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1.
Rev. bras. ginecol. obstet ; 33(12): 381-387, dez. 2011. ilus, tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-611362

RESUMO

OBJETIVO: Comparar a sobrevida pós-natal de fetos com hérnia diafragmática congênita esquerda grave isolada, os quais foram submetidos à oclusão traqueal, com a de controles não randomizados contemporâneos. MÉTODOS: Estudo experimental não randomizado e controlado, conduzido de abril de 2007 a setembro de 2011. Fetos portadores de hérnia diafragmática congênita esquerda isolada com herniação hepática e relação pulmão/cabeça <1,0, que foram submetidos à oclusão traqueal (grupo de estudo) ou conduta expectante (controles não randomizados contemporâneos), foram comparados quanto à relação pulmão/cabeça e ao observado/esperado da relação pulmão/cabeça no diagnóstico, à idade gestacional por ocasião do parto e sobrevida neonatal com alta do berçário. A evolução da relação pulmão/cabeça e do observado/esperado da relação pulmão/cabeça depois da oclusão traqueal foi descrita. Testes de Fisher, Mann-Whitney e Wilcoxon foram usados na análise estatística. RESULTADOS: Não houve diferenças significativas entre o grupo de estudo (n=28) e o Controle (n=13) quanto à relação pulmão/cabeça (p=0,7) e ao observado/esperado da relação pulmão/cabeça (p=0,5), no momento do diagnóstico, nem à idade gestacional no parto (p=0,146). A sobrevida com alta do berçário foi maior (p=0,012) no grupo da oclusão traqueal (10/28=35,7 por cento) do que no Grupo Controle (0/13=0,0 por cento). Houve aumento da relação pulmão/cabeça (p<0,001) e do observado/esperado da relação pulmão/cabeça (p<0,001) entre o momento do diagnóstico da hérnia diafragmática congênita [relação pulmão/cabeça: 0,8 (0,4-0,9); observado/esperado da relação pulmão/cabeça: 27,0 (15,3-45,0)] e um dia antes da retirada do balão traqueal [relação pulmão/cabeça: 1,2 (0,5-1,8); observado/esperado da relação pulmão/cabeça: 40,0 (17,5-60,0)]. CONCLUSÕES: Houve melhora significativa na sobrevida pós-natal com alta do berçário de fetos com hérnia diafragmática congênita esquerda isolada grave, que foram submetidos à oclusão traqueal em relação a controles não randomizados contemporâneos.


PURPOSE: To compare postnatal survival to hospital discharge of fetuses with severe isolated left-sided congenital diaphragmatic hernia, who underwent tracheal occlusion, with that of nonrandomized contemporaneous controls. METHODS: Experimental nonrandomized controlled study, performed from April 2007 to September 2011. Fetuses with severe isolated left-sided congenital diaphragmatic hernia with liver herniation into the chest and lung area-to-head circumference ratio <1.0, who underwent tracheal occlusion (study group) or expectant management (non-randomized contemporaneous controls), were compared in terms of lung area-to-head circumference ratio and observed/expected lung area-to-head circumference ratio (observed/expected lung area-to-head circumference ratio) at the time of diagnosis, gestational age at birth, and survival to hospital discharge. Modifications in lung area-to-head circumference ratio and o/e lung area-to-head circumference ratio after tracheal occlusion were also analyzed. Fisher's exact test, Mann-Whitney's or Wilcoxon's tests were used for the comparisons. RESULTS: There were no significant differences between the Study Group (TO=28) and Controls (n=13) in terms of the lung area-to-head circumference ratio (p=0.709) and the observed/expected lung area-to-head circumference ratio (p=0.5) at the time of diagnosis and gestational age at birth (p=0.146). The survival to hospital discharge was higher (p=0.012) in the tracheal occlusion group (10/28=35.7 percent) than in controls (0/13=0.0 percent). There was a significant increase in lung area-to-head circumference ratio (p<0.001) and observed/expected lung area-to-head circumference ratio (p<0.001) between the diagnosis of the congenital diaphragmatic hernia [lung area-to-head circumference ratio: 0.80 (0.40-0.94); observed/expected lung area-to-head circumference ratio: 27.0 (15.3-45.0)], and the day before retrieval of the balloon [lung area-to-head circumference ratio: 1.2 (0.50-1.80); observed/expected lung area-to-head circumference ratio: 40.0 (17.5-60.0)]. CONCLUSIONS: There was a significant improvement in the survival rate to hospital discharge of fetuses with severe isolated left-sided congenital diaphragmatic hernia, who underwent tracheal occlusion in comparison to nonrandomized contemporaneous controls.


Assuntos
Feminino , Humanos , Gravidez , Doenças Fetais/cirurgia , Hérnia Diafragmática/congênito , Traqueia/cirurgia , Doenças Fetais , Hérnia Diafragmática/embriologia , Hérnia Diafragmática/cirurgia , Hérnia Diafragmática , Índice de Gravidade de Doença
2.
Rev. bras. anestesiol ; 56(3): 278-286, maio-jun. 2006. ilus
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-430829

RESUMO

JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: O tratamento intraparto extra-útero (EXIT) constitui procedimento realizado durante a cesariana, com preservação da circulação feto-placentária, que permite manuseio seguro da via aérea do feto, com risco de obstrução das vias aéreas. O objetivo deste relato foi apresentar um caso de anestesia para EXIT, em feto com higroma cístico na região cervical. RELATO DO CASO: Paciente com 22 anos, 37 semanas de idade gestacional, sem antecedentes anestésicos, estado físico ASA I, submetida ao EXIT para manuseio de via aérea e intubação traqueal em feto com risco para obstrução de vias aéreas. O procedimento foi realizado sob anestesia geral associada a peridural contínua; no pré-operatório foram utilizados metoclopramida (10 mg) e ranitidina (50 mg), por via venosa. No espaço peridural administrou-se bupivacaína a 0,25 por cento com adrenalina (30 mg) associada a fentanil (100 æg), seguida de passagem de cateter cefálico, para analgesia pós-operatória. O útero foi deslocado para a esquerda. A indução anestésica foi feita em seqüência rápida, com fentanil, propofol e rocurônio e a manutenção com isoflurano 2,5 por cento a 3 por cento, em O2 e N2O (50 por cento). Após histerotomia, procedeu-se à liberação parcial do feto, assegurando-se a circulação útero-placentária, seguindo-se as manobras de laringoscopia e intubação traqueal fetal. A seguir, foi realizada liberação total do feto, com pinçamento de cordão umbilical, administração de ocitocina (20 UI) em infusão venosa contínua seguida de metil-ergonovina (0,2 mg) por via venosa. Durante o procedimento, a pressão arterial sistólica materna foi mantida acima de 100 mmHg, com efedrina em bolus (5 mg) e cristalóide (3.000 mL). A concentração do isoflurano foi diminuída gradativamente durante o fechamento uterino. Ao final da intervenção cirúrgica o bloqueio neuromuscular foi revertido e injetou-se morfina (2 mg) pelo cateter peridural para analgesia pós-operatória. CONCLUSÕES: As principais recomendações para a realização do EXIT são segurança materno-fetal, relaxamento uterino para manutenção do seu volume, da circulação útero-placentária e imobilidade fetal para facilitar o manuseio das vias aéreas.


Assuntos
Feminino , Gravidez , Adulto , Humanos , Anestesia Epidural , Anestesia Geral , Circulação Extracorpórea , Feto/patologia , Linfangioma Cístico/cirurgia , Linfangioma Cístico/diagnóstico , Neoplasias de Cabeça e Pescoço/cirurgia , Neoplasias de Cabeça e Pescoço/diagnóstico , Obstrução das Vias Respiratórias/prevenção & controle , Resultado do Tratamento , Doenças Fetais/cirurgia , Diagnóstico Pré-Natal
3.
Rev. bras. anestesiol ; 55(3): 329-335, maio-jun. 2005.
Artigo em Português, Inglês | LILACS | ID: lil-416891

RESUMO

JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: A cirurgia fetal constitui tratamento de malformações no período pré-natal, que não são adequadamente corrigidas após o nascimento e tem como objetivo tratar ou evitar a progressão das anomalias. O objetivo deste relato é apresentar um caso de anestesia para correção intra-útero de mielomeningocele. RELATO DO CASO: Paciente com 19 anos, 23 semanas de idade gestacional, sem antecedentes anestésicos, estado físico ASA I, submetida à cirurgia fetal intra-uterina, sob anestesia geral associada à peridural contínua. No pré-operatório utilizaram-se indometacina (50 mg por via retal), metoclopramida (10 mg por via venosa), cimetidina (50 mg por via venosa), e como medicação pré-anestésica midazolam (2 mg por via venosa). No espaço peridural injetou-se bupivacaína a 0,25 por cento com adrenalina (25 mg) associada à fentanil (100 æg), seguida de passagem de cateter cefálico, para analgesia pós-operatória. O útero foi mantido deslocado para esquerda com auxílio da cunha de Crawford. Indução anestésica em seqüência rápida, com fentanil, propofol e rocurônio e manutenção com isoflurano em concentração de 2,5 por cento a 3 por cento veiculado em O2 e N2O (50 por cento). Após histerotomia, realizada com staplin (grampeadores) para promover hemostasia, a região fetal a ser operada foi exposta e a analgesia e imobilidade fetal, foram obtidas com a associação fentanil (10 æg.kg-1) e pancurônio (0,1 mg.kg-1) administrada na região glútea fetal. A pressão arterial sistólica materna foi mantida acima de 100 mmHg, com efedrina em bolus (5 mg), colóides e cristalóides. O líquido amniótico perdido foi substituído por solução fisiológica aquecida. Após correção do defeito fetal, procedeu-se ao fechamento uterino e da membrana amniótica em dois planos, com fio de vicryl e cola de fibrina. Seguiu-se a diminuição gradativa da concentração do isoflurano, e para a manutenção do relaxamento uterino utilizou-se sulfato de magnésio (4 g/20minutos), seguido de infusão contínua (2 g/hora). Ao final da cirurgia injetou-se morfina (2 mg) pelo cateter peridural para analgesia pós-operatória. CONCLUSÕES: A anestesia para cirurgia fetal envolve dois seres, mãe e feto, e o manuseio anestésico exige segurança materno-fetal, anestesia e imobilidade fetal, relaxamento uterino, prevenção do trabalho de parto prematuro e analgesia pós-operatória.


Assuntos
Feminino , Gravidez , Adulto , Humanos , Anestesia Epidural/métodos , Anestesia Geral/métodos , Doenças Fetais/cirurgia , Feto/cirurgia , Hemostasia Cirúrgica , Meningomielocele/cirurgia , Gravidez , Complicações na Gravidez
4.
Rev. ciênc. méd., (Campinas) ; 10(3): 79-85, set.-dez. 2001. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-322486

RESUMO

Objetivos: Avaliar a segurança da associaçäo bupivacaína e sufentanil durante analgesia peridural para o trabalho de parto e o parto, em relaçäo ao neonato. Métodos: Foi realizado um ensaio clínico duplo-cego e randomizado em 60 mulheres nulíparas. As gestantes internadas na Maternidade do Centro de Atençäo Integral à Saúde da Mulher, Universidade Estadual de Campinas foram distribuídas aleatoriamente em dois grupos: Grupo BS recebeu 12,5 mg de bupivacaína mais 30 µg de sufentanil e Grupo BP recebeu 12,5 mg de bupivacaína mais placebo por via peridural. Todas as doses subseqüentes foram 10 mL de bupivacaína a 0,125 por cento. Os parâmetros relacionados aos possíveis efeitos sobre o neonato foram entäo avaliados. Resultados: Näo houve nenhuma diferença entre os dois grupos em relaçäo ao neonato. Os recém-nascidos foram considerados igualmente vigorosos näo somente em relaçäo ao Indice de Apgar, mas também quanto à análise gasométrica do sangue de cordäo e à avaliaçäo neurocomportamental. Conclusäo: A adiçäo de 30 µg de sufentanil à primeira dose de bupivacaína com o objetivo de melhorar a qualidade da analgesia de parto näo afeta o resultado neonatal.


Assuntos
Humanos , Feminino , Gravidez , Recém-Nascido , Analgesia Epidural , Analgesia Obstétrica , Analgésicos Opioides/farmacologia , Anestésicos Locais/farmacologia , Bupivacaína/farmacologia , Trabalho de Parto , Sufentanil
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