Your browser doesn't support javascript.
loading
Mostrar: 20 | 50 | 100
Resultados 1 - 4 de 4
Filtrar
Adicionar filtros








Intervalo de ano
3.
Estud. psicol. (Natal) ; 23(2): 189-199, abr.-jun. 2018. ilus
Artigo em Português | LILACS, INDEXPSI | ID: biblio-1002002

RESUMO

A heterogeneidade das formas de ativismo e resistência tem inscrito na esfera pública uma multiplicidade de cenas políticas que nos direciona a problematizar a polifonia e polimorfose dos sujeitos políticos contemporâneos. Nesta seara, este artigo tem como objetivo problematizar o próprio conceito de política, a partir da análise de algumas ações da Organização não-Governamental (ONG) Greenpeace, com intuito de propiciar reflexões em torno da emergência do sujeito político no contexto atual. A partir da tese de Jacques Rancière de que a base da política é estética, este texto discute algumas intervenções realizadas pelo Greenpeace, atrelando o debate político à esfera da reconfiguração sensível na vida coletiva. A partir de nossas análises, temos compreendido que o Greenpeace tem criado novas formas de inserção e transformação do espaço público em político, reinventando formas de militância mais fluidas, criativas e irreverentes que, em alguma medida, desestabilizam a gramática discursiva hegemônica da ordem vigente.


The heterogeneity of forms of activism and resistance have inscribed in the public sphere a multiplicity of political scenes that make us to problematize the polyphony and polymorphism of contemporary political subjects. This paper aims to problematize the concept of politics, inspired by the analysis of Nongovernmental Organization (NGO) Greenpeace's actions, producing some reflections about the emergence of the political subject in the current context. From Jacques Rancière's thesis that the basis of politics is an aesthetic, we discuss Greenpeace's actions, linking the political debate to the sphere of sensible in a contemporary collective life. From our analysis, Greenpeace has created new forms of insertion and transformation of public space into political, reinventing more fluid, creative and irreverent forms of militancy that can destabilize the hegemonic discursive grammar of the hegemonic order.


La heterogeneidad del activismo y la resistencia ha generado en la esfera pública una multiplicidad de escenarios políticos que nos llevan a cuestionar la polifonía y polimorfosis de los sujetos políticos contemporáneos. En este sentido, este artículo trata de problematizar el concepto mismo de política, a partir del análisis de algunas de las acciones de la organización no gubernamental (ONG) Greenpeace, con el objetivo de proporcionar reflexiones sobre la emergencia del sujeto político en el contexto actual. A partir de la afirmación de Jacques Rancière de que la base de la política es estética, este texto analiza algunas intervenciones realizadas por el Greenpeace, llevando el debate político a la esfera de la reconfiguración de lo sensible en la vida colectiva. De nuestro análisis, se deriva que Greenpeace ha creado nuevas formas de intervención y transformación del espacio público en las formas políticas, creando una militancia más fluida, creativa e irreverente que, en cierta medida, desestabiliza el orden gramatical del discurso hegemónico.


Assuntos
Humanos , Política Pública , Organizações , Meio Ambiente , Estética/psicologia , Ativismo Político , Psicologia , Entrevista , Pesquisa Qualitativa
4.
Psicol. soc. (Impr.) ; 22(1): 60-69, jan.-abr. 2010.
Artigo em Espanhol | LILACS | ID: lil-554658

RESUMO

Los teléfonos móviles son una tecnología constitutiva de las relaciones sociales, inclusiva y cuyas prácticas asociadas participan en la formación del sujeto común en nuestros días, por medio del control social, la normalización y la resistencia, mecanismos que no han sido suficientemente abordados y de los que pretendemos dar cuenta con este trabajo. A partir de los conceptos de poder y resistencia, tácticas y estrategias, y preformatividad, analizaremos la noción de control social para dar cuenta del objetivo. La técnica utilizada fue grupos de discusión y descripción densa para el análisis. Los resultados indican que el móvil actúa como mediador, en el sentido latouriano: en el acto de 'contactar a alguien' estos dispositivos permiten que pasen o no cosas, modificando las intenciones de su uso, redefiniendo las relaciones, propiciando así efectos de normalización, control social y resistencia. Dichos procesos reaccionan mutuamente: el funcionamiento del poder alimenta la resistencia y viceversa.


Mobile phones are an inclusive technology immersed in social network, whose associated practices participate forming the common subject. Nowadays, they are part of social control, normalization and resistance. These mechanisms have not been studied enough, and explaining them is the aim of this paper. Using concepts like power, tactics, strategies, and performativity, we will explain social control and then account for our aim. For gathering data, discussion groups were used and the analytical approach was thick description. Results indicate that mobile phones act as mediators, in a Bruno Latour sense. It means that in contacting someone those devices allow to happen, or not, different things, for instance, they modify their original intended functions by redefining relationships, and, in turn, favoring normalization, social control, and resistance. These processes produce a mutual reaction: the operation of power feeds resistance, and vice versa.


Os celulares são uma tecnologia constitutiva e inclusiva das relações sociais. Suas práticas associadas participam na formação do sujeito comum em nossos dias por meio do controle social, da normalização e da resistência, mecanismos que não foram suficientemente abordados, os quais pretendemos dar conta com este trabalho. A partir dos conceitos de poder e resistência, performatividade, táticas e estratégias, analisaremos a noção de controle social para dar conta deste objetivo. Foram utilizados grupos de discussão e descrição densa para a análise. Os resultados indicam que o celular atua como mediador, no sentido latouriano: no ato de contatar alguém esses dispositivos permitem que passem ou não coisas, modificando as intenções de seu uso, redefinindo as relações e propiciando, assim, efeitos de normalização, controle social e resistência. Tais processos reagem mutuamente: o funcionamento do poder alimenta a resistência e vice-versa.

SELEÇÃO DE REFERÊNCIAS
DETALHE DA PESQUISA