Your browser doesn't support javascript.
loading
Mostrar: 20 | 50 | 100
Resultados 1 - 7 de 7
Filtrar
Adicionar filtros








Intervalo de ano
3.
Rev. psiquiatr. Rio Gd. Sul ; 29(2): 233-238, maio-ago. 2007.
Artigo em Inglês, Português | LILACS | ID: lil-470875

RESUMO

A etiologia do sintoma psicossomático continua indefinida, apesar de inúmeros estudos de ciências afins. Apresento a hipótese de que este só se desenvolve em paciente portador de personalidade autista como predisposição, isto é, que tenha barreiras autistas - apego às "formas autistas" e aos "objetos autistas" - em resposta a um trauma no período fetal ou do nascimento, que promova sensação de descontinuidade física. Essas formas e objetos são elementos do próprio corpo, como a saliva, a língua, os dedos e as mãos em contato com suas próprias superfícies sensórias, mais a pele. A soma do registro dessas sensações pela memória implícita incipiente ou em desenvolvimento funciona como um ego biológico sem sujeito cognitivamente interpretante. O paciente portador de personalidade autista, diante de um novo trauma com a mesma sensação de morte, retira-se para o estado de homeostase autista, como se já soubesse o caminho, e aí fica hospedado. Dessa forma, seu corpo se converte em uma "mãe suficientemente boa", conforme conceituada por Winnicott. O sintoma psicossomático é uma representação das defesas biológicas e não um representante de conflitos que têm como base elementos sexuais ou destrutivos reprimidos. Inclui a angústia de morte, de deixar de existir. Os fenômenos psicossomáticos escondem, paradoxalmente, uma luta pela vida e, especialmente, pela sobrevivência psíquica do paciente, segundo MacDougall.


Etiology of psychosomatic symptoms remains unclear, in spite of many studies by similar sciences. I present the hypothesis that the patient needs to have an autistic personality as predisposition, i.e., he needs to have autistic barriers - attachment to "autistic forms" and to "autistic objects" - in response to a fetal or postpartum trauma that produces a feeling of physical discontinuity. These forms and objects are elements of the body itself, such as saliva, fingers, tongue, and hands in contact with its own sensory surfaces, especially the skin. The sum of these registers by incipient or developing implicit memory works as a biological ego without a cognitively interpreting subject. The patient with an autistic personality withdraws to the autistic homeostatic state when there is a trauma with an instinctive notion of death, as if he already knew the way and remains in suspension there. Thus, the body becomes a "good enough mother," as quoted by Winnicott. Psychosomatic symptoms are a representation of biological defenses, and not a representative of conflicts based on repressed sexual or destructive elements. It includes death anxiety, of no longer existing. Psychosomatic symptoms paradoxically hide a fight to live and especially to the patient's psychic survival, according to MacDougall.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Transtornos Psicofisiológicos/complicações , Transtornos Psicofisiológicos/diagnóstico , Transtornos Psicofisiológicos/etiologia , Transtornos Psicofisiológicos/psicologia , Percepção/fisiologia , Transtornos da Personalidade/complicações , Transtornos da Personalidade/diagnóstico , Transtornos da Personalidade/terapia
4.
Rev. méd. Minas Gerais ; 17(1/2): 27-33, jan.-jun. 2007.
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-556270

RESUMO

Introdução e objetivo: o entendimento do paciente poliqueixoso requer o entendimento do trauma, estresse e o retraimento autístico. Este trabalho busca avaliar os vários fatores que influenciam as queixas clínicas. Metodologia: são apresentados casos clínicos típicos para auxiliar a avaliação do poliqueixoso que é portador de transtorno do estresse pós-traumático (TEPT) e costuma ser de difícil manejo clínico, pela diversidade e antagonismo da sua sintomatologia. É, comumente, objetos de exames complementares invasivos pelo médico especialista com o fim de excluir ou encontrar uma etiologia orgânica para seus sintomas. O autor não concorda com essa prática clínica habitual porque o paciente já está traumatizado e porque esse procedimento médico pode prejudicar a importância do elemento afetivo presente em sua relação pessoal com o paciente. Resultados: o elemento afetivo é o mais importante quesito terapêutico para a psicoterapia psicanalítica do que a psicoterapia cognitiva ou a comportamental, porque o enfatiza. Conclusão: para familiarizar o médico especialista com esse elemento afetivo e seu manejo clínico, recomenda-se os cursos tipo grupo Balint, assim como estudo teórico TEPT.


Assuntos
Humanos , Feminino , Pessoa de Meia-Idade , Ferimentos e Lesões/psicologia , Transtornos de Estresse Pós-Traumáticos/etiologia , Transtornos de Estresse Pós-Traumáticos/diagnóstico , Transtornos de Estresse Pós-Traumáticos/epidemiologia
5.
Rev. bras. psicanál ; 35(3): 483-493, 2001.
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-349189

RESUMO

O autor utiliza material clínico seu, para ilustrar o desenvolvimento de recentes teorias psicanalíticas. O trabalho está baseado em quatro eixos teóricos, que se articulam dialeticamente: o desenvolvimento emocional primitivo, a transferência-contratransferência e a intersubjetividade, a neuropsicanálise e a aplicação clínica


Assuntos
Humanos , Masculino , Adulto , Teoria Freudiana , Psicanálise/tendências , Teoria Psicanalítica , Terapia Psicanalítica
6.
An. Fac. Med. Univ. Fed. Minas Gerais ; 34(2): 164-76, jul.-dez. 1985.
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-27818

RESUMO

O autor faz uma breve introduçäo da história da Psicanálise que, desde seu início, objetivou o tratamento e a cura das desordens mentais. Faz uma exposiçäo dos conceitos clássicos sobre a teoria e a técnica psicanalítica e dá sua posiçäo em relaçäo a eles, conseqüência dos anos de formaçäo psicanalítica. Apresenta material clínico para ilustrar sua posiçäo e destacar alguns critérios de cura que lhe parecem importantes entre outros citados na literatura


Assuntos
Psicanálise , Teoria Psicanalítica
7.
An. Fac. Med. Univ. Fed. Minas Gerais ; 34(1): 59-64, jan.-jun. 1985.
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-33395

RESUMO

Procura-se diferenciar Psicoterapia e Psicanálise e entende-se que as diferenças existentes se referem à formaçäo do psicanalista e do psicoterapeuta e que também existem pontos de concordância no trabalho de ambos


Assuntos
Psicanálise , Psicoterapia
SELEÇÃO DE REFERÊNCIAS
DETALHE DA PESQUISA