Your browser doesn't support javascript.
loading
Mostrar: 20 | 50 | 100
Resultados 1 - 3 de 3
Filtrar
Adicionar filtros








Intervalo de ano
1.
Rev. bras. anestesiol ; 61(4): 402-408, jul.-ago. 2011. ilus, tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-593237

RESUMO

JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: A constante de equilíbrio entre o plasma e o sítio efetor (ke0) é utilizada pelos modelos farmacocinéticos para prever a concentração do fármaco em seu local de ação (Ce). Seria interessante que a Ce de propofol fosse semelhante na perda e na recuperação da consciência. O objetivo deste estudo foi avaliar o desempenho clínico de duas diferentes ke0 (rápida = 1,21 min-1 e lenta = 0,26 min-1) com relação à Ce durante a perda e a recuperação da consciência, usando o modelo farmacocinético de Marsh. MÉTODO: Participaram deste estudo 20 voluntários adultos sadios do sexo masculino. Em todos os voluntários, administrou-se propofol em regime de infusão alvo-controlada, modelo farmacocinético de Marsh ke0 rápida e, em outra oportunidade, usou-se o mesmo modelo farmacocinético com a ke0 lenta. Inicialmente, o propofol foi infundido em concentração-alvo plasmática de 3,0µg.mL-1. A perda de consciência e a recuperação de consciência basearam-se na resposta ao estímulo verbal. A Ce foi anotada no momento da perda e da recuperação da consciência. RESULTADOS: Na perda e na recuperação da consciência a Ce pela ke0 rápida foi diferente (3,64 ± 0,78 e 1,47 ± 0,29µg.mL-1, respectivamente, p < 0,0001), enquanto com a ke0 lenta a Ce foi semelhante (2,20 ± 0,70 e 2,13 ± 0,43µg.mL-1, respectivamente, p = 0,5425). CONCLUSÕES: Do ponto de vista clínico, a ke0 lenta (0,26 min-1) incorporada ao modelo farmacocinético de Marsh apresentou melhor desempenho que a ke0 rápida (1,21 min-1), uma vez que a concentração de propofol prevista em seu local de ação na perda e recuperação da consciência foi semelhante.


BACKGROUND AND OBJECTIVE: The constant equilibrium between the plasma and effect site (ke0) is used by pharmacokinetic models to calculate a drug concentration in its site of action (Ce). It would be interesting if Ce of propofol was similar at loss and recovery of consciousness. The objective of this study was to evaluate the clinical performance of two different ke0 (fast = 1.21 min-1, and slow = 0.26 min-1) in relation to Ce during loss and recovery of consciousness using Marsh pharmacokinetic model. METHODS: Twenty healthy adult male volunteers participated in this study. In all volunteers propofol was administered as target-controlled infusion, Marsh pharmacokinetic model for fast ke0 and, at a different time, the same pharmacokinetic model with slow ke0 was used. Initially, propofol was infused with a serum target-controlled infusion of 3.0 µg.mL-1. Loss of consciousness and recovery of consciousness were based on response to verbal stimulus. Ce was recorded at the moment of loss and recovery of consciousness. RESULTS: On loss and recovery of consciousness, the Ce for fast ke0 was different (3.64 ± 0.78 and 1.47 ± 0.29 µg.mL-1, respectively, p < 0.0001), while with slow ke0 the Ce was similar (2.20 ± 0.70 and 2.14 ± 0.43 µg.mL-1, respectively, p = 0.5425). CONCLUSIONS: Clinically, the slow ke0 (0.26 min-1) incorporated in the Marsh pharmacokinetic model showed better performance than the fast ke0 (1.21 min-1), since the calculated concentration of propofol at the effect site on loss and recovery of consciousness was similar.


JUSTIFICATIVA Y OBJETIVOS: La constante de equilibrio entre el plasma y el sitio efector (ke0), se usa por los modelos farmacocinéticos para prever la concentración del fármaco en su región de acción (Ce). Sería interesante que el Ce de propofol fuese similar en la pérdida y en la recuperación de la conciencia. El objetivo de este estudio, fue evaluar el desempeño clínico de dos diferentes ke0 (rápida = 1,21 min-1 y lenta = 0,26 min-1), con relación a la Ce durante la pérdida y la recuperación de la conciencia, usando el modelo farmacocinético de Marsh. MéTODO: Participaron en este estudio, 20 voluntarios adultos sanos del sexo masculino. A todos los voluntarios se les administró propofol en régimen de infusión objeto controlada, modelo farmacocinético de Marsh ke0 rápida y en otro momento, se usó el mismo modelo farmacocinético con a ke0 lenta. Inicialmente, el propofol se infundió en concentración-objeto plasmática de 3,0 µg.mL-1. La pérdida de la conciencia y la recuperación de la conciencia estuvieron basadas en la respuesta al estímulo verbal. La Ce fue anotada en el momento de la pérdida y de la recuperación de la conciencia. RESULTADOS: En la pérdida y en la recuperación de la conciencia, la Ce por la ke0 rápida, fue diferente (3,64 ± 0,78 y 1,47 ± 0,29 µg.mL-1, respectivamente, p < 0,0001), mientras que con la ke0 lenta la Ce fue parecida (2,20 ± 0,70 y 2,13 ± 0,43 µg.mL-1, respectivamente, p = 0,5425). CONCLUSIONES: Desde el punto de vista clínico, la ke0 lenta (0,26 min-1) incorporada al modelo farmacocinético de Marsh, presentó un mejor desempeño que la ke0 rápida (1,21 min-1), pues la concentración de propofol prevista en su región de acción en la pérdida y en la recuperación de la conciencia fue similar.


Assuntos
Adulto , Humanos , Masculino , Estado de Consciência/efeitos dos fármacos , Hipnóticos e Sedativos/farmacocinética , Propofol/farmacocinética , Modelos Biológicos
2.
Rev. bras. oftalmol ; 65(2): 77-81, mar.-abr. 2006. graf, tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-497757

RESUMO

Objetivo: Comparar a medida da espessura corneana central (ECC) obtida com a microscopia especular de não-contato e o paquímetro ultrassônico em indivíduos saudáveis. Métodos:A espessura corneana central foi medida em 80 olhos de 80 indivíduos saudáveis com os métodos de microscopia especular de não-contato (Pocket II Quantel medical), seguido da paquimetria ultrassônica de contato (Topcon SP-2000P). Pacientes com doenças oculares, usuários de lente de contato ou história de cirurgia refrativaforam excluídos do estudo. A análise estatística foi realizada através do teste t pareado de Student para determinar a significância da ECC entre os dois instrumentos. Resultados: A média da espessura corneana central foi 524.60 µm (DP ± 29.98) quando usado a paquimetria ultrassônica, e 507.25 µm (DP ± 29.82) com a microscopia especular de não-contato. A diferença entre os dois instrumentos foi 17.35 µm (DP ± 6.069). As medidas da microscopia especular de não-contato foram significativamente menores (p< 0,0001) que as medidas ultrassônicas. Conclusão: A medida da espessura corneana central apresentou valores maiores quando avaliada com o paquímetro ultrassônico em comparação com as medidas da microscopia especular de não-contato.


Purpose: To compare central corneal thickness (CCT) measurements obtained by non-contact specular microscopic and ultrasound pachymeter in normal humansubjects. Methods: Central corneal thickness was measured in 80 right eyes of 80 healthy subjects with a non-contact specular microscope (Pocket II Quantel medical) and ultrasound pachymeter (Topcon SP-2000P). Patients with ocular disease, contact lens wearers or refractive surgerywere excluded. Paired Student t-test was used to determine significance of CCT between the two instruments.Results: Mean central corneal thickness was 524.60 µm (SD ± 29.98) when using the ultrasound pachymeter, and507.25 µm (SD ± 29.82) with the non-contact specular microscope. The difference between the instruments was17.35 µm (SD ± 6.069). The non-contact specular microscope measurements were significantly smaller (p< 0,0001) than the ultrasound measurements.Conclusion:The measurement of central corneal thickness had greater values with the ultrasonic pachymeter than non-contactspecular microscope measurements.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adolescente , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Córnea/anatomia & histologia , Técnicas de Diagnóstico Oftalmológico , Equipamentos de Medição de Riscos , Microscopia/métodos , Topografia da Córnea/métodos , Estudos Observacionais como Assunto
3.
Arq. bras. oftalmol ; 68(2): 270-272, mar.-abr. 2005. ilus, tab
Artigo em Inglês | LILACS | ID: lil-402529

RESUMO

Relato de um caso atípico de infecção fúngica da córnea causada pelo microrganismo Fonsecaea pedrosoi após trauma ocular. Paciente, masculino, estudante de 18 anos, apresentou-se ao Setor de Doenças Externas Oculares do Departamento de Oftalmologia da UNIFESP com úlcera de córnea paracentral de 3,5 x 3,5 mm e aspecto branco-acinzentado com bordas infiltradas, 28 dias após trauma em ocular por vidro. Foi realizado raspado da córnea e o material enviado para análise microbiológica. Foi observado crescimento de colônias em meio de cultura e posteriormente colocadas em solução de lactofenol-azul de algodão. Verificou-se a presença de hifas dermáceas de pigmento escuro, identificado como Fonsecaea pedrosoi. Tratamento foi iniciado com natamicina 5% tópica a cada hora e cetoconazol 200 mg por dia. Subseqüentemente foi substituído pela combinação cetoconazol e anfotericina B. Fonsecaea pedrosoi é uma das principais causas em humanos de micose crônica cutânea, cromoblastomicose, em regiões úmidas tropicais. A combinação de antimicóticos sistêmicos e tópicos pode ser a melhor opção para pacientes no tratamento de cromoblastomicose da córnea.


Assuntos
Humanos , Masculino , Adolescente , Antifúngicos/uso terapêutico , Ascomicetos/isolamento & purificação , Cromoblastomicose/tratamento farmacológico , Doenças da Córnea/tratamento farmacológico , Cromoblastomicose/complicações , Doenças da Córnea/microbiologia , Cetoconazol/uso terapêutico , Natamicina/uso terapêutico
SELEÇÃO DE REFERÊNCIAS
DETALHE DA PESQUISA