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Artigo em Português | LILACS | ID: lil-695707

RESUMO

Remodelamento ventricular se refere ao processo fisiopatológico caracterizado por alterações da morfologia ventricular e que, freqüentemente, culmina em dilatação das cavidades cardíacas. O processo de dilatação ventricular pós-infarto ocorre após um dano isquêmico agudo e irreversível, sendo influenciado primordialmente por três fatores interdependentes: o tamanho do infarto, o estresse da parede ventricular e o processo de cicatrização tecidual. Os meios mais eficientes de evitar ou minimizar o aumento nas dimensões ventriculares após um infarto são através da limitação do dano isquêmico e da redução da pós-carga e da tensão da parede ventricular. Recentemente, o papel da síntese e degradação da matriz extracelular nos processos relacionados com o remodelamento ventricular pós-infarto vem recebendo grande interesse. A modulação da atividade de uma família de enzimas proteolíticas, as metaloproteinases, responsáveis pela degradação de proteínas da matriz extracelular, emergiu como uma estratégia terapêutica potencial para pacientes em risco de desenvolver quadros de falência miocárdica. Dados promissores, utilizando modelos de infarto experimental, sugerem que esse tipo de abordagem poderá ter um papel relevante no tratamento do remodelamento ventricular pósinfarto. De forma similar, diversos investigadores têm avaliado estratégias inovadoras de tratamento que se baseiam no conceito de que a regeneração do tecido miocárdico é factível e segura, envolvendo o uso de terapias com células pluripotentes. Inúmeros estudos experimentais já avaliaram o uso destas células em diferentes modelos de lesão miocárdica, demonstrando resultados consistentemente benéficos em aspectos funcionais. Estudos clínicos estão sendo desenvolvidos em todo o mundo, incluindo iniciativas no Brasil, para definir o papel destas estratégias de tratamento na reversão do remodelamento ventricular pós-infarto.


Postinfarction ventricular remodeling is a pathophysiological process characterized by changes in ventricular geometry and frequently leading to progressive chamber dilatation. The process of postinfarction ventricular dilatation, which is a result of an acute and irreversible ischemic injury, is mainly influenced by three interdependent factors: infarct size, ventricular wall stress and the tissue healing process. The most efficient strategies in order to avoid or minimize increases in ventricular dimension after an infarction involve attempts to limit the ischemic damage and afterload and ventricular wall stress reduction. The role of the synthesis and degradation of the extracellular matrix in processes related to the postinfarction ventricular remodeling has recently received increasing interest. Modulation of the activity of several proteolytic enzymes - the metalloproteinases, which are responsible for the degradation of the extracellular matrix - has emerged as a potential therapeutic strategy for patients at risk of developing heart failure. Preliminary experimental data on animal models suggest that this approach may have a relevant role in the management of postinfarction ventricular remodeling. Similarly, several investigators have evaluated innovative treatment strategies based on the concept that the myocardial tissue regeneration using pluripotent cells is feasible and safe. Several experimental studies have shown that the use of pluripotent cells in different models of myocardial damage results in significant improvement in functional outcomes. Clinical studies that are being developed worldwide, including in Brazil, will define the role of such strategies to reverse postinfarction ventricular remodeling.


Assuntos
Ventrículos do Coração , Metaloproteases , Infarto do Miocárdio
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