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BioSCIENCE ; 81(2): 51-58, 2023.
Artigo em Português | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1524132

RESUMO

Introdução: A pandemia da COVID-19 teve repercussão significativa na educação médica, incluindo na formação de residentes afetando o ensino presencial e levando as instituições a adotar métodos de ensino à distância. Objetivo: Avaliar a percepção dos residentes em ginecologia e obstetrícia em relação ao impacto da pandemia em seu aprendizado, identificando sua segurança ao realizarem seus atendimentos e buscando investigar se os residentes considerariam estender sua residência. Métodos: Foi utilizado um questionário com perguntas fechadas e respostas em escala Likert, abordando diferentes aspectos da residência médica durante a pandemia para atender aos objetivos. Resultados: Dos 71 residentes a maioria era de mulheres (74,65%). A análise dos dados revelou que a prática cirúrgica foi afetada para a maioria deles (85,92%), com o adiamento de operações eletivas em ginecologia (97,18%). Em relação ao aprendizado prático, 42,25% consideraram que foi parcialmente satisfatório, enquanto 14,08% o consideraram insatisfatório. No campo teórico, a percepção dos residentes foi melhor, com 43,66% considerando o aprendizado satisfatório e 47,89% parcialmente. A pandemia afetou parcialmente a residência médica para a maioria dos residentes (85,92%), e foram adotadas alternativas para substituir a falta de aulas teóricas e atividades práticas. Conclusão: A pandemia teve efeito negativo na educação médica e na formação dos residentes. A interrupção das atividades presenciais afetou tanto o aprendizado prático quanto o teórico.


Introduction: The COVID-19 pandemic had a significant impact on medical education, including the training of residents, affecting in-person teaching and leading institutions to adopt distance learning methods. Objective: To evaluate the perception of residents in gynecology and obstetrics regarding the impact of the pandemic on their learning, identifying their safety when providing care and seeking to investigate whether residents would consider extending their residency. Methods: A questionnaire with closed questions and responses on a Likert scale was used, addressing different aspects of medical residency during the pandemic to meet the objectives. Results: Of the 71 residents, the majority were women (74.65%). Data analysis revealed that surgical practice was affected for the majority of them (85.92%), with the postponement of elective operations in gynecology (97.18%). Regarding practical learning, 42.25% considered it to be partially satisfactory, while 14.08% considered it unsatisfactory. In the theoretical field, residents' perception was better, with 43.66% considering the learning satisfactory and 47.89% partially so. The pandemic partially affected medical residency for the majority of residents (85.92%), and alternatives were adopted to replace the lack of theoretical classes and practical activities. Conclusion: The pandemic had a negative effect on medical education and resident training. The interruption of face-to-face activities affected both practical and theoretical learning.

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