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1.
Arq. bras. cardiol ; 97(4): 331-337, out. 2011. ilus, tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-606429

RESUMO

FUNDAMENTO: Há poucos dados sobre análises da prevalência e da influência de características psicológicas adversas no prognóstico dos indivíduos submetidos a intervenções coronárias percutâneas. Nenhum estudo abordou essa questão no Brasil. OBJETIVO: Investigar a prevalência de depressão, ansiedade, estresse psicológico e personalidade tipo D, bem como sua associação com eventos cardiovasculares em pacientes submetidos à intervenção coronária percutânea (ICP). MÉTODOS: As características psicológicas foram avaliadas por escalas: inventário de depressão de Beck (IDB), inventário de ansiedade de Beck (IAB), inventário de sintomas de estresse de Lipp para adultos (ISSL) e escala de personalidade tipo D. A meta do estudo foi a ocorrência de eventos cardiovasculares maiores em um seguimento de um ano. RESULTADOS: Durante março e maio de 2006, 137 pacientes foram incluídos. A personalidade tipo D foi identificada em 34 por cento dos casos; 29 por cento apresentaram ansiedade, 25 por cento apresentaram depressão, e 70 por cento dos pacientes apresentaram estresse. Em relação à frequência de características psicológicas de acordo com a ocorrência de eventos cardiovasculares adversos maiores, não houve diferença estatística entre os dois grupos de pacientes no que se refere à depressão (29 por cento vs. 26 por cento p = 0,8), ansiedade (33 por cento vs. 23 por cento p = 0,3), estresse (76 por cento vs. 65 por cento p = 0,3) e personalidade tipo D (33 por cento vs. 32 por cento p = 0,9). No entanto, encontrou-se um escore de afetividade negativa significativamente maior no grupo de pacientes que apresentaram eventos (13,9 vs. 9,8 p = 0,01). CONCLUSÃO: Em pacientes submetidos à intervenção coronária percutânea, a prevalência de efeitos adversos psicológicos característicos foi alta. Eventos adversos cardiovasculares maiores em um ano foram associados à afetividade negativa basal, mas não a outras características psicológicas estudadas.


BACKGROUND: There is few data evaluating the prevalence and influence of adverse psychological characteristics on the prognosis of individuals submitted to percutaneous coronary interventions. No study has addressed this issue in Brazil. OBJECTIVE: To investigate the prevalence of depression, anxiety, psychological stress, and Type D personality and its association with cardiovascular events in patients undergoing percutaneous coronary interventions. METHODS: Psychological characteristics were evaluated by scales: Beck Depression Inventory, Beck Anxiety Inventory, Lipp Inventory for Stress Symptoms for Adults and Type D Personality Scale. The end-point of this study was the occurrence of major cardiovascular events in one-year follow-up. RESULTS: During March and May 2006, 137 patients were included. Type D personality was identified in 34 percent of the cases, 29 percent presented anxiety, 25 percent presented depression and 70 percent of the patients presented stress. In relation to the frequency of psychological characteristics according to the occurrence of major adverse cardiovascular events, there was no statistical difference between both groups of patients regarding depression (29 percent vs. 26 percent p = 0.8), anxiety (33 percent vs. 23 percent p = 0.3), stress (76 percent vs. 65 percent p = 0.3), and Type D personality (33 percent vs. 32 percent p = 0.9). However, the negative affectivity score was significantly higher in the group of patients presenting events (13.9 vs. 9.8 p = 0.01). CONCLUSION: In patients submitted to percutaneous coronary interventions, the prevalence of adverse psychological characteristics was high. One-year major cardiovascular adverse events were associated with baseline negative affectivity, but not with the other psychological characteristics studied.


Assuntos
Feminino , Humanos , Masculino , Pessoa de Meia-Idade , Angioplastia Coronária com Balão/psicologia , Ansiedade/epidemiologia , Doenças Cardiovasculares/psicologia , Depressão/epidemiologia , Personalidade , Estresse Psicológico/epidemiologia , Angioplastia Coronária com Balão/efeitos adversos , Brasil/epidemiologia , Doenças Cardiovasculares/etiologia , Métodos Epidemiológicos
2.
RBM rev. bras. med ; 46(6): 240-8, jun. 1989. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-76695

RESUMO

Com o objetivo de avaliar aspectos relativos a ansiedade/depressäo em pacientes sob tratamento anti-hipertensivo, foram acompanhados 28 pacientes portadores de HAS leve-a-moderada por 20 semanas. O estudo foi simples-cego (parte médica) e duplo-cego (parte psicométrica). Durante quatro semanas, os pacientes ficavam sem medicaçäo anti-hipertensiva, sob uso de placebo, após o que, eram alocados de forma aleatória a receber maleato de analapril 10 a 30 mg ao dia ou propranolol 80 a 320 mg ao dia. Eram realizados exames complementares: bioquímica sérica (sódio, potássio, glicemia creatinina, lipídios), hemograma e exame comum de urina ao final do período placebo e ao final da semana 20. Avaliaçäo psicométrica era feita através de entrevista pessoal, aplicaçäo do inventário MMPI e STAI ao final da fase placebo e ao final do tratamento ativo. Os dados foram submetidos a análise estatística. Os agentes foram efetivos para o controle da pressäo arterial (grupo enalapril: PAS supina reduziu-se de 159 ñ 12 para 137 ñ 9 mmHg - p < 0,05; e PAD supina de 100 ñ 3 para 80 ñ 4 mmHg - p < 0,001 e grupo propranolol: PAS supina reduziu-se de 171 ñ 16 para 136 ñ 7 mmHg - p < 0,001 e PAD supina de 103 ñ 4 para 82 ñ 3 mmHg - p < 0,001). Efeitos adversos foram observados (um no grupo enalapril e quatro no grupo propranolol) tendo sido todos leves e transitórios, sem necessidade de interrupçäo do tratamento. Quanto a parte psicométrica, o grupo propranolol mostrou aumento significativo e dos escores de depressäo enquanto o grupo enalapril apresentou reduçäo importante da ansiedade avaliada através do STAI e MMPI (P = 0,07). Os autores concluem que: 1) ambos os agentes foram eficazes para o controle da pressäo arterial; 2) o propranolol näo deve ser usado em pacientes depressivos, e pode estar implicado na piora do bem-estar de alguns pacientes; 3) o efeito ansiolítico observado no grupo enalapril precisa ser melhor avaliado


Assuntos
Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Humanos , Masculino , Feminino , Ansiedade/complicações , Depressão/complicações , Enalapril/uso terapêutico , Hipertensão/tratamento farmacológico , Propranolol/uso terapêutico , Ensaios Clínicos como Assunto , Método Duplo-Cego , Seguimentos , Hipertensão/etiologia , Placebos/uso terapêutico , Pressão Arterial
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