Your browser doesn't support javascript.
loading
Mostrar: 20 | 50 | 100
Resultados 1 - 2 de 2
Filtrar
Adicionar filtros








Intervalo de ano
1.
Salvador; s.n; 2011. 104 p.
Tese em Português | LILACS | ID: lil-618627

RESUMO

A malária é uma das mais importantes infecções parasitárias de seres humanos devido à alta morbidade e mortalidade atribuídas a esta doença, que constitui uma ameaça para mais de dois bilhões de pessoas vivendo nas áreas de alta incidência. O Plasmodium falciparum, um dos agentes causadores da malária, apresenta alta capacidade de adaptação por mutação e pode ser resistente a vários tipos de drogas antimaláricas já disponíveis, como a cloroquina, o que torna importante a busca de novos antimaláricos. A região do semi-árido brasileiro abrange cerca de 11,5% do território nacional, e possui o bioma menos estudado em relação à flora e fauna, e um dos que tem sofrido maior degradação pelo uso desordenado e predatório nos últimos 400 anos. Tendo em vista o potencial farmacológico dos produtos naturais, o objetivo desse trabalho foi avaliar a atividade antimalárica de substâncias puras extraídas de espécies vegetais nativas ou endêmicas do semi-árido brasileiro e derivados sintéticos. A partir de uma biblioteca de 160 substâncias triadas para atividade antimalárica, foram selecionadas duas classes de compostos para avaliações in vitro e in vivo: o ácido betulínico e derivados, bem como o lapachol e derivados. Foi selecionada ainda uma terceira classe de moléculas, as fisalinas, utilizando o método do Similarity Ensemble Approach (SEA), que previu a ação antimalárica dessas substâncias. Dentre os derivados do ácido betulínico testados, o acetato do ácido betulínico apresentou a maior potência farmacológica in vitro quando comparado com os outros derivados, e foi ativo in vivo. A atividade antimalárica das fisalinas foi confirmada em ensaios in vitro. Ao serem analisadas in vivo, as fisalinas F e D apresentaram resultados opostos (exacerbação e proteção contra a infecção, respectivamente), possivelmente devido à atividade imunossupressora da fisalina F e ausente na fisalina D. A análise do lapachol e seus derivados iniciou-se através de estudos in silico por Quantitative Structure-Activity Relationship (QSAR), que indicaram ser o isolacet o derivado com maior atividade, o que foi confirmado por ensaios in vitro. A atividade antimalárica do isolacet foi confirmada in vivo, sendo ainda realizados estudos de Docking desta molécula com a falcipaína 2 de P. falciparum, que indicaram ser esta cisteíno-protease um possível alvo do isolacet. Nossos resultados indicam o potencial antimalárico de compostos isolados a partir de plantas do semi-árido e demonstram a importância da associação de várias abordagens para entendimento dos mecanismos de ação de moléculas com atividade farmacológica.


Assuntos
Humanos , Malária/parasitologia , Plasmodium falciparum/patogenicidade , Vacinas Antimaláricas/uso terapêutico
2.
Salvador; s.n; 2005. 82 p. graf.
Tese em Português | LILACS | ID: lil-417259

RESUMO

[INTRODUÇÃO] A pele dos anfíbios exibe um verdadeiro arsenal de compostos químicos naturais, com diversificadas atividades biológicas. Esses compostos fazem parte de um complexo sistema de defesa passiva dos anfíbios contra substâncias prejudiciais com as quais eles têm contato nos seus habitats. O semi-árido brasileiro abrange cerca de aproximadamente 11,5 por cento do território nacional, incluindo oito estados da região nordeste e dois da sudeste. O objetivo do trabalho foi investigar a atividade imunomoduladora dos extratos preparados de peles (EP) e glândulas (EG) de espécies de anuros nativos ou endêmicos da região do semi-árido brasileiro. [MÉTODOS] Extratos aquosos foram obtidos a partir da homogeneização da pele dos anuros. (espécies Hyla crepitans, Hyla albopunctata, Hyla spn, Leptodactylus ocellatus, Bufo rubescens, Ceratophrys joazeirensis, Hyla spn2 e Bufo Jimi) em PSB. Para a avaliação da inibição da produção de NO, nós utilizamos células da linhagem J774 (monócitos) que foram cultivadas na presença de IFN – y, LPS e os extratos (EP e EG). Visando a avaliação da possível capacidade dos extratos em modularem a atividade de macrófagos na produção de NO e de interferir na proliferação de linfócitos, realizamos dosagem de nitrito através do método de Griess e o cultivo de esplenócitos de camundongos BALB/c estimulados com concanavalina A na presença dos extratos de anuros em concentrações atoxas, respectivamnete. A inibição da linfoproliferação foi determinada pela incorporação de 3H-timidina. [RESULTADOS] Dos oito extratos analisados, três tiveram atividade inibitória superior a 50 por cento da proliferação de esplenócitos estimulados e apenas um extrato na inibição da produção de NO. Um desses extratos (preparado a partir da pele de Bufo rubescens) apresentou atividade inibitória de 100 por cento. Identificamos uma molécula ativa neste extrato, com atividade supressora, que é termo-estável e está presente numa fração de peso molecular menor que 10kDa. [CONCLUSÃO] Nosso trabalho demonstra que espécies de anuros são uma potencial fonte de moléculas com atividade imunomoduladora. Estudos para isolar e caracterizar a molécula ativa da pele de Bufo rubescens estão sendo realizados


Assuntos
Animais , Anuros , Glândula Parótida , Pele , Adjuvantes Imunológicos
SELEÇÃO DE REFERÊNCIAS
DETALHE DA PESQUISA