RESUMO
O presente artigo pretende dar informações precisas sobre Oswald Külpe e sua aplicação do método experimental aos processos cognitivos. Como pensamos? As imagens perceptivas sempre são necessárias para desenvolver um pensamento? Qual a rapidez com que pensamos e como resolvemos problemas? Com o auxílio de seus alunos, dos quais vários se tornaram eminentes psicólogos, aperfeiçoou os métodos de observação e a análise dos resultados. Antes de aderir definitivamente à Psicologia, ficou dividido entre a História e a Psicologia e, apesar de usar métodos experimentais, considerou a Psicologia uma área pertencente à Filosofia. Na sua conferência de 1912, apresentou, como síntese, a existência de pensamentos sem conteúdos perceptivos, que o Eu desempenha um papel central no pensamento e que há, na solução de problemas, uma tendência dominante da tarefa. Depois de Würzburg, as escolas de Colônia, Mannheim e Amsterdã continuaram as pesquisas com novas abordagens em crianças surdo-mudas, descobrindo níveis na consciência e aplicando os novos conceitos sobre o pensamento e a solução de problemas ao ensino da escola fundamental. Foi, principalmente, este último ponto, o mais desenvolvido por Kohnstamm, acentuando a prática da leitura silenciosa como uma maneira para o pleno desenvolvimento das capacidades intelectuais das crianças.
Assuntos
Ciência Cognitiva/história , Pensamento , Terapia Cognitivo-Comportamental/métodosRESUMO
Apresentamos nesse artigo o início e o primeiro desenvolvimento dos estudos sobre a inteligência do idoso dentro do quadro das fases da psicogênese do comportamento: tomada de informação, processamento de informação, tomada de decisão, comportamento-resposta e feedback. Através dessa evolução que teve seu início no fim da I Guerra Mundial vêem-se surgir três mitos que aos poucos foram refutados: a) o mito que a inteligência é uma capacidade única em vez de um conjunto de diversas capacidades que se combinam de múltiplas formas; b) o mito que a inteligência como totalidade única se deteriora durante a velhice, enquanto se verificou posteriormente que apenas algumas capacidades agrupadas como inteligência fluida são afetadas enquanto outras caracterizadas como inteligência cristalizada ficam constantes ou até melhoram; e c) a idade avançada é o único fator que influencia o desenvolvimento ou deterioração das capacidades intelectuais. Em relação ao último mito Lehr afirma que há pelo menos mais nove fatores influentes: declínio de fator G, rapidez, aptidão inata, nível educacional, treinamento, ambiente estimulante, saúde, sucesso na vida e motivação