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1.
Rev. bras. ter. intensiva ; 28(4): 387-396, oct.-dic. 2016. tab, graf
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-844269

RESUMO

RESUMO Objetivo: Avaliar a utilidade e o valor prognóstico da tonometria arterial periférica - hiperemia reativa em pacientes com sepse, e investigar a associação dos resultados deste exame com os níveis séricos de algumas moléculas inflamatórias. Métodos: Estudo prospectivo, realizado em uma unidade de terapia intensiva para pacientes adultos com 18 leitos. Os critérios de exclusão foram imunossupressão grave ou tratamento com antibióticos iniciado mais de 48 horas antes da avaliação. Aplicamos o exame de tonometria arterial periférica - hiperemia reativa quando da inclusão (dia 1) e no dia 3. Avaliamos os níveis de interleucina 6, interleucina 10, proteínas do grupo 1 de mobilidade alta e de ST2 solúvel no sangue obtido quando da inclusão. Resultados: Dos 79 pacientes incluídos, 17 (21,6%) tiveram os sinais da tonometria arterial periférica - hiperemia reativa considerados tecnicamente não confiáveis, tendo sido excluídos do estudo. Assim, incluímos na análise final 62 pacientes, que foram submetidos a 95 exames de tonometria arterial periférica - hiperemia reativa dentro das primeiras 48 horas após sua inclusão. A média de idade foi de 51,5 (DP: 18,9), e 49 (62%) dos pacientes eram do sexo masculino. Os índices de hiperemia reativa dos dias 1 e 3 não se associaram com necessidade de vasopressores, SOFA, APACHE II ou mortalidade aos 28 dias. Dentre os pacientes que morreram, em comparação aos sobreviventes, houve aumento significante nos índices de hiperemia reativa no dia 3 em comparação ao dia 1 (p = 0,0045). Ocorreu fraca correlação negativa entre o índice obtido por tonometria arterial periférica - hiperemia reativa no dia 1 e os níveis de proteínas do grupo 1 de mobilidade alta (r = -0,287). Conclusão: Dificuldades técnicas e falta de associações claras dos resultados do exame com a gravidade clínica e com o desfecho foram fortes limitantes da utilidade do exame de tonometria arterial periférica - hiperemia reativa em pacientes sépticos admitidos à unidade de terapia intensiva.


ABSTRACT Objective: To evaluate the usefulness and prognostic value of reactive hyperemia - peripheral arterial tonometry in patients with sepsis. Moreover, we investigated the association of reactive hyperemia - peripheral arterial tonometry results with serum levels of certain inflammatory molecules. Methods: Prospective study, conducted in an 18-bed mixed intensive care unit for adults. The exclusion criteria included severe immunosuppression or antibiotic therapy initiated more than 48 hours before assessment. We measured the reactive hyperemia - peripheral arterial tonometry on inclusion (day 1) and on day 3. Interleukin-6, interleukin-10, high-mobility group box 1 protein and soluble ST2 levels were measured in the blood obtained upon inclusion. Results: Seventeen of the 79 patients (21.6%) enrolled were determined to have reactive hyperemia - peripheral arterial tonometry signals considered technically unreliable and were excluded from the study. Thus, 62 patients were included in the final analysis, and they underwent a total of 95 reactive hyperemia - peripheral arterial tonometry exams within the first 48 hours after inclusion. The mean age was 51.5 (SD: 18.9), and 49 (62%) of the patients were male. Reactive hyperemia indexes from days 1 and 3 were not associated with vasopressor need, Sequential Organ Failure Assessment score, Acute Physiology and Chronic Health Evaluation II score, or 28-day mortality. Among the patients who died, compared with survivors, there was a significant increase in the day 3 reactive hyperemia index compared with day 1 (p = 0.045). There was a weak negative correlation between the day 1 reactive hyperemia - peripheral arterial tonometry index and the levels of high-mobility group box 1 protein (r = -0.287). Conclusion: Technical difficulties and the lack of clear associations between the exam results and clinical severity or outcomes strongly limits the utility of reactive hyperemia - peripheral arterial tonometry in septic patients admitted to the intensive care unit.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adulto , Idoso , Sepse/diagnóstico , Hiperemia/diagnóstico , Manometria/métodos , Prognóstico , Fatores de Tempo , Biomarcadores/sangue , Estudos Prospectivos , Sepse/mortalidade , Sepse/sangue , Escores de Disfunção Orgânica , Unidades de Terapia Intensiva , Pessoa de Meia-Idade
2.
DST j. bras. doenças sex. transm ; 27(1-2): 35-39, 2015. tab
Artigo em Inglês | LILACS | ID: lil-768557

RESUMO

A sífilis congênita (SC) é um agravo prevenível, mas o Brasil ainda apresenta alta prevalência da doença, com consequente morbimortalidade perinatal. Objetivo: Avaliar a abordagem de sífilis em gestantes e seus recém-nascidos encaminhados para centro de referência. Métodos: Estudo transversal, de março de 2012 a abril de 2013. A coleta de dados foi realizada em prontuários de pacientes referenciados com SC, considerando critérios estabelecidos pelo Ministério da Saúde (MS). Os dados foram analisados pelo Statistical Package for the Social Sciences (SPSS) e o estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética. Resultados: Um total de 31 recém-nascidos foi encaminhado devido à triagem materna com Venereal Disease Research Laboratory(VDRL) materno positivo durante a gestação, com 4 mulheres adequadamente tratadas. Treze recém-nascidos apresentaram alteração no hemograma e1 apresentou alteração óssea, 28 deles com tratamento adequado. Discussão: Quando se considera adequação de tratamento de acordo com as diretrizes nacionais, poucos casos de sífilis na gestação são considerados adequadamente tratados. Isso impacta na assistência ao recém-nascido, que, muitas vezes,é submetido a propedêutica invasiva e tratamento extenso, embora na maioria das vezes seja assintomático. Conclusão: O seguimento das recomendações para o tratamento da sífilis na gestante tem sido, frequentemente, considerado inadequado, o que dificulta a eliminação da SC.


Congenital syphilis (CS) is a preventable disease, but its prevalence is still high in Brazil, with consequent perinatal morbidity and mortality.Objective: To evaluate the approach of syphilis in pregnant women and their newborns referred to the referral center of Orestes Diniz, in Belo Horizonte.Methods: A cross-sectional study was carried out from March 2012 to April 2013. Data collection was performed on the medical records of patients referred with CS, considering the criteria established by the Ministry of Health. Data were analyzed using SPSS and the study was approved by the Ethics Committee. Results: A total of 31 newborns were referred due to a positive result in maternal testing with Venereal Disease Research Laboratory during pregnancy. However, only four women have been adequately treated in accordance with the Ministry of Health. Thirteen newborns presented alterations inblood cells count, one had bone rarefactions, and 28 presented proper information of treatment. Discussion: When considering the adequacy of treatmenta ccording to the national guidelines, few cases of syphilis during pregnancy can be considered adequately treated. This affects the assistance to the newborn,who is often subjected to invasive investigation and extensive treatment, although most are asymptomatic. Conclusion: The follow-up of recommendations for the treatment of syphilis in pregnant women has often been considered inadequate, making CS difficult to eliminate


Assuntos
Humanos , Gravidez , Recém-Nascido , Sífilis Congênita/terapia , Gravidez , Epidemiologia , Estudos Transversais , Testes para Triagem do Soro Materno
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