RESUMO
Os autores apresentam dezesseis pacientes portadores de cifose congênita que foram tratados pela artrodese vertebral posterior. Utilizaram enxerto do osso ilíaco autógeno em doze casos e homólogo em quatro casos. Deambularam com aparelho gessado de Risser-Cotrel no pós-operatório por seis meses. A média de idade, na época da cirurgia, foi de 9,3 anos com valor angular médio da cifose pré-operatória de 50,44 graus (Cobb) e pós-operatória de 46,94 graus (Cobb), com tempo médio de seguimento de 58,25 meses. Foi constatado um caso de pseudoartrose em um paciente com curva de 69 graus (Cobb). Os resultados obtidos foram: Dez bons, quatro regulares e dois maus. Os autores alertam para a necessidade do diagnóstico e tratamento precoces.
Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Pré-Escolar , Criança , Adolescente , Artrodese , Cifose , Avaliação de Processos e Resultados em Cuidados de SaúdeRESUMO
A cobertura cutânea da regiäo do tornozelo e pé vem sendo um problema de difícil soluçäo. Os retalhos de fluxo reverso podem cobrir área grande sem os inconvenientes dos retalhos microcirúrgicos. Os autores realizaram um estudo anatômico do retalho fasciocutâneo da fíbula, tendo sido dado especial enfoque aos vasos que constituem esse retalho. Dez cadáveres foram submetidos a injeçäo da artéria fibular por soluçäo contrastante. Os calibres da artéria fibular e poplítea, o número de veias comitantes da artéria fibular, o número de perfurantes que väo nutrir o tecido cutâneo do retalho, a distância da emergência dessas perfurantes e a distância da emergência da artéria tibial anterior e da artéria fibular foram devidamente catalogados. A constância dos valores obtidos permitiu-nos concluir que esse retalho é bastante seguro. Com vista aos valores numéricos obtidos foi possível inferir regras práticas aplicáveis no planejamento desse retalho, o que vem ao encontro da idéia de tornar a utilizaçäo desse retalho ainda mais segura.