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1.
Rev. bras. anestesiol ; 61(5): 574-581, set.-out. 2011. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-600950

RESUMO

JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: As alterações cardiovasculares associadas aos bloqueios do neuroeixo apresentam interesse pela frequência com que ocorrem e porque algumas delas podem ser consideradas efeitos fisiológicos desencadeados pelo bloqueio do sistema nervoso simpático. O objetivo desta pesquisa foi avaliar as complicações cardiovasculares intraoperatórias e os fatores preditores associados aos bloqueios do neuroeixo em pacientes com idades > 18 anos submetidos a procedimentos não obstétricos, em um período de 18 anos, em hospital universitário de atendimento terciário-HCFMB-UNESP. MÉTODO: Foi realizada análise retrospectiva das seguintes complicações: hipertensão arterial, hipotensão arterial, bradicardia sinusal e taquicardia sinusal. Tais complicações foram correlacionadas com técnica anestésica, estado físico (ASA), idade, sexo e comorbidades pré-operatórias. Para a análise estatística, foram utilizadas o teste de Tukey para comparações entre proporções e regressão logística. RESULTADOS: Foram avaliados 32.554 pacientes submetidos a bloqueios do neuroeixo e houve 4.109 citações de hipotensão arterial, 1.107 de bradicardia sinusal, 601 de taquicardia sinusal e 466 de hipertensão arterial no período intraoperatório. Hipotensão foi mais frequente nos pacientes submetidos à anestesia subaracnoidea contínua (29,4 por cento, OR = 2,39), com idades > 61 anos e do sexo feminino (OR = 1,27). CONCLUSÕES: Hipotensão e bradicardia intraoperatórias foram complicações mais frequentes, sendo que a hipotensão arterial esteve relacionada à técnica anestésica (ASC), faixa etária elevada e sexo feminino. Taquicardia e hipertensão arterial podem não ter sido diretamente relacionadas aos bloqueios do neuroeixo.


BACKGROUND AND OBJECTIVES: Cardiovascular changes associated with neuraxial blocks are a cause of concern due to their frequency and because some of them can be considered physiological effects triggered by the sympathetic nervous system blockade. The objective of this study was to evaluate intraoperative cardiovascular complications and predictive factors associated with neuraxial blocks in patients > 18 years of age undergoing non-obstetric procedures over an 18-year period in a tertiary university hospital - HCFMB-UNESP. METHODS: A retrospective analysis of the following complications was undertaken: hypertension, hypotension, sinus bradycardia, and sinus tachycardia. These complications were correlated with anesthetic technique, physical status (ASA), age, gender, and preoperative co-morbidities. The Tukey test for comparisons among proportions and logistic regression was used for statistical analysis. RESULTS: 32,554 patients underwent neuraxial blocks. Intraoperative complications mentioned included hypotension (n = 4,109), sinus bradycardia (n = 1,107), sinus tachycardia (n = 601), and hypertension (n = 466). Hypotension was seen more often in patients undergoing continuous subarachnoid anesthesia (29.4 percent, OR = 2.39), > 61 years of age, and female (OR = 1.27). CONCLUSIONS: Intraoperative hypotension and bradycardia were the complications observed more often. Hypotension was related to anesthetic technique (CSA), increased age, and female. Tachycardia and hypertension may not have been directly related to neuraxial blocks.


JUSTIFICATIVA Y OBJETIVOS: Las alteraciones cardiovasculares asociadas a los bloqueos del neuro eje son de interés por la frecuencia con que ocurren y porque algunas de ellas pueden ser consideradas como efectos fisiológicos desencadenados por el bloqueo del sistema nervioso simpático. El objetivo de esta investigación, fue evaluar las complicaciones cardiovasculares intraoperatorias y los factores predictores asociados a los bloqueos del neuro eje, en pacientes con edades > 18 años, sometidos a procedimientos no obstétricos, en un período de 18 años, en un hospital universitario de atención terciario-HCFMB-UNESP. MÉTODO: Fue realizado un análisis retrospectivo de las siguientes complicaciones: hipertensión arterial, hipotensión arterial, bradicardia sinusal y taquicardia sinusal. Esas complicaciones se correlacionaron con la técnica anestésica, estado físico (ASA), edad, sexo y comorbilidades preoperatorias. Para el análisis estadístico, se usó el test de Tukey para las comparaciones entre las proporciones y la regresión logística. RESULTADOS: Fueron evaluados 32.554 pacientes sometidos a bloqueos del neuro eje y hubo 4.109 apariciones de hipotensión arterial, 1.107 de bradicardia sinusal, 601 de taquicardia sinusal y 466 de hipertensión arterial en el período intraoperatorio. La hipotensión fue más frecuente en los pacientes sometidos a la anestesia subaracnoidea continua (29,4 por ciento, OR = 2,39), con edades > 61 años y pertenecientes al sexo femenino (OR =1,27). CONCLUSIONES: La hipotensión y la bradicardia intraoperatorias fueron las complicaciones más frecuentes, siendo que la hipotensión arterial se relacionó con la técnica anestésica (ASC), franja etaria elevada y sexo femenino. La taquicardia y la hipertensión arterial pueden no haber sido directamente relacionadas con los bloqueos del neuro eje.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adulto Jovem , Pessoa de Meia-Idade , Anestesia Epidural/efeitos adversos , Arritmias Cardíacas/etiologia , Hipertensão/etiologia , Hipotensão/etiologia , Cuidados Intraoperatórios , Complicações Intraoperatórias , Fatores de Risco
2.
Rev. Assoc. Med. Bras. (1992) ; 53(3): 272-275, maio-jun. 2007. tab, graf
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-460396

RESUMO

OBJETIVOS: Este estudo teve por objetivo avaliar a eficácia da efedrina na prevenção dos efeitos hemodinâmicos induzidos pela associação do propofol e do remifentanil, assim como os efeitos sobre o tempo de latência do cisatracúrio. MÉTODOS: Sessenta pacientes com idade entre 18 e 52 anos, estado físico ASA I ou II, foram divididos em três grupos, aleatoriamente: G I - propofol 1 por cento; G II - propofol 1 por cento + efedrina 0,5 mg.ml-1 e G III - propofol 1 por cento + efedrina 1,0 mg.ml-1 (velocidade de infusão igual a 180 ml.h-1), até a perda da consciência. Administrou-se remifentanil (0,5 mg.kg-1.min-1) e cisatracúrio na dose de 0,15 mg.kg-1. Foram registrados os dados demográficos, os sinais vitais (PAS, PAM, PAD, FC e SpO2) e o tempo de latência do cisatracúrio. RESULTADOS: Os grupos foram homogêneos com relação aos dados demográficos. Houve diminuição estatisticamente significativa dos valores de PAS, PAM, PAD e FC, um e três minutos após a administração do propofol, porém sem significado clínico importante e sem diferença entre os grupos. As medianas para os tempos de latência do cisatracúrio foram: 178 s (G2 e G3) e 183 s (G1), mas sem diferença significante entre os grupos. CONCLUSÃO: Não houve diminuição clinicamente importante dos parâmetros hemodinâmicos avaliados nos grupos que receberam ou não a efedrina e o tempo de latência do cisatracúrio foi o mesmo para os diferentes grupos.


OBJECTIVE: The onset time of neuromuscular blocking drugs is partially determined by circulatory factors, including muscle blood flow and cardiac output. The aim of the present paper was to: 1) compare the haemodynamic effects of adding different doses of ephedrine to an induction dose of propofol and remifentanil. 2) onset time of cisatracurium. METHODS: Sixty patients were randomly allocated into three groups: G1 - 1 percent propofol; G2 - 1 percent propofol + 0.5 mg.ml-1 ephedrine and G3 - 1 percent propofol + 1.0 mg.ml-1 ephedrine. All patients received continuous infusion of remifentanil (0.5 mg.kg-1.min-1). The rate of propofol infusion was 180 ml.h-1 until loss of consciousness and a loading dose of cisatracurium (0.15 mg.kg-1) was then given. After induction of anesthesia, the ulnar nerve was stimulated supramaximally every 10s, and the evoked twitch response of the adductor pollicis was recorded by accelerometry. RESULTS: There was no statistical difference between groups with respect to age, weight, dose of propofol administered and onset time of cisatracurium (tables 1, 2). Heart rate, SpO2, systolic, diastolic and mean blood pressures were compared at 1 and 3 min post-induction. There were statistical differences in HR, SAP, DAP and MAP, without significant adverse clinical effects. CONCLUSIONS: There were no clinically important decreases in the hemodynamic parameters evaluated in the groups receiving ephedrine or not, and the onset time of cisatracurium was the same for all groups.


Assuntos
Adolescente , Adulto , Feminino , Humanos , Masculino , Pessoa de Meia-Idade , Adrenérgicos/uso terapêutico , Anestésicos Intravenosos/efeitos adversos , Atracúrio/análogos & derivados , Efedrina/uso terapêutico , Hipotensão/prevenção & controle , Bloqueadores Neuromusculares/farmacologia , Anestesia Geral , Anestésicos Intravenosos/administração & dosagem , Atracúrio/farmacologia , Pressão Sanguínea/efeitos dos fármacos , Frequência Cardíaca/efeitos dos fármacos , Hemodinâmica/efeitos dos fármacos , Hipotensão/induzido quimicamente , Piperidinas/administração & dosagem , Piperidinas/efeitos adversos , Propofol/administração & dosagem , Propofol/efeitos adversos , Fatores de Tempo , Vasoconstritores/uso terapêutico
3.
São Paulo med. j ; 125(3): 144-149, May 2007. graf, tab
Artigo em Inglês | LILACS | ID: lil-463530

RESUMO

CONTEXT AND OBJECTIVE: Inadvertent perioperative hypothermia is common during spinal anesthesia and after midazolam administration. The aim of this study was to evaluate the effects of intraoperative skin-surface warming with and without 45 minutes of preoperative warming in preventing intraoperative and postoperative hypothermia caused by spinal anesthesia in patients with midazolam premedication. DESIGN AND SETTING: Prospective and randomized study at Hospital das Clínicas, Universidade Estadual Paulista, Botucatu. METHODS: Thirty patients presenting American Society of Anesthesiologists (ASA) physical status I and II who were scheduled for elective lower abdominal surgery were utilized. The patients received midazolam premedication (7.5 mg by intramuscular injection) and standard spinal anesthesia. Ten patients (Gcontrol) received preoperative and intraoperative passive thermal insulation. Ten patients (Gpre+intra) underwent preoperative and intraoperative active warming. Ten patients (Gintra) were only warmed intraoperatively. RESULTS: After 45 min of preoperative warming, the patients in Gpre+intra had significantly higher core temperatures than did the patients in the unwarmed groups (Gcontrol and Gintra) before the anesthesia (p < 0.05) but not at the beginning of surgery (p > 0.05). The patients who were warmed intraoperatively had significantly higher core temperatures than did the patients in Gcontrol at the end of surgery (p < 0.05). All the patients were hypothermic at admission to the recovery room (T CORE < 36° C). CONCLUSIONS: Forty-five minutes of preoperative warming combined with intraoperative skin-surface warming does not avoid but minimizes hypothermia caused by spinal anesthesia in patients with midazolam premedication.


CONTEXTO E OBJETIVO: Hipotermia inadvertida no perioperatório é freqüente durante anestesia subaracnóidea e após a administração de midazolam. O objetivo foi avaliar os efeitos do aquecimento da pele no intra-operatório, associado ou não ao aquecimento da pele durante o período de 45 minutos no pré-operatório, na prevenção de hipotermia intra- e pós-operatória determinada pela anestesia subaracnóidea em pacientes com medicação pré-anestésica com midazolam. TIPO DE ETUDO E LOCAL: Estudo prospectivo e aleatório, realizado no Hospital das Clínicas, Universidade Estadual Paulista (Unesp), Botucatu, SP. MÉTODOS: O estudo foi realizado em 30 pacientes com estado físico ASA (da Sociedade Norte-americana de Anestesiologistas) I e II submetidos à cirurgia eletiva do abdômen. Como medicação pré-anestésica, utilizou-se o midazolam, 7,5 mg via intramuscular (IM) e anestesia subaracnóidea padrão. Em 10 pacientes (Gcontrole) utilizou-se isolamento térmico passivo; 10 pacientes (Gpré+intra) foram submetidos a aquecimento ativo no pré- e intra-operatório; e 10 pacientes (Gintra) foram aquecidos ativamente somente no intra-operatório. RESULTADOS: Após 45 minutos de aquecimento no pré-operatório, os pacientes do Gpré+intra apresentaram temperatura central mais elevada em relação aos dos grupos não aquecidos antes da anestesia (p < 0,05) mas não no início da cirurgia (p > 0,05). Os pacientes que receberam aquecimento no intra-operatório apresentaram temperatura central mais elevada no final da cirurgia em relação aos de Gcontrole (p < 0,05). Todos os pacientes estavam hipotérmicos na admissão da sala de recuperação pós-anestésica (temperatura central < 36° C). CONCLUSÕES: 45 minutos de aquecimento no pré-operatório combinado com aquecimento no intra- operatório não evita, mas minimiza a ocorrência de hipotermia determinada pela anestesia subaracnóidea em pacientes que receberam midazolam como medicação pré-anestésica.


Assuntos
Adulto , Feminino , Humanos , Masculino , Raquianestesia/efeitos adversos , Ansiolíticos/efeitos adversos , Calefação/métodos , Hipotermia/prevenção & controle , Midazolam/efeitos adversos , Análise de Variância , Ansiolíticos/administração & dosagem , Temperatura Corporal/efeitos dos fármacos , Temperatura Corporal/fisiologia , Hipotermia/induzido quimicamente , Cuidados Intraoperatórios/métodos , Midazolam/administração & dosagem , Pré-Medicação/efeitos adversos , Cuidados Pré-Operatórios/métodos , Estudos Prospectivos , Temperatura Cutânea/efeitos dos fármacos , Temperatura Cutânea/fisiologia , Fatores de Tempo
4.
Rev. bras. anestesiol ; 57(2): 223-231, mar.-abr. 2007.
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-444048

RESUMO

JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: Os fármacos alfa2-agonistas são a cada dia mais utilizados em Anestesiologia, seja como adjuvantes ou como agentes anestésicos únicos. Atualmente, o emprego da dexmedetomidina vem se popularizando devido à sua maior seletividade aos receptores alfa2 e, também, ao seu perfil farmacocinético. O objetivo desta revisão foi fazer uma análise do emprego da dexmedetomidina em neurocirurgia. CONTEUDO: Além das considerações e revisão da literatura quanto ao emprego da dexmedetomidina especificamente em procedimentos neurocirúrgicos, foi realizada descrição dos efeitos do fármaco nos diversos sistemas do organismo. CONCLUSÕES: A dexmedetomidina tem perfil farmacocinético e farmacodinâmico que favorece seu emprego em diversos procedimentos neurocirúrgicos. A utilização clínica em procedimentos cirúrgicos com craniotomia para pinçamento de aneurisma e remoção de tumores é crescente. Além disso, seu uso em intervenções cirúrgicas funcionais é promissor.


BACKGROUND AND OBJECTIVES: The use of alpha2-adrenergic agonists is increasingly more frequent in Anesthesiology, as adjuvant or the sole anesthetic drug. Currently, dexmedetomidine is gaining popularity due to its greater selectivity for the alpha2-adrenergic receptors and its pharmacokinetic profile. The aim of this review was to analyze the use of dexmedetomidine in neurosurgery. CONTENTS: Besides considerations and review of the literature regarding the use of dexmedetomidine, specifically in neurosurgical procedures, its effects on the different organ systems are described. CONCLUSIONS: The pharmacokinetic and pharmacodynamic profile of dexmedetomidine favors its use in several neurosurgical procedures. Its use in craniotomy for the treatment of aneurysms and tumor removal is recent. Besides, its use in functional surgical interventions is promising.


JUSTIFICATIVA Y OBJETIVOS: Los fármacos alfa2-agonistas son cada día más utilizados en Anestesiología, sea como adyuvantes o como agentes anestésicos únicos. Actualmente, el empleo de la dexmedetomidina se ha venido popularizando debido a su mayor selectividad a los receptores alfa2 y, también, a su perfil farmacocinético. El objetivo de esta revisión fue hacer una análisis del empleo de la dexmedetomidina en Neurocirugía. CONTENIDO: Además de las consideraciones y de la revisión de la literatura en cuanto al empleo de la dexmedetomidina específicamente en procedimientos neuro-quirúrgicos, fue realizada una descripción de los efectos del fármaco en los diversos sistemas del organismo. CONCLUSIONES: La dexmedetomidina tiene un perfil farmacocinético y farmacodinámico que favorece su empleo en diversos procedimientos neuro-quirúrgicos. La utilización clínica en procedimientos quirúrgicos con craneotomia para el pinzamiento de aneurisma y la retirada de tumores va en aumento. Además, su uso en intervenciones quirúrgicas funcionales es promisorio.


Assuntos
Dexmedetomidina/administração & dosagem , Dexmedetomidina/farmacocinética , Anestesia/métodos , Neurocirurgia/instrumentação
5.
Rev. bras. anestesiol ; 56(1): 28-33, jan.-fev. 2006. tab, graf
Artigo em Inglês, Português | LILACS | ID: lil-426141

RESUMO

JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: O uso espinhal de opióides pode causar alguns efeitos indesejáveis, dentre os quais, o mais freqüente é o prurido que, apesar de sua baixa morbidade, pode proporcionar desconforto intenso ao paciente e prolongar o período de internação. O objetivo deste estudo foi avaliar diversas opções terapêuticas no tratamento profilático do prurido após administração de sufentanil por via subaracnóidea. MÉTODO: Foram distribuídos de maneira aleatória, por sorteio, 100 pacientes a serem submetidos à intervenção cirúrgica não-obstétricas em cinco grupos, de acordo com o tratamento utilizado: controle (ausência de tratamento - C); droperidol 2,5 mg (D); nalbufina 10 mg (N); associação dos medicamentos anteriores (DN) e ondansetron 8 mg (O). O prurido foi avaliado quantitativamente 30 minutos, 1, 2, e 3 horas após a administração subaracnóidea de sufentanil. RESULTADOS: Os grupos C e O apresentaram incidência significativamente maior de prurido em relação aos grupos D, N e DN. Entretanto, não houve diferença significativa na necessidade de tratamento específico com naloxona entre os grupos tratados. CONCLUSÕES: O tratamento profilático do prurido neste estudo, independentemente do fármaco utilizado, diminuiu sua intensidade e limitou a necessidade de tratamento específico com naloxona.


Assuntos
Humanos , Adolescente , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Idoso , Prurido/tratamento farmacológico , Sufentanil/efeitos adversos , Ondansetron/uso terapêutico , Droperidol/uso terapêutico , Nalbufina/uso terapêutico , Combinação de Medicamentos
6.
São Paulo med. j ; 122(1): 8-11, Jan.-Feb. 2004. tab
Artigo em Inglês | LILACS | ID: lil-361375

RESUMO

CONTEXTO: Embora cerca de 30% a 50% dos pacientes hospitalizados em unidades de terapia intensiva (UTI) recebam algum tipo de sedativo, existe escassez de informações sobre efeitos adversos desta prática, especialmente no Brasil. Estes efeitos podem ser significantes e o uso de sedativos é associado a elevação de infecção e mortalidade, mesmo sendo difícil avaliar o impacto clínico deste procedimento. OBJETIVO: Avaliar o impacto da sedação sobre incidência de complicações e mortalidade em doentes graves durante internação em unidade de terapia intensiva. TIPO DE ESTUDO: Estudo prospectivo. LOCAL: Unidade de Terapia Intensiva Cirúrgica da Universidade Federal de São Paulo ù Escola Paulista de Medicina. PARTICIPANTES: Após excluídos pacientes que permaneceram menos de 24 horas ou sem exames indispensáveis para o cálculo do índice de gravidade (APACHE II), restaram 307 pacientes. Estes foram divididos em dois grupos: Grupo Sedado e Grupo Não Sedado. Constatada heterogeneidade com relação ao APACHE II, foram pareados 97 sedados e 97 não sedados com idênticos índices de gravidade. VARIÁVEIS ESTUDADAS: Impacto da sedação e das técnicas sobre a mortalidade, tempo de internação, além da incidência de escara de decúbito ou pressão, trombose venosa profunda e infecção. RESULTADOS: Não houve diferença na incidência de trombose venosa profunda, entre os grupos Sedado e Não Sedado, enquanto que escara de decúbito foi significativamente maior nos sedados (p = 0,03). Infecção foi detectada em 45,4% dos pacientes com sedação e em 21,6% dos pacientes sem sedação (p = 0,006). A mortalidade para os pacientes que não receberam qualquer tipo de sedativo foi de 20,6% e, para aqueles que foram sedados durante a internação, foi de 52,6% (p < 0,0001). CONCLUSÕES: Conclui-se que a sedação está associada a maior duração da internação, morbidade e mortalidade significativas. Apesar da intensidade das associações encontradas, não é possível estabelecer relação causal entre sedação e mortalidade.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Pessoa de Meia-Idade , Mortalidade Hospitalar , Hipnóticos e Sedativos/efeitos adversos , Infecções/epidemiologia , Unidades de Terapia Intensiva , APACHE , Brasil/epidemiologia , Úlcera por Pressão/epidemiologia , Incidência , Tempo de Internação , Morbidade , Estudos Prospectivos , Trombose Venosa/epidemiologia
7.
Rev. bras. anestesiol ; 52(6): 739-746, nov.-dez. 2002. ilus, tab
Artigo em Português, Inglês | LILACS | ID: lil-330706

RESUMO

Justificativa e objetivos - A dor pós-operatória continua sendo uma das principais complicações pós-operatórias e motivo de desconforto, principalmente em crianças. O objetivo deste estudo foi avaliar o uso de analgésicos desde o término da cirurgia até a alta da sala de recuperação pós-anestésica (SRPA), como medida terapêutica ou profilática, para crianças com menos de 1 ano de idade. Método - Utilizando o banco de dados do Departamento de Anestesiologia, foi realizada análise retrospectiva, envolvendo o período de janeiro de 2000 a abril de 2001, das anestesias de crianças menores que 1 ano de idade submetidas a procedimentos cirúrgicos diversos, avaliando aspectos relacionados à analgesia pós-operatória. Resultados - No período do estudo, foram anestesiadas 402 crianças menores que 1 ano, sendo que 194 (48,2 por cento) não receberam analgésicos e 208 (51,8 por cento) receberam. Com relação ao uso ou não de analgésicos, foi ob/servado o que se segue: Sem analgésicos: (1) Idade: até 1 mês, 68/99; entre 1 e 6 meses, 53/126; entre 6 meses e 1 ano, 73/177. (2) Peso: 6,7 ñ 3,1 kg (3). Sexo: masculino, 106/240; feminino, 88/162. (4) Estado físico ASA: ASA I, 69/187; ASA II, 56/113; ASA III, 46/79; ASA IV, 23/23. (5) Anestesia peridural sacral: 3/4. (6) Tempo de anestesia: 106 ñ 32 minutos. (7) Encaminhamento para unidade de terapia intensiva (UTI): 93/119. Uso de analgésicos: (1) Idade: até 1 mês, 31/99; entre 1 e 6 meses, 73/126; entre 6 meses e 1 ano. 104/177. (2) Peso: 9 ñ 2,3 kg. (3) Sexo: masculino, 134/240; feminino, 74/162. (4) Estado físico ASA: ASA I, 118/187; ASA II, 57/113; ASA III, 33/79; ASA IV, 0/23. (5) Anestesia peridural sacral: 1/4. (6) Tempo de anestesia: 130 ñ 38 minutos. (7) Encaminhamento para UTI: 26/119. Os fármacos empregados para promover analgesia foram; dipirona (60,6 por cento), dipirona + tramadol (25,5 por cento), dipirona + nalbufina (5,3 por cento), tramadol (3,8 por cento), nalbufina (3,8 por cento), meperidina (0,5 por cento) e fentanil (0,5 por cento). Conclusões - Utilizar analgésicos em crianças desde o término da cirurgia até a alta da SRPA não foi habitual, principalmente nas crianças menores e mais graves e em procedimentos cirúrgicos mais rápidos. O uso de dipirona isoladamente, ou a associação dipirona/tramadol, foram as drogas analgésicas mais freqüentemente empregadas


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Lactente , Analgesia , Analgésicos/administração & dosagem , Dor Pós-Operatória/prevenção & controle , Dor Pós-Operatória/terapia , Pediatria , Dipirona , Fentanila , Meperidina , Nalbufina , Estudos Retrospectivos , Tramadol
8.
Rev. bras. anestesiol ; 52(6): 747-755, nov.-dez. 2002. ilus
Artigo em Português, Inglês | LILACS | ID: lil-330707

RESUMO

Justificativa e objetivos - Dentre as indicações mais freqüentes de sedação em pacientes internados em Unidades de Terapia Intensiva (UTI) estão a instituição e a manutenção de ventilação artificial, a ansiedade e procedimentos desconfortáveis ou dolorosos. O objetivo deste estudo retrospectivo foi verificar as indicações e as técnicas mais comuns de sedação em pacientes graves internados na Unidade de Terapia Intensiva Cirúrgica da Escola Paulista de Medicina (EPM/UNIFESP) durante um período de 11 meses. Método - Após terem sido excluídos os pacientes que permaneceram na UTI menos de 24 horas ou estavam sem exames indispensáveis para o cálculo do índice de gravidade (APACHE II), a amostra ficou reduzida a 307 pacientes. Foram analisadas as técnicas mais utilizadas, as indicações de sedação e a associação de bloqueadores neuromusculares. Resultados - A sedação foi administrada em 37,4 por cento dos pacientes. Entre as indicações de sedação estão os distúrbios de natureza psiquiátrica, como delírio, agitação, medo e ansiedade. Estas correspondem a 25,77 por cento de todas as indicações. A maioria dos pacientes ventilados artificialmente também necessita de sedativos. Instalação e manutenção de ventilação mecânica corresponderam à maioria das indicações, em torno de 57,73 por cento dentre os pacientes sedados. Procedimentos como intubação traqueal e broncoscopia tiveram 11,34 por cento das indicações e controle do metabolismo (coma barbitúrico e tétano), 5,15 por cento. As técnicas mais comumente utilizadas incluíram opióides isolados ou associados a benzodiazepínicos. Neste estudo, o fentanil foi utilizado em 58 por cento das técnicas, isoladamente, e em 21,64 por cento associado ao midazolam. Haloperidol, diazepam, propofol e tiopental somaram 19,5 por cento. Bloqueadores neuromusculares foram utilizados em 22,7 por cento dos casos em pacientes ventilados artificialmente. Conclusões - A sedação é recurso terapêutico freqüente em Terapia Intensiva, comumente utilizada para facilitar a ventilação e tratar os problemas de natureza psiquiátrica. Fentanil, isoladamente ou em associação com midazolam, foi o agente mais utilizado


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adolescente , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Sedação Consciente , Cuidados Críticos , Hipnóticos e Sedativos , Unidades de Terapia Intensiva , Entorpecentes , Bloqueio Neuromuscular , Respiração Artificial , Diazepam , Fentanila , Haloperidol , Midazolam , Tiopental
9.
Rev. bras. anestesiol ; 52(1): 41-54, fev. 2002. ilus, tab
Artigo em Inglês, Português | LILACS | ID: lil-311161

RESUMO

Justificativa e Obejetivos - As soluções hipertônicas de cloreto de sódio, associadas ou não a colóides hiperoncóticos, podem ser eficazes em proteger o rim em situações de hipovolemia. O objetivo deste estudo foi verificar, em cães, o real benefício dessas soluções sobre a função renal, em vigência de hipovolemia e isquemia do órgão. Método - Em 24 cães, anestesiados com pentobarbital sódico, submetidos à nefrectomia direita e à expansão volêmica com solução de Ringer (1 ml.kgðû.minðû), foram observadas possíveis alterações renais morfo-funcionais após hemorragia de 20 ml.kgðû e trinta minutos de total isquemia reanal esquerda, com posterior reperfusão, além da repercussão renal da administração de soluções de cloreto de sódio 7,5 por cento (SH) e esta em dextran 70 a 6 por cento (SHD). Atributos estudados: FC, PAM, pressão de veia cava inferior, fluxo sangüíneo renal, resistência vascular renal, hematócrito, NA+, K+, osmolaridade plasmática, PAO2, PACO2 e pH, depuração (para-aminohipurato de sódio - PAHð1, creatinina, osmolar, água livre, NA+, k+), fração de filtração, volume e osmolaridade urinários, excreções urinárias e fracionárias de NA+ e K+ e exame histopatológico do rim. Os atributos foram estudados em três grupos (G1, G2 e G3) e em cinco momentos. Resultados - Houve elevação estatisticamente significativa da pressão arterial média em G2 e G3, da resistência vascular renal em G1, do fluxo sangüíneo renal e da depuração de PAH em G3, da excreção fracionária de NA+ em G2 e G3, das depurações de creatinina, osmolar, de água livre e de NA+ e K+, da excreção urinária de NA+ e K+ e do volume urinário em G3. Conclusões - A SHD administrada 15 minutos após hemorragia moderada e 30 minutos antes de insulto isquêmico de 30 minutos foi eficiente em proteger o rim de cães das repercussões da isquemia-reperfusão. Não foi constatada alteração histopatógica renal à microscopia óptica


Assuntos
Animais , Cães , Resistência Vascular , Dextranos , Hipovolemia , Isquemia , Nefrectomia , Cães , Doenças do Cão/cirurgia , Doenças do Cão/etiologia , Doenças do Cão/tratamento farmacológico , Hemodinâmica , Pressão Arterial , Solução Salina Hipertônica/administração & dosagem , Solução Salina Hipertônica/uso terapêutico
10.
Rev. bras. anestesiol ; 49(4): 257-62, jun.-ago. 1999. tab, graf
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-275719

RESUMO

Justificativas e objetivos - a incidência e causas de parada cardíaca durante anestesia variam e säo difíceis de serem comparadas por causa da grande variabilidade existente entre os estudos. A pesquisa teve como objetivo estudar a incidência de parada cardíaca (PC) em hospital de ensino de atendimento terciário. Método - foi realizada investigaçäo retrospectiva da incidência de PC ocorrida durante anestesia em 58.533 pacientes consecutivos, submetidos à anestesia no Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Botucatu, UNESP. O estudo utilizou ficha computadorizada e ficha especial para cada óbito ocorrido. Os casos de PC foram estudados em relaçäo à idade, sexo, estado físico segundo a classificaçäo da ASA, tipo de atendimento, fatores desencadeantes, como alteraçäo do estado físico do paciente e complicaçöes cirúrgicas e anestésicas, tipo de anestesia, incidência de óbito e condiçöes de alta da SRPA. Resultados - ocorreram 184 PC (31,4:10.000), sendo a maioria na SO (88,59 por cento), em idosos, no sexo masculino (84,3 por cento), em pacientes com estado físico ASA III ou superior, em atendimento de emergência e durante anestesia geral. Alteraçöes do estado físico foram o principal fator de PC (21,7:10.000), sendo a letalidade da PC de causa anestésica (0,85:10.000) menor em comparaçäo com as do estado físico do paciente (15,7:10.000) ou complicaçöes da cirurgia (4,6:10.000)


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Criança , Adolescente , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Anestesia Geral/efeitos adversos , Raquianestesia/efeitos adversos , Hospitais Universitários , Parada Cardíaca/induzido quimicamente , Fatores Desencadeantes , Atenção Terciária à Saúde , Anestesia/efeitos adversos , Brasil
11.
São Paulo; s.n; 1998. 170 p. ilus, tab.
Tese em Português | LILACS | ID: lil-272126

RESUMO

Em 24 cães, previamente anestesiados com pentobarbital sódico, na dose de 30mg.kg-1 de peso do animal, para preparação cirúrgica, cateterismos, instalação dos aparelhos de registro e nefrectomia dirita, submetidos à expansão volêmica com solução de Ringer, somente nos 30 minutos iniciais, no volume de 1ml.kg-1.min-1, e à respiração artificial com pressão positiva intermitente e fração de oxigênio igual à do ar ambiente, foram observados possíveis alterações morfo-funcionais renais após hemorragia de 20 ml.kg-1 e trinta minutos de total isquemia (clampeamento da artéria renal) com posterior reperfusão, além da repercussão, sobre esses rins, da administração de soluções hipertômicas de cloreto de sódio 7,5(por cento) (SH) e esta em dextran 70 a 6(por cento)(SHD). Essas soluções foram utilizadas na dose de 4ml.kg-1, 15 minutos após a hemorragia e 30 minutos antes do início da isquemia. Foram estudados os seguintes atributos: (1) hemodinâmicos - isquemia cardíaca, pressão arterial média, pressão da veia cava inferior, clearence de PAH, fluxo sangüíneo renal; (2) plasmáticos - hematócrito, sódio, potássio, osmolaridade, PaO2,PaCO2 e pH; (3)da função renal-clrarances de creatina, osmolar, de água livre, de sódio, de potássio, fração de filtração, volume e osmolaridade urinárias, excreções urinárias e fracionárias de sódio e de potássio; (4) temperatura retal; (5) estudo histopatológico do rim. Os atributos foram pesquisados em cinco momentos assim definidos: M1 - obtido 15 minutos após injeção do prime de PAH e creatinina; M2 - obtido 60 minutos após o prime de PAH e creatinina, 30 minutos após hemorragia e 15 minutos após reposição com SH e SHD; M3- obtido 105 minutos após o prime de PAH creatinina, 30 minutos após o clampeamento da artéria renal e imediatamente após desclampeamento; M4 - obtido 120 minutos após o prime de PAH e creatinina de 15 minutos após o desclampeamento; M5 - obtido 135 minutos após o prime de PAH e creatinina e 30 minutos após o desclampeamento. Após a análise estatística dos resultados, verificou-se que: l. em relação aos atributos hemodinâmicos, pressão arterial foi significativamente maior em G2 e G3, resistência vascular renal foi maior em G1, e os valores de fluxo sangüíneo renal e clearence de PAH foram significativamente maoires em G3; 2. os atributos plasmáticos apresentam perfis de sódio significativamente maiores em G2 e G3; 3. nos atributos da função renal, a excreção fracionária de sódio foi maior em G3...(au)


Assuntos
Soluções Hipertônicas , Isquemia , Rim/fisiologia , Reperfusão , Solução Salina Hipertônica
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