RESUMO
O presente estudo objetiva analisar a regeneraçäo histológica do tecido esplênico autotransplantado em uma bolsa criada a partir do omento gastrocólico em ratos. Foram utilizados 48 ratos da linhagem Wistar, adultos, machos, pesando entre 160 e 210g. O procedimento constou de duas etapas: inicialmente realizou-se a esplenectomia total, seccionou-se transversalmente o braço em 4 pedaços; em segundo lugar realizou-se o autotransplante de duas fatias retiradas da porçäo média do baço com 3-5mm de espessura em uma bolsa de omento. Os animais foram, a partir deste procedimento comum, divididos em 4 grupos, contendo 12 animais cada grupo, e avaliados após 7,14, 21 e 28 dias. Os tecidos esplênicos autotransplantados foram recuperados após este período e encaminhados à análise histopatológica. Os fragmentos esplênicos retirados no 7§ dia demonstraram uma necrose tecidual envolvendo os 2/3 centrais com início de regeneraçäo no 1/3 perifárico e com presença de macrófagos. Ao 14§ dia, a avaliaçäo histológica mostrava necrose no 1/3 central do tecido esplênico autotransplantado, com desenvolvimento inicial da polpa vermelha, sinusóides, cápsula e trabéculas. O tecido esplênico autotransplantado recuperado no 21§ dia apresentou-se bem desenvolvido à análise microscópica, com suprimento vascular evidente, polpa vermelha definida e folículos linfóides presentes. A análise histológica no 28§ dia, o tecido esplênico autotransplantado apresentou-se com uma regeneraçäo completa, podendo ser comaprado ao baço normal. O presente estudo demonstra que fragmentos de baço autotransplantados em uma bolsa de omento, em ratos, regeneram-se completamente em um período de 28 dias
Assuntos
Animais , Masculino , Ratos , Baço/fisiologia , Regeneração/fisiologia , Baço/transplante , Omento , Ratos Wistar , Esplenectomia , Fatores de Tempo , Transplante Autólogo/patologiaRESUMO
Os autores apresentam um caso de torçäo primária de grande epíploo. O quadro clínico-laboratorial sugeriu apendicite aguda em todos os aspectos. Eles comentam sua incidência e a dificuldade diagnóstica no pré-operatório.