Your browser doesn't support javascript.
loading
Mostrar: 20 | 50 | 100
Resultados 1 - 2 de 2
Filtrar
Adicionar filtros








Intervalo de ano
1.
Cad. saúde colet., (Rio J.) ; 28(4): 518-528, out.-dez. 2020. tab, graf
Artigo em Português | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1142665

RESUMO

Resumo Introdução A sífilis gestacional é uma doença de transmissão vertical, da mãe para o feto, que se não tratada, pode resultar em inúmeros desfechos negativos para a saúde materna e infantil. Objetivo Avaliar as barreiras na assistência pré-natal para o controle da transmissão vertical da sífilis em gestantes segundo o perfil sociodemográfico, reprodutivo e assistencial em uma metrópole do Nordeste brasileiro. Método Estudo descritivo, conduzido a partir de banco de dados de um estudo caso-controle para sífilis gestacional em maternidades públicas no Nordeste do Brasil, entre 2013 e 2014. As informações do acompanhamento e tratamento foram obtidas pelos registros do cartão do pré-natal e entrevistas. O diagnóstico de sífilis considerou os registros do cartão, anotações em prontuário e resultados do Venereal Disease Research Laboratory (VDRL). Resultados Foram incluídas 1.206 mulheres, 91,7% realizaram pré-natal e se declararam, em maior proporção, como casadas, menor número de filhos e maior escolaridade. O resultado do VDRL do pré-natal foi anotado em 23,9%. Entre as 838 mulheres que receberam o VDRL no pré-natal, 21% eram reagentes e 70,5% trataram a infecção. Destas, 69,4% utilizaram o esquema para sífilis terciária e 8,1% trataram com outras medicações. Conclusão O pré-natal não alcançou a efetividade na prevenção e rastreio da sífilis, uma vez que ocorreram mulheres reagentes para a infecção na admissão à maternidade, ainda que em menor proporção, sendo perdida a oportunidade de alcançar o controle da doença.


Abstract Background Gestational syphilis is a mother-to-fetus mother-to-child disease that, if left untreated, can result in numerous negative outcomes for maternal and child health. Objective Evaluate the barriers in prenatal care for the control of vertical transmission of syphilis in pregnant women according to the sociodemographic, reproductive, and care profile in a metropolis of northeastern Brazil. Method This is a descriptive study, conducted from a database of a case-control study for gestational syphilis in public maternity hospitals in the Northeast of Brazil, between 2013 and 2014. Information on follow-up and treatment was obtained through prenatal card records and interviews. The diagnosis of syphilis considered card records, chart notes, and results from the Venereal Disease Research Laboratory (VDRL). Results A total of 1,206 women were included, 91.7% were prenatal and declared to be married, with fewer children and higher educational levels. The VDRL result of prenatal care was noted at 23.9%. Among the 838 women who received the VDRL in prenatal care, 21% were reactants and 70.5% treated the infection. Of these, 69.4% used the scheme for tertiary syphilis and 8.1% were treated with other medications. Conclusion Prenatal care did not reach effectiveness in the prevention and screening of syphilis since women reacting to the infection on maternity admission occurred, albeit to a lesser extent, and the opportunity to achieve control of the disease was lost.

2.
Rev. saúde pública (Online) ; 51: 78, 2017. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-903165

RESUMO

ABSTRACT OBJECTIVE To determine the sociodemographic, behavioral, and health care factors related to the occurrence of syphilis in women treated at public maternity hospitals. METHODS This is a case-control study (239 cases and 322 controls) with women admitted to seven maternity hospitals in the municipality of Recife, Brazil, from July 2013 to July 2014. Eligible women were recruited after the result of the VDRL (Venereal Disease Research Laboratory) under any titration. The selection of cases and controls was based on the result of the serology for syphilis using ELISA (enzyme-linked immunosorbent assay). The independent variables were grouped into: sociodemographic, behavioral, clinical and obstetric history, and health care in prenatal care and maternity hospital. Information was obtained by interview, during hospitalization, with the application of a questionnaire. Odds ratios and 95% confidence intervals were estimated using logistic regression to identify the predicting factors of the variable to be explained. RESULTS The logistic regression analysis identified as determinant factors for gestational syphilis: education level of incomplete basic education or illiterate (OR = 2.02), lack of access to telephone (OR = 2.4), catholic religion (OR = 1.70 ), four or more pregnancies (OR = 2.2), three or more sexual partners in the last year (OR = 3.1), use of illicit drugs before the age of 18 (OR = 3.0), and use of illicit drugs by the current partner (OR = 1.7). Only one to three prenatal appointments (OR = 3.5) and a previous history of sexually transmitted infection (OR = 9.7) were also identified as determinant factors. CONCLUSIONS Sociodemographic, behavioral, and health care factors are associated with the occurrence of syphilis in women and should be taken into account in the elaboration of universal strategies aimed at the prevention and control of syphilis, but with a focus on situations of greater vulnerability.


RESUMO OBJETIVO Determinar os fatores sociodemográficos, comportamentais e de assistência à saúde relacionados à ocorrência de sífilis em mulheres atendidas em maternidades públicas. MÉTODOS Trata-se de um estudo caso-controle (239 casos e 322 controles) com mulheres admitidas em sete maternidades do município do Recife, no período de julho de 2013 a julho de 2014. As mulheres elegíveis foram recrutadas após o resultado do VDRL (Venereal Disease Research Laboratory) sob qualquer titulação. A seleção dos casos e controles considerou o resultado da sorologia por ELISA (enzyme-linked immunosorbent assay), variável dependente utilizada como diagnóstico para sífilis neste estudo. As variáveis independentes foram agrupadas em: sociodemográficas; comportamentais; e antecedentes clínicos e obstétricos; e assistência à saúde no pré-natal e na maternidade. As informações foram obtidas por meio de entrevista, durante o internamento, por aplicação de um questionário. Foi calculado odds ratio (OR), intervalo de confiança de 95% e realizada análise de regressão logística para identificar os fatores preditores da variável a ser explicada. RESULTADOS A análise de regressão logística identificou como fatores determinantes para a sífilis gestacional: nível de escolaridade fundamental incompleto ou analfabeta (OR = 2,02), ausência de acesso a telefone (OR = 2,4), religião católica (OR = 1,70), quatro ou mais gestações (OR = 2,2), três ou mais parceiros sexuais no último ano (OR = 3,1), uso de drogas ilícitas antes dos 18 anos (OR = 3,0) e uso de drogas ilícitas por parte do atual companheiro (OR = 1,7). Além desses, foram observadas a ocorrência de apenas uma a três consultas ao pré-natal (OR = 3,5) e história anterior de infecção sexualmente transmissível (OR = 9,7). CONCLUSÕES Fatores sociodemográficos, comportamentais e de assistência à saúde estão associados à ocorrência de sífilis em mulheres e devem ser levados em consideração na elaboração de estratégias universais direcionadas à prevenção e controle da sífilis, porém com foco em situações de maior vulnerabilidade.


Assuntos
Humanos , Feminino , Gravidez , Adulto , Sífilis/epidemiologia , Maternidades/estatística & dados numéricos , Hospitais Públicos/normas , Paridade , Cuidado Pré-Natal/organização & administração , Cuidado Pré-Natal/estatística & dados numéricos , Religião , Comportamento Sexual/estatística & dados numéricos , Brasil/epidemiologia , Sífilis/prevenção & controle , Estudos de Casos e Controles , Inquéritos e Questionários , Fatores de Risco , Serviços de Saúde Materno-Infantil/organização & administração , Serviços de Saúde Materno-Infantil/estatística & dados numéricos
SELEÇÃO DE REFERÊNCIAS
DETALHE DA PESQUISA