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1.
Saúde Soc ; 26(1): 40-50, jan.-mar. 2017.
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-962500

RESUMO

Resumo Bem Viver (BV) é tema intrigante quando se distancia da chamada sociedade de consumo. Diante do fenômeno das mudanças climáticas, não faz sentido discutir BV subjetivamente, sem correlacioná-lo ao significado de bem comum. O objetivo é dialogar sobre o tema do BV, relevando o interesse das gerações futuras, a partir da relação dialética entre subjetividade e bem comum e da complementaridade entre a dinâmica entre ser humano e natureza. Trata-se de um ensaio. A discussão remete à visão ecocêntrica, em que sugere que o sistema social está interconectado ao ecológico, sobretudo na ocasião em que se considera a produção do BV para gerações futuras. O BV, mais do que condição material, socioeducacional e de saúde, é estado particular de felicidade, no qual vigoram padrões culturais distintos. Não se nega abstrair a lógica econômica - na qual o sujeito calcula consequências individuais, mas releva territorialmente o bem comum -, e não é ela hegemônica ou mesmo determinante nos processos de produção e reprodução humana, dos quais resulta o sujeito esvaziado. Por fim, o BV não pode ficar relegado a conquistas de outras gerações ou ainda a um modo de vida "cool", desresponsabilizado e descontextualizado em relação a gerações futuras. Subjetividade e bem comum podem se reconciliar no plano de uma esfera societária que não seja reduzida a mero cálculo e em que o ser humano não deponha, nem ao outro (política) nem a si (psique), na produção de caminho ecossocioeconômico, o que constitui uma vida humana associada que não relegue sistemicamente o seu próprio processo de socialização.


Abstract Good Living (GL) is an intriguing theme when apart from the consumer society. It is purposeless to discuss GL subjectively in the face of climate change, without associating it with the meaning of common good. The aim is to discuss GL, taking the interest of future generations into account, from the dialectic relationship between subjectivity and common good and the complementarity between human beings and nature. This is an essay. The discussion refers to the ecocentric perspective, which suggests that the social system is interconnected with the ecological system, especially when one considers the creation of GL for future generations. GL, more than just material, health and socio-educational conditions, is a particular state of happiness, in which different cultural patterns prevail. One does not deny abstracting economic logic - in which the subject calculates individual consequences, but territorially ignores the common good - and it does not prevail over or even determine production processes and human reproduction, from which arises the emptied subject. Finally, GL cannot be relegated to achievements of other generations, or else to a "cool" way of life, without responsibilities and decontextualized from future generations. Subjectivity and common good can be reconciled in a societal dimension that is not reduced to mere calculation and where human beings do not put aside, nor to others (politics) nor to themselves (psyche), in the production of the eco-socio-economical path, what makes an associated human life that does not systemically relegate its own process of socialization.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Qualidade de Vida , Saúde Ambiental , Promoção da Saúde
2.
Saúde Soc ; 21(supl.3): 128-143, out.-dez. 2012. ilus, tab
Artigo em Português | LILACS, SES-SP | ID: lil-668889

RESUMO

Este artigo insere-se nos estudos de gestão ambiental municipal. Tem por objetivo elaborar e detalhar uma proposta de metodologia de avaliação de processo de gestão ambiental, avaliação estratégica contínua, aplicada a processos participativos. Trata-se de um registro de uma experiência realizada no município de Santo André (SP) que resultou em metodologia de avaliação. A finalidade desta experiência foi desenvolver um instrumento que favorecesse o feedback aos formuladores e tomadores de decisão sobre as suas políticas, propiciando um processo de melhoria contínua. Não obstante os avanços na formulação de políticas públicas ambientais, observa-se ainda lacunas nas práticas de monitoramento e avaliação de sua implementação, gerando obstáculos à efetivação de seus objetivos.


This paper, part of studies on environmental management, aims at elaborating in detail a proposal of strategic assessment methodology applied to participative processes. It registers an experience which happened in the city of Santo André – SP.. Its objective was to develop an instrument to favor feedback to policy and decision makers about their policies, promoting a process of continuous improvement. In spite of the advances in the formulation of environmental public policies, gaps can still be observed in the evaluation of their implementation, which hinders the completion of its objectives.


Assuntos
Gestão Ambiental , Desenvolvimento Ecológico , Estratégias de Saúde Locais , Formulação de Políticas , Governo Local , Indicadores Ambientais , Participação da Comunidade , Política Ambiental
3.
Rev. adm. pública ; 40(3): 411-425, maio-jun. 2006.
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-442032

RESUMO

Caminha-se para a superação de um modelo de desenvolvimento que pode ser representado pela máxima: privatizam-se os lucros de curto e de médio prazos e socializam-se os prejuízos de longo prazo. Esse tipo de desenvolvimento tem sido apontado como economicamente insustentável a longo prazo até para a minoria da população mundial que dele se beneficia. Este artigo analisa processos de tomada de decisão organizacional que tentam superar o modelo de racionalidade utilitarista econômica e incorporar outros modos de racionalidade, buscando promover o ecodesenvolvimento. Fez-se um estudo exploratório de experiências que desenvolveram projetos que dizem promover o turismo sustentável e a responsabilidade social empresarial. As experiências analisadas, mesmo se ainda houve dúvidas da existência de mais equívocos do que êxitos, possuem elementos que incorporam os conceitos de turismo sustentável e de responsabilidade social empresarial. Mesmo porque, em um período de mudanças paradigmáticas como o atual, se a análise de novas experiências for muito criteriosa, corre-se o risco de inibir elementos de onde possam emergir novos conceitos que ainda estão em construção.


Assuntos
Desenvolvimento Ecológico , Economia , Responsabilidade Social , Desenvolvimento Sustentável
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