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Rev. bras. ortop ; 40(7): 379-396, jul. 2005. ilus, tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-416422

RESUMO

Objetivo: Analisar o resultado clínico-funcional do tratamento das fraturas-Iuxações agudas da articulação tarsometatarsal (Lisfranc) e estabelecer os fatores prognósticos, a médio prazo, destas lesões. Material e métodos: Vinte e um pacientes (21 pés), todos vítimas de traumatismos no médio pé com fratura-Iuxação de Lisfranc, foram reavaliados após tempo médio de seguimento de 71 meses. Doze pacientes eram do sexo masculino (57 por cento) e nove do feminino (43 por cento). A média de idade, no momento do trauma, foi de 26 anos (variando de cinco a 48 anos). Os traumas causados por alta energia foram os mais freqüentes, ocorrendo em cerca de 86 por cento dos casos. A redução aberta, seguida da fixação interna, foi empregada em 17 pés (81 por cento) e o tratamento incruento, em quatro (19 por cento). Imobilização com bota gessada foi utilizada durante 12 semanas e, em seguida, iniciou-se fisioterapia. Resultados: A pontuação média, segundo a escala AOFAS para médio pé, foi de 83 pontos (variando de 53 a 100). A dor residual foi o sintoma mais freqüente, presente em 12 dos 21 pés (58 por cento), com intensidade leve em seis dos pés (29 por cento) e moderada ou grave nos outros seis pés (29 por cento). Os resultados considerados insatisfatórios foram associados às fraturas expostas, à fratura das duas colunas do pé, às fraturas desviadas do cubóide e a seqüela de síndrome compartimental. A influência negativa da lesão de Lisfranc nas demais articulações foi evidenciada pela redução significativa na amplitude de movimento (perda de 20 por cento no tornozelo, 22 por cento na subtalar, 8 por cento na tarsometatarsal, 37 por cento na metatarsofalangiana do hálux e 18 por cento na interfalângica do hálux). Conclusões: O resultado clínico-funcional do tratamento das fraturasluxações de Lisfranc, a médio prazo, foi satisfatório em 72 por cento dos casos avaliados. Os fatores de mau prognóstico, associados aos resultados insatisfatórios, foram: fraturas expostas, síndrome compartimental, esmagamento do osso cubóide e as fraturas envolvendo as duas colunas do pé. Após fratura-Iuxação de Lisfranc, espera-se significativa redução da amplitude de movimento nas demais articulações do tornozelo e nas demais articulações do pé


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Pré-Escolar , Criança , Adolescente , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Articulações Tarsianas/lesões , Articulações do Pé/fisiopatologia , Articulações do Pé/lesões , Luxações Articulares/reabilitação , Luxações Articulares/terapia , Articulações Tarsianas/fisiopatologia , Fraturas Ósseas/terapia , Estudos Retrospectivos
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