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Rev. bras. educ. espec ; 24(2): 277-292, abr.-jun. 2018.
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-958532

RESUMO

RESUMO: Desde 2005, a presença de Tradutores e Intérpretes de Libras tornou-se obrigatória nos espaços escolares que possuem alunos surdos matriculados. No entanto, até hoje, esse cargo não foi criado pelo estado de São Paulo e essa função tem sido exercida pelo então denominado Professor Interlocutor (PI). Este artigo descreve uma pesquisa documental que teve como objetivo analisar as Resoluções da Secretaria Estadual de Educação de São Paulo relativas à formação e à contratação desse profissional. Os resultados permitem afirmar que os dispositivos legais estaduais demonstram desconhecimento sobre a complexidade que envolve as atividades do PIs e, como consequência, mantém-se omissa às especificidades linguísticas, culturais e educacionais dos surdos, excluindo-os, dessa forma, do acesso à educação.


ABSTRACT: Since 2005, the presence of Brazilian Sign Language Translators and Interpreters has become compulsory in school spaces where deaf students are enrolled. However, until now, this post has not been created by the State of São Paulo and this job position has been fulfilled by the so called Interlocutor Teacher (IT). This paper describes a documentary research, whose objective was to analyze the Resolutions of the State Department for Education of São Paulo regarding the education and hiring of this professional. The results allow us to affirm that the state legal provisions demonstrate a lack of knowledge about the complexity involved in the activity of ITs, and, as a consequence, it remains silent to the linguistic, cultural and educational specificities of the deaf students, excluding them from access to education.

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