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Rev. bras. colo-proctol ; 26(1): 34-40, jan.-mar. 2006. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-428749

RESUMO

A radioquimioterapia (RT/QT) tornou-se o tratamento de escolha para o carcinoma espinocelular anal (CEC). Na recidiva local ou na persistência da doença, deve-se instituir o tratamento cirúrgico. Objetivo: o objetivo deste estudo retrospectivo foi analisar os resultados do tratamento de doentes de CEC anal. Método: acompanhamos 17 pacientes com diagnóstico anátomo-patológico de carcinoma espinocelular anal. Eram 14 (82,3por cento) do sexo feminino e três (17,8por cento) do masculino. A idade variou de 36 a 78 anos, com média de idade de 59,1 anos. Utilizando a classificação TNM, tivemos quatro (23,6por cento) no estádio I, seis (35,2por cento) no II, quatro (23,6por cento) no IIIa e três (17,6por cento) no IIIb. Todos foram submetidos a tratamento inicial com RT/QT, exceto um submetido a ressecção local. Definimos que a biópsia negativa, realizada entre 12 e 16 semanas após esse tratamento, determinaria o controle local da doença. Resultados: perdemos seguimento de três doentes (17,6por cento). Seguimos os 14 restantes (82,3por cento) entre um e cinco anos. Todos os doentes nos estádios I e II (10) apresentaram regressão total da doença, enquanto que três (75por cento) nos estádios IIIa e IIIb tiveram remissão completa. Realizamos a amputação abdomino-perineal de resgate em dois doentes e ressecção local em outros dois. A recidiva local ocorreu em dois (20por cento) nos estádios I e II e em dois (75por cento) nos estádios mais avançados (IIIa e IIIb). A sobrevivência em 3 anos foi de 100por cento nos que se encontravam nos estádios I e II, embora o controle da doença fosse atingido em oito (80por cento). Nos quatro doentes que estavam nos estádios IIIa e IIIb, a sobrevivência em um ano foi de 75por cento e em três anos foi de 25por cento. Esse último permanece livre da doença. Complicações do tratamento radioterápico ocorreram em oito doentes (57,1por cento). Nenhum óbito foi constatado durante o tratamento RT/QT. Os dois doentes, (14,3por cento) com sorologia positiva para HIV, apresentavam infecção anal pelo Papilomavírus humano (HPV). Conclusão: a análise dos nossos resultados evidenciou que o esquema de tratamento empregado foi efetivo para o controle local e preservação da função esfincteriana do ânus e que, na falha do tratamento radioquimioterápico, a operação de resgate controlou localmente a doença.


Assuntos
Masculino , Feminino , Pessoa de Meia-Idade , Humanos , Canal Anal , Neoplasias do Ânus , Carcinoma de Células Escamosas/epidemiologia , Carcinoma de Células Escamosas/tratamento farmacológico , Carcinoma de Células Escamosas/radioterapia , Infecções por HIV , Infecções por Papillomavirus
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