Your browser doesn't support javascript.
loading
Mostrar: 20 | 50 | 100
Resultados 1 - 2 de 2
Filtrar
1.
An. Fac. Med. Univ. Fed. Pernamb ; 51(1): 66-71, 2006. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-450326

RESUMO

Resumo: Foram descritos os achados oftalmológicos de 257 (61por cento) das 421 mulheres prisioneiras, na época do projeto, da maior unidade de detenção de mulheres de Recife - Pernambuco. Os exames oftalmológicos completos foram realizados em uma Unidade Móvel de Oftalmologia da Fundação Altino Ventura. Erros refrativos (ametropias) foram observados em 238 (92,6por cento) das voluntárias examinadas. Todavia, correção óptica foi necessária para 106 dessas presidiárias. Dentre as ametropias a hipermetropia foi encontrada em 80,5por cento das presidiárias, seguido de 21,4por cento de astigmatismo e 12,0por cento de miopia. Em oito(3,1por cento) prisioneiras foram observadas alterações compativeis com glaucoma, em seis (2,3por cento) foi observado atrofia do epitélio da retina. Outros achados na fundoscopia incluíram: drusas em quatro (1,5por cento) prisioneira; cicatriz de corioretinite em três (1,2por cento), retinopatia diabética não proliferativa e membrana epiretiniana, em duas (0,8por cento), respectivamente. Em quatro (1,5por cento) voluntárias foi encontrado um achado de: retinopatia hipertensiva, retinose pigmentar, atrofia peripapilar e atrofia macular. Os resultados apontam para alta prevalência de erro refrativo na população carcéraria feminina estudada. assim como para alterações suspeitas de glaucoma, que é a principal causa de cegueira irreversível no mundo. É assinalada a necessidade de que atitudes sejam tomadas pelas autoridades para implementação de programas de saúde pública voltados para a saúde visual dessa população marginalizada. O projeto é pioneiro no Brasil e espera-se que este seja o primeiro passo para a melhoria da saúde ocular da população prisioneira, e que novas ações em saúde pública ocorram visando à melhora dessa população.


Assuntos
Feminino , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Humanos , Oftalmopatias , Unidades Móveis de Saúde , Prisioneiros , Seleção Visual , Saúde da Mulher , Observação , Estudos Prospectivos , Opinião Pública , Prontuários Médicos/estatística & dados numéricos
2.
An. Fac. Med. Univ. Fed. Pernamb ; 50(2): 75-80, 2005. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-443331

RESUMO

Considerando a falta de dados sobre as prevalências das doenças crônicas não transmissíveis nas unidades prisionais do Brasil o estudo teve como objetivo investigar a prevalência de hipertensão arterial sistêmica (HAS) e obesidade em voluntárias da Unidade Prisional do Bom Pastor, maior penitenciaria para mulheres em Recife, Pernambuco. Foram avaliadas 244(57,9por cento)das 421 mulheres prisioneiras da unidade no período de estudo. As idades dessas voluntárias variaram de 18 a 77 anos com média de 32,8 ± 10,1 anos. Os índices de massa corporal (IMC) variaram de 16,1 a 41,2Kg/m² com média de 24,9 ± 4,7Kgm. A prevalência de sobrepeso foi de 36,9por cento e a de HAS foi de 6,6por cento. A freqüência de HAS nestas prisioneiras foi baixa, considerando as prevalências dessa doença em estudos de base populacional, e de amostras espedíficas de indivíduos de varias atividades no Brasil. A freqüências de obesidade foi similar a aquelas advindas de estudos com base populacional usando a mesma metodologia. A HAS foi mais freqüente nas mulheres com mais idade e maior IMC


Assuntos
Feminino , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Doença Crônica/epidemiologia , Estudo de Avaliação , Hipertensão/epidemiologia , Prisioneiros , Fatores de Risco , Mulheres , Estudos Transversais , Obesidade , Fatores Socioeconômicos
SELEÇÃO DE REFERÊNCIAS
DETALHE DA PESQUISA