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1.
Rev. bras. ter. intensiva ; 26(1): 7-13, Jan-Mar/2014. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-707202

RESUMO

Objetivo: Avaliar o papel de indicadores de qualidade e registro de eventos adversos na qualidade assistencial da fisioterapia em terapia intensiva, bem como o impacto da implantação de protocolos de cuidado e treinamento profissional no processo de melhoria da qualidade. Métodos: Estudo prospectivo antes-depois para avaliar 15 indicadores de qualidade assistencial. Dados basais a respeito de adesão e eventos adversos foram coletados antes e após a implantação de protocolos de tratamento e treinamento da equipe. Resultados: Foram avaliados 89 pacientes, sendo 48 admitidos no período préintervenção e 41 no período pós-intervenção, com um total de 1.246 e 1.191 observações, respectivamente. Entre os indicadores relacionados à população global, houve melhora significativa no controle radiográfico, passagem de plantão, visita multiprofissional, assim como na adesão a essas decisões. Os indicadores relacionados com a população sob ventilação mecânica, obtidos por observação direta no leito, mostraram melhora significativa na adesão ao volume corrente de 6 a 8mL/kg, pressão platô <30cmH2O, adequação dos alarmes da ventilação mecânica, controle de umidificação da ventilação mecânica, troca dos equipos de umidificação, e posicionamento do tubo orotraqueal. Entre os indicadores de ventilação mecânica coletados por meio de registros da fisioterapia, ocorreu melhora significativa da adesão ao registro do volume corrente predito e ao registro da pressão do balonete. Houve redução significativa no número de eventos adversos. Não houve impacto na mortalidade na unidade de terapia intensiva, no tempo de internação, tempo de ventilação mecânica ...


Objective: To evaluate the role of quality indicators and adverse events registering in the quality assessment of intensive care physiotherapy and to evaluate the impact of implementing protocolized care and professional training in the quality improvement process. Methods: A prospective before-after study was designed to assess 15 indicators of the quality of care. Baseline compliance and adverse events were collected before and after the implementation of treatment protocols and staff training. Results: Eighty-nine patients admitted, being 48 in the pre-intervention period and 41 in the post-intervention period with a total of 1246 and 1191 observations respectively. Among the indicators related to the global population, there was a significant improvement in chest x-ray control, multidisciplinary rounds and shift changes as well as in compliance with these decisions. Indicators related to the population under mechanical ventilation, obtained by direct observation at bedside, showed a significant improvement in the compliance with the tidal volume of 6-8mL/Kg, plateau pressure <30cmH2O, adequate mechanical ventilation alarm setting, mechanical ventilation humidification control, adequate humidification line exchange and orotracheal tube position. Among the mechanical ventilation indicators collected through the physiotherapy records, there was significantly improved compliance with the predicted tidal volume registry and cuff pressure registry. There was a significant reduction in the number of adverse events. There was no impact on intensive care unit mortality, length of stay, duration of mechanical ventilation and ventilator-free days. Conclusion: It is possible to measure the quality of physiotherapy care using indicators of quality control. The implementation of care protocols and training of the professionals can improve team performance. .


Assuntos
Adulto , Idoso , Feminino , Humanos , Masculino , Pessoa de Meia-Idade , Cuidados Críticos/métodos , Educação Continuada/métodos , Modalidades de Fisioterapia/normas , Melhoria de Qualidade , Cuidados Críticos/normas , Estudos Prospectivos , Modalidades de Fisioterapia/educação , Indicadores de Qualidade em Assistência à Saúde , Qualidade da Assistência à Saúde
2.
Rev. bras. anestesiol ; 60(2): 130-137, mar.-abr. 2010. graf, tab
Artigo em Inglês, Espanhol, Português | LILACS | ID: lil-552040

RESUMO

JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: A via interescalênica é um dos acessos mais comumente utilizados no bloqueio do plexo braquial. Todavia, tem-se demonstrado associação dessa técnica com o bloqueio do nervo frênico ipsilateral. A disfunção diafragmática daí resultante provoca alterações na mecânica pulmonar, potencialmente deletérias em pacientes com limitação da reserva ventilatória. O objetivo do estudo foi avaliar a repercussão do bloqueio interescalênico sobre a função pulmonar por meio da medida da capacidade vital forçada (CVF). MÉTODO: Estudo duplamente encoberto com 30 pacientes, estado físico I ou II (ASA), distribuídos aleatoriamente em dois grupos de15. Foi administrada solução a 0,5 por cento de ropivacaína (Grupo Ropi) ou bupivacaína a 0,5 por cento com epinefrina (Grupo Bupi). O bloqueio foi realizado utilizando estimulador de nervo periférico e sendo injetados 30 mL de anestésico local. Quatro espirometrias foram realizadas em cada paciente: antes do bloqueio, 30 minutos, 4 e 6 horas após. Os pacientes não receberam sedação. RESULTADOS: Um paciente do Grupo Ropi e três pacientes do Grupo Bupi foram excluídos do estudo por falha de bloqueio. A redução da CVF no Grupo Ropi foi máxima aos 30 minutos (25,1 por cento) e a partir de então houve tendência progressiva à recuperação. Já com bupivacaína, a redução da CVF pareceu ser menos acentuada nos diversos momentos estudados; observou-se redução adicional entre 30 minutos (15,8 por cento) e 4 horas (17,3 por cento), sendo esta sem diferença estatística. A partir de 4 horas, notou-se tendência à recuperação. Em ambos os grupos, após 6 horas de bloqueio a CVF encontra-se ainda abaixo dos valores prévios. CONCLUSÕES: O bloqueio interescalênico reduz a CVF na maioria dos casos; as alterações foram mais acentuadas no Grupo Ropivacaína.


BACKGROUND AND OBJECTIVES: The interscalene is one of the most common approaches used in brachial plexus block. However, the association of this approach with the ipsilateral blockade of the phrenic nerve has been demonstrated. The resulting diaphragmatic dysfunction causes changes in lung mechanics, which can be potentially deleterious in patients with limited respiratory reserve. The objective of the present study was to evaluate the repercussion of interscalene brachial plexus block on pulmonary function by measuring forced vital capacity (FVC). METHODS: This is a double-blind study with 30 patients, physical status ASA I or II, randomly separated into two groups of 15 patients each; 0.5 percent ropivacaine (Ropi Group) or 0.5 percent bupivacaine with epinephrine (Bupi Group) was administered. A peripheral nerve stimulator was used, and 30 mL of the local anesthetic were administered. Four spirometries were done in each patient: before the blockade, 30 minutes, four hours, and six hours after the blockade. Patients were not sedated. RESULTS: One patient in the Ropi Group and three patients in the Bupi Group were excluded from the study due to failure of the blockade. The Ropi Group showed maximal FVC reduction at 30 minutes (25.1 percent), with a tendency for recovery from this point on. With bupivacaine, the reduction in FVC was less important at the different study moments; an additional reduction was observed between 30 (15.8 percent) and four hours (17.3 percent), but it was not statistically significant. A tendency for recovery was observed from four hours on. In both groups, the FVC six hours after the blockade was still below baseline levels. CONCLUSIONS: Interscalene block reduces FVC in most cases. Changes were more pronounced in the Ropivacaine group.


JUSTIFICATIVA Y OBJETIVOS: La vía interescalénica es uno de los accesos más a menudo utilizados en el bloqueo del plexo braquial. Sin embargo, se ha demostrado una asociación de esa técnica con el bloqueo del nervio frénico ipsilateral. La disfunción diafragmática de resultas de esa asociación, provoca alteraciones en la mecánica pulmonar, potencialmente perjudiciales en pacientes con una limitación de la reserva ventilatoria. El objetivo del estudio fue evaluar la repercusión del bloqueo interescalénico sobre la función pulmonar por medio de la medida de la capacidad vital forzada (CVF). MÉTODO: Estudio doble ciego, con 30 pacientes, estado físico I o II (ASA), distribuidos aleatoriamente en dos grupos de 15. Se administró solución a 0,5 por ciento de ropivacaína (Grupo Ropi) o bupivacaína a 0,5 por ciento con epinefrina (Grupo Bupi). El bloqueo fue realizado utilizando estimulador de nervio periférico e inyectando 30 mL de anestésico local. Cuatro espirometrías se hicieron en cada paciente: antes del bloqueo, 30 minutos, 4 y 6 horas después. Los pacientes no recibieron sedación. RESULTADOS: Un paciente del Grupo Ropi y tres pacientes del Grupo Bupi, quedaron excluidos del estudio por fallos de bloqueo. La reducción de la CVF en el Grupo Ropi se hizo máxima a los 30 minutos (25,1 por ciento) y a partir de entonces, hubo una tendencia progresiva a la recuperación. Ya con la bupivacaína, la reducción de la CVF pareció ser menos acentuada en los diversos momentos estudiados; se observó una reducción adicional entre 30 minutos (15,8 por ciento) y 4 horas (17,3 por ciento), siendo esa sin diferencia estadística. A partir de 4 horas, se notó una tendencia a la recuperación. En los dos grupos, después de 6 horas de bloqueo, la CVF todavía estaba por debajo de los valores previos. CONCLUSIONES: El bloqueo interescalénico reduce la CVF en la mayoría de los casos; las alteraciones fueron más acentuadas en el Grupo Ropivacaína.


Assuntos
Adulto , Feminino , Humanos , Masculino , Amidas/farmacologia , Anestésicos Locais/farmacologia , Plexo Braquial , Bupivacaína/farmacologia , Bloqueio Nervoso , Capacidade Vital/efeitos dos fármacos , Amidas/administração & dosagem , Anestésicos Locais/administração & dosagem , Bupivacaína/administração & dosagem , Método Duplo-Cego , Bloqueio Nervoso/métodos
3.
São Paulo med. j ; 124(1): 15-20, Jan.-Feb. 2006. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: lil-424287

RESUMO

CONTEXTO E OBJETIVO: A síndrome de desconforto respiratório agudo (SDRA) é caracterizada por hipoxemia arterial e a posição em pronação (PP) é uma das estratégias de tratamento. O objetivo do trabalho é avaliar os efeitos da PP na oxigenação. TIPO DE ESTUDO E LOCAL: Estudo clínico não randomizado, aberto, prospectivo, controlado, realizado em uma unidade de terapia intensiva cirúrgica de hospital universitário terciário. MÉTODOS: 41 pacientes com SDRA com idade variando entre 17 e 83 anos foram submetidos a PP durante três horas. Determinou-se a pressão parcial de oxigênio arterial imediatamente antes da mudança para PP, após 30, 60, 120 e 180 minutos em PP e 60 minutos depois de retornar para a posição dorsal (PD). Os resultados foram analisados através dos testes T pareado e Dunnett, e considerados significantes se p < 0.05. RESULTADOS: Melhora clínica significativa na oxigenação (> 15%) foi detectada em 78% dos pacientes. Após 60 minutos do retorno para a posição dorsal, o efeito persistiu em 56% dos pacientes e, após 12 e 48 horas, em 53.6% e 46.3%, respectivamente. A melhora máxima ocorreu após 30 minutos apenas em 12.5% dos respondedores e em 40,6% após 180 minutos. Não foi demonstrada associação significativa entre a resposta à PP e idade, gênero, peso, nível de pressão expiratória final positiva, volume corrente, freqüência respiratória, relação PaO2/FiO2 ou duração da ventilação mecânica. Somente uma desintubação acidental e sete casos de deterioração da oxigenação foram detectados. A mortalidade em 48 horas foi de 17%. CONCLUSÕES: Em um número significativo de pacientes com SDRA, a PP pode rapidamente melhorar a oxigenação arterial e sua inclusão no tratamento da SDRA grave está justificada. Entretanto, não se trata de uma manobra inócua e cautela é necessária quando da decisão de colocar um paciente em pronação.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adolescente , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Idoso de 80 Anos ou mais , Decúbito Ventral/fisiologia , Oxigenoterapia , Respiração com Pressão Positiva , Síndrome do Desconforto Respiratório/terapia , Distribuição por Idade , Distribuição por Sexo , Estudos Prospectivos , Fatores de Tempo , Síndrome do Desconforto Respiratório/fisiopatologia
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