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Intervalo de ano
1.
Arq. neuropsiquiatr ; Arq. neuropsiquiatr;70(5): 348-351, May 2012. tab
Artigo em Inglês | LILACS | ID: lil-622573

RESUMO

OBJECTIVE: To verify the frequency of self-reported medical conditions and pain areas in orofacial pain patients, comparing them with patients from the routine dental care. METHODS: Data were collected from archives of the Orofacial Pain Clinic (Group A, n=319) and of the routine dental care clinics (Group B, n=84) at Faculdade de Odontologia de Araraquara, São Paulo, in Brazil. All individuals answered a standardized clinical questionnaire and completed a body map indicating their pain areas. RESULTS: The Mann-Whitney's test demonstrated that Group A presented a higher mean number of medical reports than Group B (p=0.004). In both groups, Pearson's correlation test showed that the highest frequencies of medical conditions were positively correlated to highest frequencies of painful areas (0.478, p=0.001 and 0.246, p=0.000, respectively). CONCLUSIONS: Group A tended to report more medical conditions and there was a positive correlation between the number of medical conditions and the one of pain areas for both groups.


OBJETIVO: Verificar a frequência de problemas médicos autorrelatados e a frequência de áreas de dor no corpo em pacientes com dor orofacial, comparando-os a pacientes submetidos a tratamento odontológico de rotina. MÉTODOS: Os dados foram coletados dos arquivos da Clínica de Dor Orofacial (Grupo A, n=319) e de clínicas de tratamento odontológico rotineiro (Grupo B, n=84) da Faculdade de Odontologia de Araraquara, São Paulo, Brasil. Os indivíduos responderam a questionários e preencheram um mapa corporal indicando os locais de dor. RESULTADOS: O teste de Mann-Whitney demonstrou que o Grupo A apresentou uma média de relatos de problemas médicos superior ao Grupo B (p=0,004). Para ambos os grupos, o teste de correlação de Pearson demonstrou correlação positiva entre os problemas médicos e a frequência de áreas dolorosas (respectivamente, 0,478, p=0,001 e 0,246, p=0,000). CONCLUSÕES: O Grupo A relatou maior número de problemas médicos e houve correlação positiva entre a frequência desses problemas e a de áreas de dor para ambos os grupos.


Assuntos
Adulto , Idoso , Feminino , Humanos , Masculino , Pessoa de Meia-Idade , Adulto Jovem , Dor Facial/psicologia , Medição da Dor , Autorrelato , Assistência Odontológica , Clínicas de Dor , Inquéritos e Questionários
2.
Rev. dor ; 13(1): 9-13, jan.-mar. 2012. graf, tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-624924

RESUMO

JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: Identificar as queixas dolorosas dos pacientes é essencial para determinar diagnósticos e intervenções terapêuticas adequadas em dor orofacial (DOF). Assim, o objetivo deste estudo foi verificar a frequência das queixas de dor relatadas comparando-as àquelas marcadas pelos pacientes em mapas de dor. MÉTODO: Os dados foram coletados dos prontuários de 532 pacientes da Clínica de Dor Orofacial da Faculdade de Odontologia de Araraquara. Os indivíduos responderam a um questionário informando suas queixas de dor e completaram um mapa corporal indicando as áreas dolorosas. A frequência dos relatos foi comparada à frequência dos locais identificados nos mapas. Foram consideradas nove regiões anatômicas: cabeça, face, pescoço, ombros, braços, tórax, abdômen, costas e pernas. Também foram calculados sensibilidade, especificidade e valores kappa comparando os relatos de dor aos mapas, os últimos considerados padrão-ouro. RESULTADOS: A média etária da amostra foi de 33,5 ± 13,8 anos, 33,9 ± 13,9 anos para as mulheres e 31,7 ± 13,1 anos para os homens. Foi observada maior prevalência de dor entre as mulheres. Em ambos os gêneros, as regiões com mais queixas de dor estavam localizadas na parte superior do corpo e uma diferença significativa entre os relatos de dor e os desenhos de dor foi observada para as regiões abaixo do pescoço. Os mapas de dor corporal demonstraram superioridade sobre os relatos de dor na identificação das queixas dolorosas durante a anamnese. CONCLUSÃO: O relato da queixa principal não foi um método eficiente para conhecer todas as queixas dolorosas, pois os mapas corporais evidenciaram a presença de dores adicionais em pacientes com DOF.


BACKGROUND AND OBJECTIVES: Assessing patients´ pain complaints is essential for determining adequate diagnosis and therapeutic interventions in orofacial pain (OFP). Thus, the aim of this study was to verify the frequency of reported pain complaints compared to those marked on patients´ body pain maps. METHOD: Data was collected from the Orofacial Pain Clinic archives (532 patients) of Araraquara Dental School. All individuals answered a standardized clinical questionnaire to report their chief complaints and completed a body map indicating their pain areas. The frequency of reported pain complaints was compared to the frequency of painful sites identified on body maps. Nine anatomic regions were considered: head, face, neck, shoulders, arms, chest, abdomen, back, and legs. In addition, sensitivity, specificity and kappa values were calculated comparing the pain reports to body pain drawings, the latter being considered as gold standard. RESULTS: The mean age of total sample was 33.5 ± 13.8 years, 33.9 ± 13.9 years for women and 31.7 ± 13.1 years for men. Higher prevalence of pain was observed among female patients. Overall, the regions of greater pain reports were located in the upper body areas, both for women and men. A significant difference between the pain reports and the pain drawings was observed for the body regions below the neck, in both genders. The body pain maps demonstrated superiority against pain reports in assessing patients´ painful complaints during the anamnesis. CONCLUSION: Pain reports were not an efficient method for diagnosing all patient´s painful complaints, because body pain maps evidentiated additional pain complaints in OFP patients.


Assuntos
Desenho , Dor Facial , Dor , Articulação Temporomandibular
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