RESUMO
The purpose of this study was to determine the relation between speech utterance length and respiratory physiology. This experiment correlates respiratory kinematics, muscle activity and acoustic temporal measures of two utterance lengths read aloud tasks: phrase and sentence. Methods: 4 normal speakers read aloud 12 read phrases and 12 read sentences. Respiratory kinematics measures included lung volume excursion (LVE), rib cage excursion (RCE) and abdomen excursion (ABE). Respiratory muscle action included burst duration (BD) and peak amplitude (PA) of rectus abdominis (RA), pectoralis major (PM) and external oblique (EO) muscles. Acoustic temporal measures included phrase and sentence duration. For descriptive statistics means and standard deviations were used, and for inferential statistics Pearson correlation coefficient and Mann-Whitney Wilcoxon test were used. Results: All sentence mean values were greater than phrase and significance was achieved on duration, LVE and RCE means (p=.00). There was a positive correlation between duration, RCE and LVE measures (p=.00). There was a positive correlation between RCE and PA of PM and EO muscles (p=.00). Conclusions: To produce longer utterance tasks, RCE contributes greatly for the LVE needs. The RCE excursions are mostly supported by greater voluntary peak contractions of the PA and EO muscles rather than RA muscles.
Objetivo: O objetivo deste estudo foi determinar a relação entre a duração da produção de fala e a fisiologia respiratória. Este estudo correlaciona a cinemática respiratória, a atividade muscular e a medida acústico-temporal de duas tarefas fonatórias de leitura-em-voz-alta de diferentes durações: oração e frase. Métodos: 4 normofalantes leram em voz alta 12 orações e 12 frases. Medidas cinemáticas respiratórias incluíram expansão do volume pulmonar (EVP), expansão da caixa torácica (ECT) e expansão do abdómen (EAB). A ação muscular respiratória incluiu a duração da contração (DC) e pico de amplitude da contração (AP) dos músculos reto abdominal (RA), peitoral maior (PM) e oblíquo externo (OE). Medidas acústicotemporais incluíram duração da oração e da frase. Para uma estatística descritiva foram utilizadas médias e desvios-padrão. Para a estatística inferencial foi utilizado o coeficiente de correlação de Pearson e o teste de Mann-WhitneyWilcoxon. Resultados: Todas as médias das medidas da frase foram maiores do que das orações, sendo que as médias de duração, EVP e ECT atingiram significância (p=.00). As medidas de EVP e ECT correlacionaram-se positivamente (p=.00). As medidas de ECT correlacionaramse positivamente com PA dos músculos PM e OE (p=.00). Conclusão: As tarefas fonatórias mais longas apresentaram maiores amplitudes de EVP e com maiores contribuições de ECT, comparativamente com as de EAB. Por último, as amplitudes de ECT foram suportadas pelos músculos PA e OE, que apresentaram contrações significativamente mais longas e intensas, comparativamente com o RA.
Objetivo: Se buscó determinar la relación entre la duración de producción del habla y la fisiología respiratoria. Este estudio correlaciona la cinemática de la respiración, la actividad muscular y la medida acústico temporal de dos tareas de fonación de lectura en voz alta: oración y frase. Métodos: Cuatro hablantes normales leyeron doce frases y doce oraciones. Las medidas cinemáticas respiratorias incluían: expansión de volumen pulmonar (EVP), expansión de caja torácica (ECT) y expansión de abdomen (EAB). La acción de los músculos respiratorios incluyó la duración de la contracción (DC) y el pico de amplitud de la contracción (AP) de los músculos del recto abdominal (RA), los pectorales mayores (PM) y el oblicuo externo (OE). Las medidas acústico temporales incluyeron la duración de la oración y de la frase. Para la estadística descriptiva se utilizó desviaciones media y estándar, y para la inferencial se usó el coeficiente de correlación de Pearson y la prueba de Mann-Whitney Wilcoxon. Resultados: Todos los valores medios de las frases fueron mayores que los de las oraciones; las medias de duración EVP y ECT alcanzaron significancia (p = .00). Las medidas de ECT se correlacionaron positivamente con el AP de los músculos PM y OE (p = .00). Conclusión: Las tareas de fonación más largas presentaron mayores amplitudes EVP y mayores contribuciones de ECT, comparado a la EAB. Finalmente, las amplitudes de ECT fueron soportadas por los músculos de AP y OE, que presentaron contracciones significativamente más largas e intensas, comparados con los músculos del RA.