relatos dos participantes os pilares do Cuidado de Si, especialmente os que se referem a ocupar-se de si e realizar ações de si para consigo, como a adoção de alimentação saudável e prática corporal/atividade física estimulada pelo LG18T. Considerações Finais: o curso foi considerado positivo e transformador para os ACS, que ressignificaram seus modos de vida e inseriram comportamentos mais saudáveis em seus cotidianos, produzindo e transformando o próprio viver.


Introduction: self-care can be understood as a set of relational attitudes towards oneself, the other, and the world, enabling actions that result in self- transformation. Aligned to this, Health Literacy (HL) is defined as the individual's ability to access, process, interpret and apply health information in their daily practices. Objective: to understand the perceptions of community health workers (CHWs) about the effects of a course to promote self-care, with emphasis on HL and adoption of healthy behaviors. Method: mixed approach study, research-intervention type, with 55 CHWs from a city in the south of Ceará. The course had as its theme the promotion of healthy eating and body activity, being held during the month of April 2022, in weekly meetings lasting four hours each, totaling 16 hours, in which participants exercised the simulation of healthy dishes and practiced Lian Gong in 18 therapies (LG18T). For data collection, the European European Health Literacy Survey (HLS-EU-Br) questionnaire was used and semi-structured interviews were carried out, which occurred before and after the intervention, whose reports were analyzed with the aid of IRaMuTeQ software by Similitude Analysis and discussed in the light of the theoretical referential of Self-Care. Results: The results illustrated significant improvement in Health Literacy levels and positive changes in self-care after the intervention. It was possible to identify in the participants' reports the pillars of Self-Care, especially those referring to taking care of oneself and performing actions from self to self, such as the adoption of healthy eating and body practice/physical activity stimulated by LG18T. Final Considerations: the course was considered positive and transformative for the CHWs, who gave new meaning to their lifestyles and inserted healthier behaviors in their daily lives, producing and transforming their own lives.


Introducción: el autocuidado puede entenderse como un conjunto de actitudes relacionales hacia uno mismo, el otro y el mundo, que posibilitan acciones que resultan en la autotransformación. En consonancia con lo anterior, la Alfabetización en Salud (AS) se define como la capacidad del individuo para acceder, procesar, interpretar y aplicar información sobre salud en sus prácticas cotidianas. Objetivo: conocer las percepciones de los agentes comunitarios de salud (ACS) sobre los efectos de un curso de promoción del autocuidado, con énfasis en la Alfabetización en Salud y la adopción de comportamientos saludables. Método: estudio de abordaje mixto, tipo investigación- intervención, con 55 TCS de una ciudad del sur de Ceará. El curso tuvo como tema la promoción de la alimentación saludable y de la actividad corporal, siendo realizado durante el mes de abril de 2022, en encuentros semanales con duración de cuatro horas cada uno, totalizando 16 horas, en las cuales los participantes ejercitaron la simulación de platos saludables y practicaron Lian Gong en 18 terapias (LG18T). Para la recogida de datos se utilizó el cuestionario European European Health Literacy Survey (HLS-EU-Br) y se realizaron entrevistas semiestructuradas, que tuvieron lugar antes y después de la intervención, cuyos informes fueron analizados con la ayuda del software IRaMuTeQ mediante Análisis de Similitudes y discutidos a la luz del referencial teórico del Autocuidado. Resultados: Los resultados ilustraron una mejora significativa en los niveles de Alfabetización en Salud y cambios positivos en el autocuidado después de la intervención. Fue posible identificar en los relatos de los participantes los pilares del Autocuidado, especialmente aquellos referidos al cuidado de sí y a la realización de acciones de sí para sí, como la adopción de alimentación saludable y práctica corporal/actividad física estimuladas por la LG18T. Consideraciones Finales: el curso fue considerado positivo y transformador para los TSC, que resignificaron sus estilos de vida e insertaron comportamientos más saludables en su cotidiano, produciendo y transformando sus propias vidas.

2.
Rev. Assoc. Med. Bras. (1992) ; 67(10): 1397-1402, Oct. 2021. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-1351444

RESUMO

SUMMARY OBJECTIVE: This study aims to know the main determinants of hesitation to the vaccine against COVID-19 mentioned by medical students in Brazil. METHODS: A cross-sectional study with 250 students who answered the online questionnaire between December 18, 2020 and January 8, 2021. RESULTS: Most students (84%) mentioned the intention to take anti-COVID vaccine and 14% were hesitant. Information provided by governments (59.2%), the pharmaceutical industry (54.4%), and the press (51.6%) were the items that most generated vaccine hesitation. CONCLUSION: In the context of the COVID-19, vaccine hesitation is an additional concern because adherence to vaccination is a recurring challenge. The category of contextual influences predominated among the main determinants of anti-COVID vaccine hesitation expressed by medical students in Brazil, disfavoring vaccine adherence in this public.


Assuntos
Humanos , Estudantes de Medicina , COVID-19 , Brasil , Estudos Transversais , Vacinação , Vacinas contra COVID-19 , SARS-CoV-2
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