RESUMO
A glicose é a principal fonte de energia intracelular e o carboidrato de escolha para administraçäo parenteral. Ainda que sob a forma de glicogênio ela seja armazenada na vida intra-uterina, no fígado e no músculo, com reserva proporcionalmente maior que no adulto, a sua demanda na vida pós-natal é grande a ponto de gerar episódios de hipoglicemia quando näo ofertada por via enteral ou parenteral nas primeiras horas de vida, especialmente no pré-termo e baixo peso. As necessidades orgânicas e a capacidade de metabolizaçäo da glicose variam com a idade gestacional, pós-natal, estado nutricional e situaçöes patológicas. Uma monitorizaçäo clínica e laboratorial é necessária na dependência dessas respostas metabólicas. Existe uma relaçäo protéico-energética que corresponde a uma melhor síntese protéica e consequente anabolismo. Obedecendo a esses princípios básicos, certamente alcançaremos um melhor estado nutricional e com isso uma resposta satisfatória na recuperaçäo de outros estados mórbidos, permitindo também que mais rapidamente o recém-nascido seja devolvido ao seio materno
Assuntos
Gravidez , Recém-Nascido , Humanos , Feminino , Carboidratos/uso terapêutico , Nutrição Parenteral , Estado NutricionalRESUMO
Lipídios säo elementos essenciais na dieta humana e, portanto, devem ser usados de maneira rotineira, durante o curso de nutriçäo parenteral. As emulsöes de lipídios contêm ácidos graxos essenciais, alta densidade calórica e baixa osmolaridade, o que permite o uso desses produtos por via parenteral periférica. No recém-nascido, recebendo nutriçäo parenteral, os lipídios devem ser prescritos na dose máxima de 3g/kg PC/dia. As calorias devem corresponder às providas por carboidratos. Os mecanismos de metabolizaçäo das gorduras estäo diminuídos em recém-nascidos prematuros e pequenos para a idade gestacional. Nestes recém-nascidos e em casos de icterícia, insuficiência respiratória e, possivelmente em casos de infecçäo, o uso de emulsäo de lipídios, em doses maiores que 2g/kg PC/dia, deve ser monitorizado com determinaçöes séricas de triglicerídios e de ácidos graxos livres. Métodos, usando-se a microtécnica, facilitam o uso prático dessas determinaçöes em recém-nascidos e devem ser postos ao alcance de médicos especialistas em terapia intensiva neonatal
Assuntos
Recém-Nascido , Humanos , Gorduras na Dieta/metabolismo , Emulsões Gordurosas Intravenosas , Nutrição ParenteralRESUMO
A experiência clínica adquirida nos últimos anos com o uso da nutriçäo parenteral propiciou a reformulaçäo e a produçäo de misturas de aminoácidos propícias para recém-nascidos a termo e para lactentes. No entanto, para recém-nascidos prematuros, que têm características nutricionais próprias, há a necessidade de uma mistura especial e específica de aminoácidos - tanto em qualidade como em quantidade - que seja mais adequada para este tipo de paciente