RESUMO
Foram analisadas 217 amostras de quatro tipos de condimentos: 48 amostras de cravo da índia, 55 de erva-doce, 57 de canela moída e 57 de cominho, disponíveis no comércio de Säo Paulo, Capital, de janeiro de 1986 a janeiro de 1989, com a finalidade de pesquisar fraudes e sujidades. O método para identificaçäo dos elementos histológicos dos vegetais foi desenvolvido na Seçäo de Microscopia Alimentar do Instituto Adolfo Lutz e o método para pesquisa de material estranho foi o descrito no "Official Methods of Analysis of the Association of Official Analytical Chemists(A.O.A.C.) com modificaçöes. Verificou-se que 112 das amostras (51,61%) estavam em desacordo com a legislaçäo, das quais 95 (84,82%) estavam fraudadas com amidos ou condimentos de outras espécies vegetais; 34 (30,36%) continham matéria arenosa ou terrosa; 10 (8,93%) foram condenadas por fungos e 6(5,36%) continham insetos ou ácaros. Os condimentos moídos apresentaram maior porcentagem de fraudes (30,97%) em relaçäo aos inteiros (19,82%). Dos condimentos moídos, o cominho foi o mais fraudado (52,63%). Dos condimentos inteiros, a erva-doce foi a mais fraudada (65,45%)
Assuntos
Condimentos , FraudeRESUMO
Foram analisadas 360 amostras de seis tipos de doces em pasta: marmelada, goiabada, pessegada, bananada, doce de abóbora e doce de batata-doce (tipo marrom-glacê), a fim de pesquisar fraudes e verificar as condiçöes de higiene. Verificou-se que 115 amostras estavam condenadas, sendo 95 (82,61%) fraudadas ou adulteradas com frutas de outra espécie vegetal, e 20 (17,39%) por conter fungos. Esses resultados indicam que o fabricante adulterou os produtos com frutas de preço inferior; os fungos indicam que foram utilizadas matérias-primas deterioradas ou tecnologia de processamento inadequada